quarta-feira, 30 de abril de 2008

Nova Chance

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens,
uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrario do pai,
não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que ele mais gostava era de festas,
estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao
seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo
se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia o velho pai, já avançado na idade,
disse aos seus empregados para construírem um pequeno
celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca,
e junto a ela, uma placa com os dizeres:
"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse:
" - Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir,
você tomará conta de tudo o que e meu, e sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e
irá gastar todo dinheiro com seus amigos,
irá vender os animais e os bens para se sustentar,
e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.
E quando você não tiver mais nada,
vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.
"É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você,
e quero que você me prometa que se acontecer o que
eu disse, você se enforcará nela.
"O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai,
prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo,
mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens,
perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que
havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
* - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos,
mas agora é tarde, é tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro,
era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando,
viu a forca e a placa empoeirada e disse:
* - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo,
mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele,
vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:
* - Ah , se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta,
mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente,
o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas,
diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
* Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito.Seu pai.
* E você , está buscando uma nova chance .
Profetize sobre o seu caminho se este se tornou um
"vale de ossos secos" (Ez 37:1,9) e clame ao Espírito do Senhor para que
venha dos quatro ventos Seu sopro e confie,
pois a benção já é sua e onde havia morte haverá Vida ,
Vitória e Alegria em Nome de JESUS .
* Essa é a sua nova chance também ,
pois o Senhor te Ama muito , muito , muito.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A VISÃO DO CRENTE VERDADEIRO

A visão do crente verdadeiro é levar a outros a mensagem do evangelho,
suas características não são externas,
mas do coração, tudo que faz em prol do evangelho.
Faz com muito amor, e quer ver resultados positivos, e mais,
o verdadeiro crente faz tudo o que
pode para se mostrar o melhor possível, semelhante a Jesus.
O seu caráter, as suas ações o seu modo de viver e de agir,
são vistos diante da sociedade e do mundo,
a maneira com que se relaciona com outros é visado por todos.
Mas em contra partida, muitos irmãos lamentam o padrão de
exigências cobrado do crente,
temos que levar em conta, que o crente é sempre visado.
Muitas vezes praticamos o bem e ninguém se manifesta,
mas qualquer deslize somos cobrados e muitas vezes até julgados.
Embora isto pareça injustiça, mas é muito natural,
pois quem está no pecado vive e participa do pecado sem
o menor constrangimento, por isto o crente tem que
ser separado dos que vive nas trevas e que não procuram servir a Jesus.
O crente tem que mostrar a sociedade com sua vida o que ele representa como crente.
Andando pelas ruas da cidade,
ou mesmo andando de ônibus ou em outros lugares onde se
aglomeram um numero maior de pessoas.
Podemos observar o comportamento das pessoas em seu corre,
corre na luta pela sua sobrevivência e de seus familiares,
podemos observar as varias personalidades.
Pois cada um tem um comportamento diferente,
vemos pessoas pensativas preocupadas e
também vemos pessoas felizes e extrovertidas.
Vemos pessoas irritadas mal humoradas,
vemos pessoas sérias que muitas vezes estão até estudando a
palavra de Deus aproveitando seu tempo para aprender mais a
respeito do evangelho no decorrer da viagem.
Como também vemos pessoas com personalidade duvidosas que até nos mete medo.
Pelo menos dentro do ônibus deviam se mostrar um pouco de educação e respeito.
Somos obrigados a ouvir palavras de baixo calão ditas por pessoas que
não estão nem um pouco preocupadas com seu palavreado.
As ofensas são as piores possíveis,
e agridem os outros com palavras ríspidas e imorais,
haja estômago para presenciar tanta grosseria.
Na vida; em nosso dia a dia observamos pessoas que
conhecemos e sabemos de sua luta, que
se esforçam dignamente para dar o melhor que pode para seus filhos.
Mas têm outros que querem viver sem nenhum compromisso,
notamos o desassossego e a ansiedade de alguns, principalmente a juventude.
Temos observado que na maioria parecem correr atrás de objetivos difíceis de serem concretizados.
A sua visão está sempre voltada para uma vida melhor sem
se preocupar com o que vem pela frente, sua ansiedade é viver o agora.
Parecem ter pressa de viver sem se preocupar com quem na verdade é a razão de tudo.
Imaginem se Deus fosse olhar pelos seus descasos,
jamais ele iria conseguir a concretizar seus objetivos e
também não chegaria a lugar nenhum.
Alguns dos que conhecemos e sabemos como é a sua vida financeira,
que querem a todo custo viver de maneira, superior a sua capacidade.
Sem se preocupar se vão ter condições de sanar seus compromissos na época de seus vencimentos.
E pouco está ligando se vai perder seu crédito,
ou com que seus familiares acham ou deixem de achar.
Fazem compromissos além de suas posses e depois passam o maior
sufoco na hora de saldar suas dividas.
A sua situação precária não o impede,
de estar sempre presentes em festas ou em noitada de farra com os amigos.
Ou mesmo ser freguês assíduo de shopping center onde naturalmente tudo é
mais caro, e acabam se endividando cada vez mais.
Temos exemplos de pessoas que não tem nem o que comer direito,
mas gostam de se aparecer com sua falta de responsabilidade.
Compram roupas caras e querem viver como se tudo estivesse as mil maravilhas.
Acham que precisam impressionar, para conseguir o que quer,
estas pessoas são dos tais que não importam com os outros.
E nem mesmo de como seus parentes mais chegados estão vivendo,
se estão bem ou mal, são pessoas egoístas que só se importam consigo mesmo.
É por isto que eu sempre digo, o crente verdadeiro tem que dar seu exemplo,
e ter cuidado com a sua maneira de viver e de agir para não decepcionar ninguém.

DE:ENI JOSÉ DE OLIVEIRA

O Primeiro Passo

"E nós temos visto, e testificamos que
o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo" (1 João 4:14).
Quando a reunião se encerrou, um estranho abordou o pregadore lhe disse:
"Eu não gosto de sua pregação.
Eu não gosto de ouvir sobre a cruz.
Não seria muito melhor pregar sobre Jesus, o Mestre e Seu exemplo de vida?"
"Você estaria disposto a segui-Lo se eu pregasse a Cristo como exemplo?"
perguntou o pregador.
Quando o estranho assegurou ao pregador que seu desejo era seguir os passos de Cristo, estesugeriu: "Então, tomemos o primeiro passo.
Está escrito que Ele não cometeu nenhum pecado.
Pode você seguir este passo inicial?"
O estranho mostrou-se confuso.
"Não", ele admitiu,"eu peco.
Eu reconheço isto".
"Bem, então", respondeu o pregador,
"sua primeira necessidade de Cristo não é
como um exemplo mas como um Salvador.
" Um homem que está afundando em areia movediça e
ouve alguém caminhando na orla dizer:"Caminhe como eu.
Siga meu exemplo e tudo estará bem"estaria impotente para
seguir o exemplo aconselhado.
Primeiro ele precisa ser salvo.
Depois ele poderá caminhar como o exemplo na orla.
A maior bênção que podemos receber de Deus é a salvação em Jesus Cristo.
Precisamos reconhecer que erramos e que o nosso erro desagrada ao Pai.
O primeiro passo, então, é pedir ao Senhor que nos perdoe para que
sejamos restaurados diante dEle.
Com as vidas consertadas poderemos não apenas desfrutar das bênçãos que
o Senhor tem para nós como também,através de nosso exemplo,
ser uma bênção para todos.
É muito gratificante seguir os passos de Jesus.
Demonstrar o amor que Ele semeou em nossos corações.
Estender as mãos aos necessitados como Ele nos ensinou.
deixar a Sua luz brilharem nosso rosto e através de nossas ações.
Mas, nada disso será possível se, em primeiro lugar,
não o recebermos como Senhor e Salvador de nossas almas.
Você já deu o primeiro passo?

De:Paulo Roberto Barbosa.

domingo, 27 de abril de 2008

SABER LUTAR

Habitue-se a serenamente, esperar, aprender,
trabalhar e descansar com dignidade.
Não é, de maneira nenhuma, o bem-estar,
a vida tranqüila, a ociosidade,
mas as provações e as dificuldades que disciplinam o homem,
trazendo à sua consciência a luz, a tranqüilidade, o equilíbrio.
A vida é sempre força da adversidade que
representa a permanente construção do caráter.
Na Terra, há plantas que precisam que suas folhas sejam maceradas para
exalarem o seu mais reconfortante perfume
— assim também há homens que necessitam passar por
provações para alcançarem o mais profundo do seu
próprio ser, fazendo o autoconhecimento.
As provações descobrem e lapidam as virtudes humanas,
trazendo ao trato diário as experiências
do longo aprendizado que é a vida.
Alguns pessoas apresentam comportamentos dúbios,
inseguros, por sua indolência.
Porém, quando se vêem diante de problemas, de situações difíceis,
sensibilizam-se pela dor, pela angústia, assumindo responsabilidades,
provando a si mesmos e aos outros a força que possuem e que ninguém
dela suspeitava;
e onde havia debilidade, angústia, medo e desconfiança de si mesmo,
encontra-se predisposição ao trabalho, valor positivo e muita
abnegação.
A dor, na escolaridade da Terra, é, sem dúvida alguma, a instituição da
disciplina, do autoconhecimento, do aprendizado, da construção do
caráter, da iluminação.
O homem espiritualizado entende que se não fossem algumas provações,
a melhor parte do seu ser estaria em sono profundo.
A forte correnteza é sempre treinamento, oportunidade de crescimento,
portanto ascensão à espiritualidade, à felicidade, àquele que luta para
alcançar a margem.
Deus é a plenitude do amor.
O homem espiritualizado vive à força da luz, da esperança, e é feliz.

Lenda oriental

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo,
que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e
aproximando-se de um velho perguntou-lhe:-
"Que tipo de pessoa vive neste lugar ?-
"Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?"
-perguntou por sua vez o ancião.-
"Oh, um grupo de egoístas e malvados.
- replicou o rapaz
- Estou satisfeito de haver saído de lá.
"A isso o velho replicou:-
"A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
"No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e
vendo o ancião perguntou-lhe:-
"Que tipo de pessoa vive por aqui ?
"O velho respondeu com a mesma pergunta:-
Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?
O rapaz respondeu:-
"Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.
Fiquei muito triste por ter de deixá-las".
- "O mesmo encontrará por aqui"- respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :
- "Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
- "Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou,
não poderá encontrar outra coisa por aqui.
Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque,
na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a
qual podemos manter controle absoluto".
Infunda em si mesmo a idéia do sucesso.
O primeiro requisito essencial a todo homem para
encontraruma vida digna de ser vivida, é ter uma atitude mental positiva.

Fragilidade

Deixai vir a mim as criancinhas é uma célebre frase de Jesus.
Dela podem ser extraídas inúmeras lições.
Por vezes, se identifica na passagem evangélica a necessidade de
abordar o sagrado com simplicidade e sem afetação.
Afinal, as crianças são espontâneas e singelas em suas manifestações.
Outra lição possível é a de que se deve manter a
capacidade de encantamento perante a vida.
Assim são as crianças, que lançam olhares
deslumbrados ao mundo que principiam a descobrir.
Um enfoque igualmente interessante é
sobre a necessidade de proteger as criaturas frágeis.
Jesus era forte em todos os sentidos.
Possuía infinita sabedoria, que impressionava e
confundia os sábios e os grandes da época.
Sua autoridade moral era incontestável,
a ponto de dominar as massas com Sua simples presença.
Há relatos espirituais de pessoas que, frente ao Mestre,
caíram ajoelhadas, sem poder dominar a
sensação de estar na presença de alguém superior.
Foi esse homem, entre todos, forte que
abriu os braços à própria imagem da fragilidade: as crianças.
A Sabedoria Divina veste a infância com encantadora roupagem para
despertar o instinto protetor dos adultos.
A violência contra a criança sempre parece a mais repulsiva de todas.
A graciosidade dos pequenos seres enternece os mais rudes corações.
Ocorre que a fragilidade nem sempre se apresenta encantadora.
A velhice é um bom exemplo.
Os idosos gradualmente perdem as forças físicas e
passam a depender da paciência e do auxílio alheio.
Do mesmo modo, os enfermos carecem de socorro.
A imagem do sofrimento e da miséria humana não costuma ser agradável.
É mais fácil ter arroubos de ternura com uma criança rosada e
risonha do que com um adulto definhante.
Mas há um gênero de fragilidade ainda mais carente de compreensão e auxílio.
Trata-se dos homens moralmente frágeis.
Ninguém é mais necessitado de compaixão do que os viciosos do corpo e da alma.
Curiosamente, eles costumam suscitar apenas reprovação e desprezo.
Suas dificuldades são vistas como falta de vergonha ou de vontade.
Não raro, tem-se um sentimento de rejúbilo quando algo mau ocorre com
alguém de hábitos corrompidos.
Por exemplo, há muito pouca preocupação com
as condições de vida dos detentos no Brasil.
Sabe-se que vivem em celas superlotadas e sem higiene, mas isso não incomoda.
Não é possível ser ingênuo e abolir os modos pelos quais a
sociedade se protege de seus elementos perigosos.
Mas é necessário lembrar que se trata de seres humanos.
Embora por vezes truculentos,
os criminosos são frágeis em sua rebeldia para com as Leis Divinas.
Trilham caminhos tortuosos que lhes preparam grandes dores.
Cedo ou tarde, terão de reparar todos os males que causaram.
Contudo, permanecem irmãos na infinita caminhada da Humanidade rumo à plenitude.
Importa, pois, adotar uma postura cristã,
em especial quanto aos seres moralmente débeis.
Reprovar seus erros e prevenir os abusos,
mas sem se tomar de ódio e sem embrutecê-los com maus tratos.
Educá-los e auxiliá-los, a fim de que se recuperem.
Afinal, quem se diz cristão tem o dever de tornar-se amparo dos irmãos de jornada.
Pense nisso.

Servir de corpo e alma

Em certa passagem evangélica, Jesus ofertou Sua paz à Humanidade.
Mas salientou que essa paz era diferente da paz mundana.
Em outro momento, disse que o Reino dos Céus somente era acessível a quem
fazia a vontade de Deus.
Também sentenciou que o Reino dos Céus não vem com aparências exteriores.
Conclui-se que o Reino dos Céus é um estado de consciência.
A paz do Cristo corresponde a uma consciência em paz.
O Espírito que pacifica a própria consciência goza de uma intensa e
imperturbável satisfação íntima.
Esse profundo silêncio interior, extremamente prazeroso,
não depende de circunstâncias materiais.
Mesmo perante a luta, a serenidade persiste inalterável.
No mundo atual, em que as criaturas portam inúmeras neuroses e complexos,
evidencia-se a geral carência da paz do Cristo.
A capacidade de manter serenidade e harmonia,
em meio a dificuldades, parece muito desejável.
Evidentemente, a conquista da paz ofertada pelo
Mestre pressupõe seguir-Lhe os ensinamentos e imitar-Lhe a conduta.
A vida de Jesus foi muito rica e plena de significados.
Dela é possível tirar infinitas lições.
Um dos ensinamentos mais preciosos vem da
assertiva de Jesus de que Ele não viera à Terra para ser servido, mas para servir.
Como Jesus é o Modelo e o Guia da Humanidade,
tem-se que o cristão deve ser um servidor.
Contudo, servir não implica fazer todas as vontades do próximo.
Quem realiza vontades e caprichos é um escravo, não um servidor.
Servir significa atender necessidades legítimas,
imprescindíveis ao bem-estar físico e emocional das criaturas.
Jesus foi um servidor, jamais um escravo.
Todos tinham necessidade de Suas sublimes lições e Ele as deu.
Havia carência de exemplos de dignidade e
compaixão e Jesus viveu tais virtudes com perfeição.
Mas Ele jamais foi conivente com a hipocrisia e os vícios de toda ordem.
Quando Lhe pediam sinais, Ele não os dava.
O Mestre não atendeu meras vontades ou caprichos.
Ele satisfez necessidades legítimas.
Em suma, cumpriu o Seu papel no Mundo.
Quem deseja a paz do Cristo, deve seguir esse exemplo.
É necessário adotar o papel de servidor.
Servir implica tornar-se um agente do progresso.
O genuíno servidor aprimora seus talentos pelo estudo e pela reforma íntima.
E utiliza esses recursos na construção de um Mundo melhor.
Auxilia o próximo ao atender suas legítimas necessidades.
Em sua imperfeição, os homens erram.
Conseqüentemente, precisam de tolerância, compreensão e auxílio.
Mas eles também devem evoluir para Deus.
A vida terrena tem a finalidade de propiciar a evolução espiritual.
Não se trata de um passeio descompromissado.
Assim, servir o próximo é ajudá-lo a ser o melhor que puder.
Evoluir é uma imperiosa necessidade de todo ser vivo.
Bem se vê que servir não é infantilizar ninguém,
ao furtá-lo às experiências necessárias ao seu viver.
Serve melhor quem, por seus atos e palavras,
incentiva o semelhante a ser trabalhador, puro, leal e bondoso.
Quem serve converte-se em um poderoso elemento do
progresso e cumpre a função que lhe cabe no concerto da Criação.
Assim, vive em paz, pela consciência do dever atendido. Pense nisso.

Amem o seu proximo

A imensa maioria das pessoas sabe que
Jesus sintetizou na prática do amor todos os deveres dos homens.
Ele afirmou que no amor a Deus e ao próximo estão contidas todas as Leis Divinas.
Assim, quem se afirma cristão, para ser coerente com sua fé,
necessita amar a Deus e ao próximo.
Relativamente ao amor ao próximo, há um complicador,
pois ele simboliza o conjunto das criaturas humanas.
Não se trata apenas da namorada, do irmão ou do amigo querido,
mas de todo ser humano, incluindo os inimigos.
Mesmo os corruptos e os criminosos estão
incluídos no conceito de próximo, de semelhante.
Surge então a dúvida:
não é possível distinguir entre pessoas queridas e completamente desconhecidas?
Para cumprir a Lei de amor é necessário sentir carinho por
quem rouba meu carro ou me machuca? No âmbito da legislação humana,
sabe-se que uma lei não pode impor deveres muito artificiais.
Se uma determinação for muito difícil de ser cumprida, nunca será eficaz.
Por exemplo, um limite de velocidade de 5 km por hora jamais será respeitado.
Esse limite é muito artificial e impossível de ser cumprido.
Não importa a sanção que se aplique,
as pessoas o burlarão tanto quanto possível.
Certamente Deus não é menos sábio do que o legislador humano.
A amizade é uma questão de afinidade de almas, somente possível entre iguais..
O afeto costuma originar-se de similitude de valores e de gostos.
Não é possível gostar do mesmo modo de um amigo e de um cruel criminoso.
Então, amar, no contexto das Leis Divinas,
não implica necessariamente sentir afeto e externar ternura.
Em relação a desconhecidos ou desafetos,
o amor é principalmente uma questão de atitude, de respeito.
O cumprimento da lei de amor pressupõe que
o homem se coloque mentalmente no lugar do próximo.
E imagine como gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Identificado esse desejo, ele deve agir desse modo.
Amar o próximo é tratá-lo como eu gostaria de ser tratado se fosse ele.
Como sempre quero o melhor para mim,
tenho o dever de dar ao próximo o melhor tratamento possível.
Talvez eu ainda não consiga gostar dele.
Mas sempre devo tratá-lo com correção e generosidade.
Trata-se do amor como uma atitude.
Não é necessário ser santo para amar os inimigos e os malfeitores.
Basta ter o firme propósito de viver como cristão.
O amor é uma proposta de vida, um compromisso com a própria consciência.
No fundo é algo simples e com profundo potencial transformador da sociedade.
Se cada homem adotar o hábito de imaginar-se no lugar do outro antes de agir ou falar, certamente o padrão de relacionamento humano melhorará muito.
Não importa se o próximo é mesquinho, viciado ou corrupto.
Não se trata de gostar ou não, mas de agir corretamente.
Isso não implica um viver irreal,
no qual não se tome cuidado com os indivíduos perigosos.
É preciso ser manso como as pombas e prudente como as serpentes,
conforme o dizer de Jesus..
É necessário perceber o mal onde ele existe, para viabilizar a defesa.
Mas não valorizar o mal na pessoa do próximo e nem desprezá-lo por suas falhas.
Ajudá-lo a recuperar-se, sempre tendo em mente o próprio desejo de auxílio,
caso o corrupto ou o viciado fosse eu. Pense nisso.

Palavras de vida eterna.

Senhor, a quem iremos?
Tu tens Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Livro de Êxodo 32,7-14.O Senhor disse a Moisés:
«Vai, desce, porque o teu povo, aquele que tiraste do Egipto, está pervertido.
Desviaram-se bem depressa do caminho que lhes prescrevi.
Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele,
ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: «Israel, aqui tens o teu deus,
aquele que te fez sair do Egipto.» O Senhor prosseguiu:
«Vejo bem que este povo é um povo de cerviz dura.
Agora, deixa-me; a minha cólera vai inflamar-se contra eles e destruí-los-ei.
Mas farei de ti uma grande nação.
» Moisés implorou ao Senhor, seu Deus, dizendo-lhe: «Porquê, Senhor,
a tua cólera se inflamará contra o teu povo,
que fizeste sair do Egipto com tão grande poder e com mão tão poderosa?
Não é conveniente que se possa dizer no Egipto:
‘Foi com má intenção que Ele os fez sair,
foi para os matar nas montanhas e suprimi-los da face da Terra!’
Não te deixes dominar pela cólera e abandona a decisão de fazer mal a este povo.
Recorda-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo:
tornarei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e
concederei à vossa posteridade esta terra de que falei,
e eles hão-de recebê-la como herança eterna.»
E o Senhor arrependeu-se das ameaças que proferira contra o seu povo.
Livro de Salmos 106(105),19-20.21-22.23..Fizeram um bezerro de ouro no Horeb e
adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram assim o seu Deus glorioso pela figura de um animal que come feno.
Esqueceram a Deus, que os salvara, que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas do país de Cam, feitos gloriosos no Mar dos Juncos.
Deus decidiu aniquilá-los.
Moisés, porém, seu escolhido, intercedeu junto dele, para acalmar a sua ira destruidora. Evangelho segundo S. João 5,31-47.«Se Eu testemunhasse a favor de mim próprio,
o meu testemunho não teria valor; há outro que testemunha em favor de mim,
e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro.
Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade..
Não é, porém, de um homem que Eu recebo testemunho,
mas digo-vos isto para vos salvardes.
João era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante,
quisestes alegrar-vos com a sua luz.
Mas tenho a meu favor um testemunho maior que o de João,
pois as obras que o Pai me confiou para levar a cabo, essas mesmas obras que Eu faço,
dão testemunho de que o Pai me enviou.
E o Pai que me enviou mantém o seu testemunho a meu favor.
Nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu rosto, nem a sua palavra permanece em vós,
visto não crerdes neste que Ele enviou.
Investigai as Escrituras, dado que julgais ter nelas a vida eterna:
são elas que dão testemunho a meu favor.
Vós, porém, não quereis vir a mim, para terdes a vida!
Eu não ando à procura de receber glória dos homens; a vós já vos conheço,
e sei que não há em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome,
a esse já o receberíeis.
Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros,
e não procurais a glória que vem do Deus único?
Não penseis que Eu vos vou acusar diante do Pai; há quem vos acuse:
é Moisés, em quem continuais a pôr a vossa esperança.
De fato, se acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em mim,
porque ele escreveu a meu respeito.
Mas, se vós não acreditais nos seus escritos,
como haveis de acreditar nas minhas palavras?» .
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade,
mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum, de todos aqueles que me deu,
se perca, mas que o ressuscite no último dia.
Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta:
que todo aquele que vê o Filho, e crê n’Ele, tenha a vida eterna;
e eu o ressuscitarei no último dia.
Murmuravam, pois, dele, os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos?
Como, pois, diz ele: Desci do céu?
Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer;
e eu o ressuscitarei no último dia.
Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.
Portanto, todo aquele que do Pai ouviu, e aprendeu, vem a mim.
Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus: este tem visto ao Pai.
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre;
e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:
Como nos pode dar este a sua carne a comer?
Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que,
se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue,
não tereis vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida,
e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele.
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim,
quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu; não é o caso dos vossos pais,
que comeram o maná e morreram: quem comer este pão viverá para sempre.
Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
Jesus é abandonado por muitos discípulos.
Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram:
Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
Sabendo, pois, Jesus, em si mesmo, que os seus discípulos murmuravam disto,
disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita:
as palavras que eu vos disse são espírito e vida.

sábado, 26 de abril de 2008

Seja confiante

Coloque mais confiança, alegria e mais esperança em sua vida
Cresça por dentro! Evolua! Expanda!
Deixe de ser aquela pessoa com algumas fraquezas e busque o diferente,
o novo! Busque o bem e o bom e não queria mais permanecer criança ou ignorante a vida toda, viu?
E aquela vontade de mudar que você carrega deve ser alimentada sim, tá?
Experimente aprender mais, a crescer mais.
Tudo isso é um processo natural de desenvolvimento do ser humano.
Vivemos um tempo diferente!
Desafiador e novo!
Você faz parte dele!
Não precisa mais temer pelo desconhecido.
E nem se preocupar com a rapidez das mudanças.....
Somos agentes de uma enorme e poderosa revolução em
muitos aspectos e ao mesmo tempo.
Siga em frente com a sua vida.
Mas pense em melhorar um pouco mais a cada dia.
Melhorar em tudo, principalmente nas coisas nobres da vida,
que o seu coração sabe o que é!
Siga em frente confiando em Deus e em você mesmo!
Afinal você é Filho Dele, viu? Nunca esqueça disso.
Olhe à frente com verdadeira alegria e ansiedade pelo que virá.
Coloque mais confiança, alegria e mais esperança em sua vida.
E comemore a sua existência!
Celebre por estar aqui e agora!
Viva intensamente a sua vida e dê o melhor de você mesmo.
Seja show, cara!
Nunca mais deixe nadinha para depois.
Ame muito e aproveite a linda viagem que estamos fazendo juntos.
Mas lembre-se sempre que estamos de passagem por mundão maravilhoso!
Cresça mais por dentro do que por fora, ok?

CATÓLICO ROMANO

"Pastor Wagner, o senhor nunca foi católico? Por que deixou de sê-lo?"
Essa pergunta eu recebo sempre.
Tenho a alegria de ter, entre meus leitores,
um grupo muito grande de católicos romanos,
e isso me traz enorme felicidade e grande contentamento.
Diz a bíblia: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." (Rm 12:10)
O meu tratamento para com os católicos romanos é do mais profundo respeito,
da mais alta consideração e do mais profundo amor.
Eu sei o que é ser católico.
Eu fui católico.
Eu fui coroinha por três anos, auxiliando os padres a servir a Eucaristia.
Eu fui rezador de terços,
e sabia decór todos os mistérios do rosário, e suas orações especiais.
Eu iria seguir o sacerdócio católico-romano,
e me tornaria seminarista camiliano.
Não, não posso olvidar de minha origem e de respeitar a tantos que
continuam vivendo sob a fé católica.
A razão de eu ser batista, ou, como muitos dizem,
protestante (evangélico, gospel, crente, etc), é bastante simples.
Em um determinado momento de minha adolescência eu experimentei algo maravilhoso, chamado NOVO NASCIMENTO, REGENERAÇÃO.
"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo."(Jo 3:7);
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo. "(2Co 5:17)
Trata-se de algo subjetivo,
que tem conseqüências objetivas para o resto da vida e para a eternidade além-túmulo.
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra,
e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna,
e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5:24)
Isso se deu, quando reconheci-me pecador.
"Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.
Não há quem faça o bem, não há nem um só. " (Romanos 3.10-12).
Como católico eu me reconhecia pecador;
Entendi que os pecadores iriam para o inferno.
"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma;
temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10:28).
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor ".(Rm 6:23).
Como católico,
havia a possibilidade de um purgatório intermediário e das graças geradas pelas missas,
rezas e velas.
Reconheci ser Jesus Cristo o Filho de Deus.
"E Simão Pedro, respondendo, disse:
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16:16).
Também o reconhecia, quando católico.
Por ser Ele Deus-Homem, e o único crucificado em favor da humanidade,
também tornara-se o único mediador entre Deus e os homens.
"Porque há um só Deus,
e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1Tm 2:5).
Como católico romano a minha fé admitia a CO-MEDIADORA e diversos intermediários menores, os santos.
Assim, cônscio dessas verdades,
e da incompatibilidade daquilo que eu cria com o que a Bíblia dizia,
aceitei o convite feito pelo Salvador,
que prometia perdão de todos os meus pecados e vida eterna imediatamente.
"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." (Jo 3:18).
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie; "(Ef 2:8-9).
Eu nunca havia ouvido falar de salvação pela graça e compaixão de Deus,
e de um perdão absoluto dos pecados,
senão de um pagamento através de ritos e celebrações que
me fariam passar pelo purgatório e sair de lá, depois de um tempo.
Então, por ser isso baseado na bíblia, livro que eu tanto amava,
a Palavra de Deus, credenciada por Cristo ("Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade." , Jo 17:17) , entreguei-me a Jesus e fui salvo.
A graça me alcançou.
Fui perdoado.
Fui redimido.
Foi-me garantido um lugar no Céu.
Cristo veio morar em mim.
Minhas obras sucumbiram.
Hoje, se pratico boas obras, faço-o como conseqüência da salvação,
e não para buscar a salvação.
Além do mais, a salvação não vem das obras, mas da graça através da fé.
"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei,
mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo,
para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei;
porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gl 2:16)
Não consegui conviver com três bases de fé, porque eram conflitantes e opostas entre si.
Só consegui escolher uma, e essa uma é a bíblia, a Palavra de Deus.
E quais são as três bases de fé para um católico romano?
A primeira é a Bíblia Sagrada.
Amém! Que maravilha! Hoje, com o movimento carismático,
os católicos romanos redescobriram em suas bíblias as sacrossantas palavras do Senhor,
e têm buscado pautar suas vidas em tais ensinos.
Bendito seja o Senhor por isso.
A segunda é a Tradição.
Ao longo do tempo muita coisa foi acrescentada como interpretação à bíblia,
uma espécie de TALMUDE ao TORÁ cristão.
E, infelizmente, essas tradições não serviram para construir,
mas para destruir a simplicidade dos ensinos bíblicos.
Assim, se a Bíblia orienta algo, mas a tradição milenar da religião faz diferente,
as duas coisas precisam conviver juntas,
e os teólogos precisam fazer verdadeiros malabarismos
interpretatórios para conciliar a ambas.
Meu Deus, que pena! A tradição estragou a fé.
A terceira é o Sagrado Magistério, ou a autoridade da Igreja Católica,
através de seu líder, considerado INFALÍVEL,
de interpretar a bíblia e a vontade de Deus para o povo.
Sem discutir a capacidade intelectual ou moral de seus bispos ou papas,
tornou-se inadmissível ao meu coração pecador,
acreditar que, além de Jesus, houvesse algum outro ser humano capaz de ser infalível.
A história testifica isso.
Dias atrás, tínhamos um papa bondoso e amoroso.
Este pediu perdão por coisas que seus antecessores,
outros papas, também infalíveis, disseram ou fizeram, fosse contra os judeus,
fosse contra os ortodoxos, fosse contra os não-católicos.
Nesse bojo está a Santa Inquisição,
que queimava os que se opunham à Igreja Católica Romana.
Então a infalibilidade papal mostrou-se falível.
Assim, o que até então era considerado infalível, mostrou-se falível,
mostrou-se absolutamente humano.
Portanto, uma base de fé falível não pode servir para a minha fé,
pois careço de uma base infalível para a eternidade.
Quanto a isto, vale dizer que atualmente a Igreja Romana discute outra doutrina,
e tenciona mudá-la (como se a eternidade pudesse mudar ou
"desmudar" ao belprazer ou ao gosto das gerações).
Dizem que a teologia do LIMBO está ultrapassada.
Diz-se que os bebês não batizados na Igreja Católica,
vão para um lugar chamado LIMBO.
Segundo os pensadores da Igreja, isso precisa mudar.
Quer dizer, até ontem, isso existia,
porque a infalível interpretação do Magistério ensinava assim.
Hoje, porém, não será mais.
Que fé se sustenta assim? E qual é a verdade verdadeira?
para onde levaram os bebês?
Como um pecador arrependido, seguidor de Jesus Cristo,
como qualquer outro católico, decidi optar por uma das três bases,
igualzinho aos cristãos do primeiro século.
Aqueles não tinham uma tradição para seguir.
Também não possuiam um Sagrado Magistério,
senão uma Palavra Revelada, fresquinha,
saída da fonte fidedigna da inspiração do Espírito Santo.
Assim, preferi ficar com a Bíblia,
o Velho e o Novo Testamentos, e me satisfazer com isso.
Preferi lê-la e pedir ao Espírito Santo para me orientar e fazer-me entendê-la.
Preferi não admitir a hipótese de que a Tradição pudesse mudar o que estava escrito,
ou completar o que já estava completo na Bíblia.
E também decidi não colocar a minha fé na infalibilibade do Sagrado Magistério,
porque, se eles são falíveis e podem errar, então poderia crer em algo falso.
Mas as Escrituras Sagradas, conquanto escritas por homens,
foram especialmente inspiradas pelo Espírito Santo,
e credenciadas pelo próprio Cristo.
"... a Escritura não pode ser anulada" (Jo 10:35)Então isso me bastou.
Não digo isso para discutir, polemizar, brigar.
Digo isso para explicar.
Assim como tenho profundo respeito pelos que crêem romanamente,
e tenho amizade e profunda estima por diversos,
assim gostaria que essas minhas palavras fossem compreendidas como uma explicação,
e não como uma crítica pela crítica.
Contudo, se isso faz com que o leitor católico reflita,
pondere, e reavalie a sua fé,
certamente é porque o Espírito Santo permitiu que tal acontecesse.
Então, como eu fiz, convido-lhes a fazer também:
decidir-se por uma base só.
Isso trará paz, segurança, vida e harmonia.
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra,
e luz para o meu caminho." (Sl 119:105); "À lei e ao testemunho!
Se eles não falarem segundo esta palavra,
é porque não há luz neles." (Is 8:20);
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,
para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2Tm 3:16);
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo". (2Pe 1:21)

JOSÉ

É. José tem sido esquecido.
Uns dizem que é pelo fato de ter sido apenas um pai adotivo.
Outros, porque muito pouco há escrito sobre ele.
Outros, que morreu muito cedo.
Não importa.
José, o pai adotivo de Jesus, precisa ser rememorado.
Há coisas que nos inspiram, nesse homem de Deus.
José era homem de família.
Ele era da linhagem de Davi, e recebera grande herança de seus pais.
Para José, ter família e ser família era muito importante.
Para unir-se a Maria, José casou-se.
Sim, foi socialmente aceito como um pai de família,
bem como fez questão da bênção divina sobre a sua união.
José nos inspira a valorizarmos as nossas famílias,
ou a constitui-las com responsabilidade.
José era um homem benigno.
Ser benigno é mais que ser bom.
É desejar o bem do outro, acima de tudo.
E foi isso que aconteceu,
quando tomou conhecimento da gravidez de Maria, sua esposa.
Apesar de casados,
eles ainda não haviam se relacionado como marido e mulher.
Assim, por imaginar que Maria tivesse adulterado, José tomou uma decisão.
Ele poderia "colocar a boca no trombone" e difamá-la,
divorciando-se e saindo como vítima e injustiçado.
Mas José não fez isso.
Antes, decidiu consigo próprio que iria deixá-la secretamente.
O povo iria dizer que José era um irresponsável,
que havia abandonado a esposa na hora mais necessária,
e seria duramente criticado.
Mas José não se importava com isso,
desde que Maria fosse preservada,
mesmo que ela tivesse destruído o seu coração e magoado a sua alma.
Que homem! Esse José era de fato um exemplo.
Quantos de nós fariam o que José fez?
Quantos estão mais preocupados em preservar aqueles que os magoam?
Quantos não querem vingança?
José mostrou-se muito superior a tudo isso.
José queria o bem de Maria.
Graças a Deus que o Anjo do Senhor revelou a José, posteriormente,
que não havia sido traído, mas que um milagre ocorrera no ventre de sua esposa,;
porisso ela estava grávida.
José era um homem de grande relacionamento com Deus.
Quando vira Maria grávida, não sendo ele o pai,
recebeu uma intervenção divina em seu sonho.
O Anjo de Deus disse que ele não temesse,
porque Maria era moça pura.
José, ao acordar, obedeceu.
Depois, quando o menino nascera,
o Senhor interviu de novo em seu sonho,
dizendo-lhe para ir embora dalí, e José foi.
Lá no Egito, depois de um tempo, em outro sonho,
o Anjo de Deus lhe instruiu a voltar.
E ele voltou.
José não questionava às ordens de Deus.
Ele as cumpria.
E nós? Será que seguimos as orientações do Senhor,
contidas em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada?
Será que valorizamos a vontade de Deus acima da nossa?
Precisamos atentar no modelo de José!
Quando Jesus cresceu, e iniciou o seu ministério,
alguém o identificou como "o filho do carpinteiro".
Que honra ser identificado com o pai,
e ter reconhecida a profissão e a operosidade paterna!
José era um trabalhador.
José era um profissional.
José não era um preguiçoso, um boa-vida.
José certamente seguiu as orientações dos rabinos,
que diziam: "quem não ensina o seu filho a trabalhar, ensina-o a roubar".
E Jesus também aprendeu o ofício.
Também, com um pai desses,
qual o filho que não gostaria de seguir os seus passos e o seu modelo?
Quisera Deus que os pais fossem, em seus lares, modelares,
trabalhadores, responsáveis, dignos, supridores,
e que primassem em ensinar os seus filhos a serem honestos,
a estudarem, a trabalharem!
Por fim, podemos dizer que José foi pai, marido e servo de Deus.
Como pai, levou Jesus à maturidade física, moral e espiritual,
pois o Salvador crescia em espírito, em graça e em estatura.
Isso mostra a paternidade responsável e completa, fornecida por José.
Como marido, José soube cuidar de sua esposa, e amá-la.
Teve outros quatro filhos, além de, pelo menos, duas filhas.
Certamente que todos eram honrados,
apesar de não aceitarem a Jesus quando jovens adultos.
Mas que profeta há com honras em sua própria casa?
José amava a sua esposa,
e o fruto desse amor foram os filhos e a continuidade da linhagem.
José era um servo de Deus.
De tão fiel, era sensível o suficiente para ouvir Deus em sonhos, e obedecê-lo!
Deus escolheu maravilhosamente um pai humano para o Seu Filho bendito.
Que José inspire a cada homem, jovem ou velho, criança ou adolescente,
bonito ou feio, gordo ou magro, preto, branco, amarelo ou vermelho,
e que todos busquem, em sua vida,
obter em Cristo, as virtudes de José em sua existência.

Pastor Wagner Antonio de Araújo

sexta-feira, 25 de abril de 2008

IGREJA

Ah, a igreja!
O que eu seria sem ela?
Certamente uma pessoa mais triste, mais solitária,
e muito mais desprovida de apoio.
Aliás, Deus a criou para o nosso bem, não que Ele precise dela.
Eu não sou salvo pela igreja, mas por Cristo.
Contudo, Jesus nos falou: "... sobre esta pedra edificarei a minha igreja,
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;" (Mt 16:18)
Outro dia alguém escreveu que não precisa de igreja alguma para ser cristão.
Eu entendi o que ele dizia.
Mas não concordei.
Igreja não é causa, mas conseqüência.
Assim, quando se é cristão, se é igreja, e se vive igreja.
A igreja não é o prédio, o templo, o nome,
mas sim o povo e tudo aquilo que motiva o povo a reunir-se
e tornar-se um ajuntamento constante.
E o que faz de uma igreja qualquer uma igreja de Cristo,
são seus propósitos, seus objetivos, sua sinceridade, sua base de fé,
seu serviço prestado e sua autêntica submissão a Cristo.
A igreja reúne em amor e em nome de Jesus.
Não se trata de um mero ajuntamento, de uma escola, de um partido, de um clube.
Quando nos reunimos em nome de Jesus e em amor uns pelos outros,
temos a chancela do Céu e a presença de Cristo.
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
aí estou eu no meio deles." (Mt 18:20).
Mas não é apenas reunir-se em nome de Jesus.
É reunir-se "em amor".
E para reunir-se em amor, é necessário que esse grupo interaja,
se conheça, conviva, se suporte, se edifique.
"Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo." (Gl 6:2);
"E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros,
e para com todos, como também o fazemos para convosco;" (1Ts 3:12).
É impossível fazer isso quando se é um mero visitante ou cultuante individualista.
Aliás, sobre isso, estamos vendo com tristeza a invasão de um outro evangelho,
o evangelho do bingo.
As pessoas vão aos montões para esses templos.
Elas não se olham, não se conhecem,
não têm afeto umas pelas outras e pouco se importam com quem está ao lado.
Elas estão indo para buscar a bênção, a cura, a prosperidade, o prêmio.
Na porta estão os guardiões, seguranças, iguais aos bingos.
Lá dentro recebem a cartela, isto é, a obrigação de observarem sete sextas-feiras,
ou uma novena, ou uma campanha, desafio ou qualquer outra coisa.
No dia em que completam a tarefa,
ou que o bingueiro espiritual decide chutar o nome de uma doença,
ou de um problema, essa pessoa crê que aquilo é pra ela, e grita:
"bingo!", quer dizer, grita "aleluia", e vai embora para casa,
sozinha, sem ter feito amigos, sem ter amado, sem ter interagido.
Isso não é igreja, segundo Jesus.
Pode ser qualquer coisa, menos igreja.
"Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra,
e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes,
enquanto servistes aos santos; e ainda servis." (Hb 6:10).
Note-se que esses "santos" não são os mortos, mas os crentes vivos.
Igreja que não serve, não serve para ser igreja.
A Igreja é um corpo,
onde as pessoas ocupam espaços correspondentes aos órgãos que compõem o corpo.
Uns são pés, outros mãos, outros pulmões, mas todos são importantes.
E, por isso, há um vínculo entre eles.
Além disso, a Igreja celebra tanto a alegria, quanto a tristeza.
Diz-nos a bíblia: "Alegrai-vos com os que se alegram;
e chorai com os que choram;" (Rm 12:15).
Não é o choro da carpideira, que chora por quem pagar melhor,
ou o riso do palhaço, que ri para entreter.
Mas é o choro da dor do outro, e o riso da felicidade do irmão.
Para que isso ocorra, necessário se faz conhecer,
conviver, amar, estar junto, interagir.
E tudo isso uma igreja local proporciona aos seus membros.
Meu irmão e eu atravessamos uma dor profunda nos últimos dias.
Perdemos a nossa saudosa e amantíssima mamãe.
Pois nessa hora não fomos órfãos; tivemos a igreja.
Eles serviram-nos como esteio, como suporte, como amigos,
como companhias, como servidores, como choradores das nossas dores.
E são, até hoje, aqueles que continuam presentes.
Sempre.
Que idéia maravilhosa que Jesus teve, a de criar a Igreja!
E você, meu leitor querido, participa da igreja? Espero que sim.
Se não, busque uma, e sirva.

Hábitos para Uma Vida Saudável

"Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor" (Fp 2.12).

A forma mais prática e poderosa para uma vida saudável,
é o estabelecimento de hábitos que promovam o crescimento espiritual,
geralmente chamados de disciplinas espirituais.
Esses hábitos não devem ser suportados e sim desfrutados,
já que visam nosso fortalecimento e maturidade cristã.
A força da virtude de uma pessoa é medida pelas suas ações habituais.
Todos nós somos formados por hábitos - bons ou maus.
Eles são inevitáveis.
Somos livres para escolher e desenvolver os hábitos que queremos,
mas não temos a liberdade de escolher os resultados de nossa escolha.
Os hábitos que plantamos darão frutos conforme sua espécie e são eles que
formam nosso caráter.
Quais são seus hábitos?
Quero incentivá-lo a desenvolver com empenho os que relaciono a seguir.
Eles são básicos.
1 - TENHA TEMPO COM A PALAVRA DE DEUS
"Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro" (Sl 119.97).
Somos o que pensamos.
Por isso ninguém pode ter uma vida saudável se não tiver uma mente sã.
E a melhor maneira de ter pensamentos sadios é
fazendo habitar ricamente em nós a Palavra de Cristo (Cl 3.16).
O salmista disse:
"Eu amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro puro" (Sl 119.127).
Isso fala dos nossos valores e prioridades.
Jesus quando falava da Palavra de Deus como semente e
de como as pessoas reagem ao recebê-la, disse:
"As que caíram entre espinhos são os que ouvem,
mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações,
pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem" (Lc 8.4).
Aqui estão algumas razões porque a Bíblia não está funcionando para muita gente
- a inversão de valores.
As preocupações indevidas, e mesmo quando parecem justas deveriam ser
entregues ao Senhor (Fp 4.6-7; 1 Pe 5.7); o desejo de sempre ter mais e mais,
e os entretenimentos que são cada vez mais sedutores.
Quem assim está vivendo não consegue gastar tempo com a Palavra de Deus.
Se você quer ter uma vida saudável, crie o hábito de gastar tempo com a Palavra de Deus.
Se você fizer isso diariamente durante um mês, terá criado o hábito.
Precisará de mais outro mês seguido para confirmá-lo.
Daí para frente é zelar e priorizar o seu tempo diário com a Bíblia.
Adote o nosso "Plano de leitura bíblica Reencontro".
É bom lembrar que "ler a Bíblia não é o mesmo que ouvir Deus".
Deve ter sido por isso que Paulo escreveu: "... A letra Mata,
mas o Espírito vivifica" (2 Co 3.6).
Precisamos da experiência de Davi: "... Abriste os meus ouvidos..." (Sl 40.6).
Que nossa confissão seja:
"Obedeço aos teus testemunhos; amo-os infinitamente!" (Sl 119.167).
2 - ENCONTRE TEMPO PARA ORAR
"De manhã ouves, SENHOR, o meu clamor;
de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança" (Sl 5.3).
"Jesus contou aos seus discípulos uma parábola,
para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar" (Lc 18.1).
Disse também: "O espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26.41).
Isso implica dizer que criar e manter o hábito da oração deve nos
predispor para uma batalha espiritual.
Eugene Peterson escreveu:
"Os conspiradores fazem o máximo que
podem para preencher nossas agendas com reuniões e compromissos,
de forma que não haja tempo para solidão nem descanso na presença de Deus,
para meditar nas Escrituras, para passar tempo, sem pressa, com outras pessoas".
Lembre-se que a oração é a única maneira de você falar com Deus.
Ele pode comunicar-se conosco através de Sua Palavra, através da criação,
através de outras pessoas, e também através de pensamentos que Ele nos dá.
Porém, a única maneira de você falar com Deus é através da oração.
O que você faz quando está sofrendo?
A Bíblia diz: "Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore" (Tg 5.13).
E mais: "A oração de um justo é poderosa e eficaz" (Tg 5.16).
Se você está em Cristo você é justo;
e quando você ora o poder de Deus se manifesta e os resultados acontecem.
Portanto, comece a orar.
A Bíblia diz: "Orem continuamente" (1 Ts 5.17).
Se você ainda não tem o hábito de orar, peço que considere as seguintes sugestões:
1. Comece com pouco tempo. A eficácia da oração não depende do tempo.
2. Determine o tempo e o horário. Isso é importante no começo.
3. Evite distrações (telefone, televisão, barulho...).
5. Fique sozinho com Deus. Jesus fazia isso e nos mandou entrar no quarto.
6. Faça uma lista de oração. Ore pela família, amigos, igreja, autoridades...
7. Anote a data do pedido e da resposta. Isso estimula a continuar orando.
8. Use as promessas de Deus para lhe encorajar. Se Deus falou, Ele cumpre.
9 - CULTIVE BONS RELACIONAMENTOS
"Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!" (Sl 133.1).
Nas palavras do Dr. Ray Ortland,
"o cristão que não é comprometido com um grupo de outros cristãos para oração,
compartilhar e servir, para ser conhecido e conhecer outros, não é um cristão obediente.
Não está fazendo a vontade de Deus.
Conquanto possa ter uma boa teologia, ele não está obedecendo ao Senhor".
Um dos nossos propósitos como igreja é a comunhão das pessoas.
Deus nos criou com o desejo profundo de relacionamentos.
A Bíblia diz:
"E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras.
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns,
mas procuremos encorajar-nos uns aos outros,
ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia" (Hb 10.24-25).
A estrutura que desenvolvemos para cultivar esses relacionamentos entre as pessoas que
estão na igreja, além dos cultos de final de semana com todos juntos,
são os cultos das quartas-feiras, e os estudos semanais individuais na igreja.
Recebemos força para as tempestades da vida.
Quem não precisa disso?
Eclesiastes 4.9-10 oferece uma razão prática para desejarmos essa comunhão:
"É melhor ter companhia do que estar sozinho,
porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se.
Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!
" Alguns de nós passamos anos sem viver grandes problemas, no entanto,
a Bíblia diz que o problema é uma questão de "quando", não de "se".
Jesus disse a seus discípulos:
"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz.
Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!
Eu venci o mundo" (Jo 16.33).
A Bíblia ainda diz:
"Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo" (Gl 6.2).
Experimentamos a prestação de contas uns para os outros,
que é vital para o crescimento espiritual.
Precisamos de comunhão para obter o verdadeiro crescimento espiritual:
"Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro" (Pv 27.17).
Essa afiação, não ocorrerá a não ser que nos aproximemos uns dos outros.
A união acontece entre Jesus, os outros e nós mesmos - ela nos purifica:
"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros,
e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1.7).
Encontramos aceitação, que é fundamental para a cura das nossas feridas.
Embora muita gente tenha se resignado ao isolamento,
sem esperança de encontrar a comunidade verdadeira,
a igreja pode oferecer amizade definitiva.
A igreja é a única instituição a qual Jesus ordenou:
"O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que
dá a sua vida pelos seus amigos" (Jo 15.12-13).
Jesus espera que realmente deixemos tudo que temos,
seja o que for, sempre que necessário.

Pr. Antonio Francisco

Conduzindo Pelo Caminho

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e avida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6).
A noite estava escura e tempestuosa e uma pequena criança
estava perdida nas ruas da cidade, chorando em grande angústia.
Um policial, depois de lhe fazer várias perguntas
sobre sua casa, deu-lhe a direção do seguinte modo:
"Siga em frente, nesta rua, uns 800 metros,
e chegará a um cruzamento com uma ponte de ferro.
Vire à direita e segue em frente e logo chegará junto a um rio.
Ali você reconhecerá o local e logo chegará à sua casa".
A pobre criança não conseguiu gravar nem a metade.
Sentindo-se gelada pelo vento e confusa pela tempestade,
estava dando voltas e mais voltas até que outra pessoa se aproximou e
com voz bondosa lhe disse:"Venha comigo".
A pequena mão segurou na outra apertando bem forte.
Um casaco quente foi colocado nos ombros gelados da criança.
O caminho para casa tornou-se muito mais fácil.
O primeiro informou o caminho e o último aceitou ser o caminho.
Qual tem sido a nossa forma de agir após recebermos Cristo no coração?
A nossa vida cristã tem se caracterizado em apenas falar das bênçãos espirituais ou
temos sido uma vitrine onde todos podem contemplá-las?
Deus se alegra em nos ver falando a respeito de tudo que aprendemos com Ele,
mas alegra-se muito mais em nos ver demonstrando o aprendizado.
Ele se alegra quando proclamamos o Seu amor,
mas se regozija muito mais quando este amor é real e praticado por nós a todo momento.
Ele se alegra quando pregamos que o Senhor Jesus é o Caminho,
mas é engrandecido e glorificado quando conduzimos almas neste Caminho.
Precisamos compreender que Deus deseja que sejamos uma
bênção e não somente que mostremos o caminho para a bênção.
Precisamos estar prontos e dispostos a servir e não apenas esperar que outros sirvam. Precisamos levar o perdido até apresença de Deus para que
não continue perdido sem saber para onde ir.
O que você faz quando encontra uma pessoa que precisa chegar até o Senhor?
Leva-a ou deixa-a seguir sozinha?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

Perfeição

Gente perfeita:
Deus não precisa delas.
Aliás, nunca precisou, porque elas simplesmente não existem!
Quem se acha mais perfeito, mais santo, mais sublime,
ainda não descobriu o princípio da sabedoria, que é o temor do Senhor.
Quem tem uma visão correta de Deus, também tem uma visão correta de si mesmo.
Não há méritos nossos, que tornem Deus nosso devedor.
Só há deméritos, e, se o Senhor nos deu algo, foi por Sua imensa graça,
compaixão e misericórdia.
Então, o que estamos esperando? Uma suposta perfeição que teremos,
quando acontecer isto ou aquilo?
Muitos de nós lançam para o futuro a realização de todos os sonhos
e a concretização de todos os ideais.
Meus amigos, creiam-me: o futuro nunca chegará desse jeito!
Porque, quando futuro chegar, já não haverá sentido algum,
alegria alguma, razão alguma.
Lembro-me de meu avô paterno.
Ele guardou em seu baú de madeira,
daqueles pesadões e antigos, maços e maços de dinheiro.
Dinheiro que nem havia circulado, novinho em folha.
Mas era dinheiro de moeda ultrapassada, réis, cruzeiros antigos.
Resultado: deixou uma fortuna de nenhum valor! De que vale isso?
"Quem sou eu para pregar o Evangelho,
diante de tantos príncipes do púlpito e campeões da oratória?
" Houve um tempo que eu pensava assim.
Que sou deficiente, imperfeito, muito menos talentoso que a maioria dos pregadores.
Conheço as minhas limitações.
Mas decidi não levar isso em consideração, e fazer a minha parte, e que Deus me ajudasse, completando aquilo que as minhas limitações não alcançavam.
Por isso preguei.
E, enquanto ia, Deus foi colocando em meu caminho oportunidades,
pessoas, viagens, lugares, conferências, campanhas, visitas, correspondentes, etc.
Tudo quanto nos vier à mão para fazer, devemos fazê-lo com todas as nossas forças.
Tento fazer isso.
Lembro-me da mãe da Milu, a Dna. Sebastiana, que voltou para Januária, em Minas Gerais.
Ela passou uns 4 meses conosco.
Na frente da janela de meu quarto há um jardim abandonado.
Outrora havia muita coisa, mas não tivemos mais tempo de cuidar dele.
Quando a Dna. Sebastiana chegou, ela simplesmente arou a terra,
semeou, transplantou, tirou o mato, regou, cuidou e fez o seu trabalho.
Amigos, que colheita! Alface, rúcula, tomate, almeirão, catalonha, couve,
cebolinha, orégano, pimenta, capim santo, manjericão, manjerona, etc.
Ela não questionou sua imperfeição.
Ela simplesmente usou o que tinha.
E fez.
Li, certa feita, na internet, que o TITANIC fora construído por experts, e afundou;
enquanto que a ARCA fora construída pelo amador Noé, e salvou a humanidade...
Eu posso entender muito mais de verduras teoricamente,
mas a Dna. Sebastiana faz mil vezes mais que eu.
E aí? Estamos esperando o que? Peguemos o arado e aremos a terra!
"Tenho que me preparar melhor para evangelizar".
Ah, se todo esse suposto preparo que buscamos visasse alguma coisa!
Na maioria das vezes isso não passa de uma desculpa
para nos manter de boca fechada e descomprometidos com
o testemunho àqueles que não são crentes.
Os maiores ganhadores de almas são gente simples, às vezes até analfabetas,
mas que vão e usam tudo o que têm.
Eles vão e fazem.
E nós? Curso para abrir a boca? Curso para dizer:
"Há um plano de salvação para você"? "Curso para amar ao pecador?"
Já estamos treinados demais, agora é a hora de colocar o time em campo!
Se eu posso, todos podemos.
Deus não escolheu as coisas ricas do mundo, mas as loucas, para confundir as sábias.
Assim, não nos preocupemos se temos imperfeições; enquanto estamos indo,
vamos melhorando. Precisamos agir!
Não esperemos sermos filhos perfeitos, para amar nossos pais e mães.
Não esperemos ganhar muito dinheiro, ter uma casa ampla,
poder comprar um pomposo presente, levá-los para uma viagem inesquecível, etc.
Bastará amá-los, e saberemos fazer o que realmente tem valor:
estar com eles, dar e receber afeto e carinho, ouvi-los,
conversar com eles, dar-lhes atenção.
Outra fábula da internet nos conta de uma criança,
que fora à venda comprar um presente para a mamãe.
Mas o dinheiro era tão pouco,
que só dava para comprar uma lembrancinha muito simples.
Então o vendeiro disse "quando eu era pequeno,
também era pobre e não podia comprar um presente para a minha mãe",
ao que a criança respondeu: "mas nem uma lembrancinha barata como essa?"
Pois é. Por não termos muito, não damos nada, e, na verdade,
o pouco que temos é tudo o de que necessitamos!
Não planejemos tanta coisa implausível.
O começo de um ano é cheio de planos.
Propósitos surrealistas, imaginários, impossíveis de serem alcançados.
"Vou ser presidente da América; vou emagrecer 190 quilos; vou falar 60 idiomas".
Na primeira esquina de janeiro já obteremos as frustrações suficientes para
lançamos tudo na gaveta.
"O pão nosso de cada dia" é um bom começo: planejar com o que temos.
Se não temos um aviãozinho de controle remoto, vamos fazer um de papel, e brincar também. Se não temos um carro "top de linha", vamos curtir o nosso fuscão preto mesmo.
Tem muito fuscão seguindo pela estrada,
enquanto os tops de linha aguardam as seguradoras chegarem,
para rebocá-los...
O que nos faz seguir não é o que temos, mas o que somos.
Se somos motivados, chegaremos e festejaremos.
Se somos inseguros, continuaremos a esperar a inalcançável perfeição.
Que tal começar agora?
Eu já comecei. Não sou escritor. Mas escrevo. E, sem perceber, me tornei um! Aleluia!
Agora é a sua vez.

Pastor Wagner Antonio de Araújo

O temor do Senhor

"Ao Senhor dos exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro" (v.13).

Em determinada cidade aconteceu um concurso de pintura:
o quadro que representasse melhor o tema PAZ receberia um valioso prêmio.
Apresentaram-se muitos artistas talentosos.
Um representou a paz pintando um cemitério,
onde nada havia que atrapalhasse a calma da paisagem;
outro pintou uma enseada onde o vento não aparecia e
a água parecia um grande espelho refletindo um céu totalmente azul;
um terceiro pintou um gramado muito verde onde se viam aqui e ali
singelas violetas, mas nenhuma destas pinturas,
apesar de tão bonitas, ganhou o prêmio.
Venceu o quadro onde se via frondosa árvore sacudida por terrível tempestade.
Num dos galhos mais altos e retorcidos, havia um pequeno ninho,
e dentro dele dormiam calmamente dois pequenos passarinhos.
Muitas pessoas hoje procuram cartomantes,
horóscopos e as mais variadas formas de adivinhações
e magias para conseguir "paz",
quando é tão mais simples entrar em contato com o Deus verdadeiro
através da leitura da sua Palavra e da oração.
É pedir-lhe esta paz que Jesus nos prometeu:
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou..." (Jo 14:27).
A nossa confiança e esperança devem ser depositadas no Senhor dos exércitos,
que é quem pode nos dar tranqüilidade até no meio das lutas da vida.
Reflexão - Onde estou buscando paz para o meu coração?

MINHA É A PRATA, E MEU É O OURO!

Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.(Ageu 2:8)

Há quem diga que para Deus abençoar financeiramente,
devemos primeiramente abrir as nossas mãos a Ele,
ofertando as nossas primícias através de dízimos e ofertas e
colocam uma lei que somente eram aplicadas ao sacerdócio levítico,
coisa que não existe mais no tempo da Graça,
ou seja no tempo do Senhor Jesus Cristo,
conforme podemos observar na Palavra de Deus, a Bíblia:
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico
(porque sob ele o povo recebeu a lei),
que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse,
segundo a ordem de Melquisedeque,
e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Porque, mudando-se o sacerdócio,
necessariamente se faz também mudança da lei.(Hebreus 7:11 a 12)
Hoje , estamos sob o mandamento do SUMO SACERDOTE,
chamado JESUS CRISTO.
Quando fala-se em contribuição para a igreja de Cristo,
em tudo, devemos fazerr com um coração agradecido,
conforme podemos observar em II coríntios 9:7.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração;
não com tristeza, ou por necessidade;
porque Deus ama ao que dá com alegria.
Vejamos também o que o Mestre nos ensina:
Dois homens subiram ao templo, para orar;
um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira:
Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens,
roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe,
nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:
Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa,
e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado,
e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.(Lucas 18:10 a 14)
Um coração arrependido, agrada a Deus.
Há também quem diga que se não dizimarmos,
Deus não pode repreender o devorador,
por certo Deus não precisa de nada para agir de acordo com a Sua Vontade,
mas vamos voltar um pouco no tempo e vamos ver o que
Deus fala através do profeta Ageu e então entenderemos algumas verdades.
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas,
enquanto esta casa fica deserta?
Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais;
bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece;
e o que recebe salário, recebe-o num saco furado.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa;
e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco;
e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro.
Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos.
Por causa da minha casa, que está deserta,
enquanto cada um de vós corre à sua própria casa.(Ageu 1:3 a 9)
Certamente naquela época, muitos dizimavam e ofertavam,
mas não iam até a casa de Deus para O adorar e
exaltar o seu Santo Nome e o que Deus exortou o povo
através do profeta Ageu foi algo tremendo, pois a sua casa estava deserta.
Hoje, não é diferente, o modernismo, a Tv, Internet, tem levado até aos lares cultos, missas,mensagens de edificações, tudo isto é muito bom,
mas de certa forma está prendendo as pessoas de irem as igrejas
para prestar cultos de adoração a Deus e estar em comunhão com os irmãos.
Creio que como o sol nasce para justos e injustos,
Deus também está acima de tudo e de todos e não está LIMITADO a nos abençoar,
como Ele é o dono da prata e do ouro,
o que o Senhor mais quer de mim e de você é um coração puro ,aberto,
arrependido e está em busca de Verdadeiros adoradores.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade;
porque o Pai procura a tais que assim o adorem.( João 4:23)
Uma brasa só , não esquenta e logo se apaga ,
mas quando existem muitas “brasas” num mesmo lugar,
é fogo puro, imagine então,
nós reunidos numa igreja adorando a Deus em Espírito e em Verdade?
Palavras de Jesus:
....Anunciarei o teu nome a meus irmãos,
Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.(Hebreus 2:12)
Palavras do Salmista:
Louvai ao Senhor,
porque é bom cantar louvores ao nosso Deus,
porque é agradável; decoroso é o louvor.(Salmos 147:1)
Você quer fazer um sacrifício a Deus?
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor,
isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.(Hebreus 13:15)
Jesus Cristo, este é o Nome sobre todo o Nome.
Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai;
mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.(I João 2:23)
Sob este Nome , Jesus Cristo, as bênçãos de Deus certamente chegarão até nós.
Deus te abençoe

O preço do amor

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe,
que preparava o jantar,
e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito.
Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
* Cortar a grama do jardim: R$3,00
* Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
* Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
* Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00
* Por tirar o lixo toda semana R$1,00
* Por ter um boletim com boas notas R$5,00
* Por limpar e varrer o quintal R$2,00
* TOTAL DA DÍVIDA R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.
Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
* Por levar-te nove meses em meu ventre
e dar-te a vida - NADA
* Por tantas noites sem dormir, curar-te
e orar por ti - NADA
* Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
* Pelo medo e pelas preocupações que me esperam - NADA
* Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
* Por limpar-te o nariz - NADA* CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA
Quando o menino terminou de ler o que
sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse:"Eu te amo, mamãe!!!"
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:
"TOTALMENTE PAGO"

Fonte: Evangelização Pessoal

Deus esta presente!

Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras!
Todas as coisas fizeste com sabedoria;
cheia está a terra das tuas riquezas.
- Salmo 104:24.Deus nos acompanha de perto.
Podemos perceber isso observando em nosso dia-a-dia
Sua atuação em tudo o que depende unicamente Dele para ser e continuar.
É isso o que retrata o Salmo 104.
Deus é o Senhor de tudo, um incrível administrador de Suas posses.
Quando as plantas precisam de chuva, Ele está lá como provedor.
Quando os animais do campo necessitam de comida,
Ele também está lá para providenciar o alimento.
Ele está lá para trocar o dia pela noite;
quando amanhece, Ele desperta o Sol,
e quando anoitece, Ele o troca pela Lua. Deus está lá,
aqui e aí, ligado em tudo o que acontece e se passa no Universo.
Deus está nos acompanhando de perto!Vamos orar:
"Senhor meu Deus, muito obrigado(a) por estar aí mesmo quando
o sofrimento não permite que eu Te sinta ou acredite na Sua presença.
Por favor, traga-me a tua luz neste dia.
Ajude-me a vencer todos os problemas,
dores e dificuldades que estou enfrentando.
Alegre a minha alma, meu Senhor Deus,
e cura-me no nome de Jesus. Amém".

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Como amo a mim mesmo?

"Respondeu-lhe Jesus:
Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
Este é o grande e primeiro mandamento.
O segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40).
O mundo à nossa volta está promovendo o amor-próprio e a auto-estima.
A auto-estima é um aspecto popular da psicologia humanista,
que é baseada na crença de que todos nós nascemos bons e que a sociedade é a culpada.
Esse sistema coloca o homem como a medida de todas as coisas.
A ênfase no ego é exatamente o que começou no Jardim do Éden e
se intensifica através dos ensinos humanísticos do amor-próprio,
da auto-estima, da auto-realização e auto-etc.
Promovendo a auto-estima,
a Força-Tarefa Pela Auto-Estima na Califórnia foi
a grande responsável por introduzir a ideologia e
psicologia humanista nos setores público e privado.
(É interessante notar que, em meados de 1988,
a Força-Tarefa prestou tributo ao rei da auto-estima, James Dobson,
destacando-o em seu boletim informativo.
Além disso, seu livro Hide and Seek aparece na lista de leitura deles).
A influência da Comissão Pela Auto-Estima na Califórnia se espalhou pelos EUA.
John Vasconcellos promoveu uma iniciativa em âmbito nacional sobre a auto-estima, semelhante à que introduziu na Califórnia.
Vasconcellos deixou muito claro que o movimento da auto-estima deveria operar,
como tem feito, contra o ensino que ele considerava antiquado,
ou seja, que o homem é um pecador.
Segundo ele, havia uma dupla visão da humanidade no país:
(1) o homem como sendo pecador, e
(2) como intrinsecamente bom.
Ele declarou que esta era a questão subjacente do movimento da auto-estima.
Por não crerem em Jesus Cristo,
os humanistas seculares têm o ego como o único centro de interesse do indivíduo.
Assim podemos entender por que aqueles que não conhecem a Cristo desejam amar,
estimar e satisfazer o ego, pois é a única coisa que têm.
E qual é a desculpa da Igreja?
O que há sob toda a retórica referente ao ego é um ataque ao Evangelho de Jesus Cristo,
embora não se trate de um ataque frontal com limites de batalha claramente delineados.
Ao contrário, na verdade é uma obra engenhosamente subversiva,
não de carne e sangue, mas de principados e potestades,
de dominadores deste mundo tenebroso,
das forças espirituais do mal nas regiões celestes,
tal como Paulo explicou na parte final da carta aos Efésios.
É triste sabermos que muitos cristãos não estão alertas contra o perigo.
É incontável o número dos que estão sendo sutilmente enganados por
um outro evangelho – o evangelho do ego.
Percebemos que muita confusão tem envolvido a
Igreja professa pelo uso da terminologia popular a respeito do ego.
Em um extremo, encontramos pessoas como Robert Schuller que,
de acordo com seu livro Self-Esteem: The New Reformation,
parece ter abraçado inteiramente a postura humanista secular.
Ele abomina o termo pecador e acredita que
a pessoa deve desenvolver a sua auto-estima antes que possa conhecer a Jesus.
Ele descarta por completo o que realmente conduz o indivíduo para a cruz de Cristo.
Por outro lado, há os que,
inconscientes das implicações e da confusão que tais palavras acarretam,
vêm lançando mão desta terminologia.
Adotando e adaptando-se aos conceitos da psicologia humanista,
cristãos professos dizem que temos auto-estima, amor-próprio, valor-próprio, etc.,
por causa daquilo que somos em Cristo, mas a ideologia subjacente vem atrás.
Com o progresso da influência e da popularização da psicologia,
a ênfase em Deus foi deslocada para o ego por uma grande parte da igreja professa.
De formas muito sutis, o ego vai tomando o primeiro lugar e,
assim, a atitude de ser escravo de Cristo é substituída pela de
se fazer o que agrada e que seja para sua própria conveniência.
O amor aos outros só é praticado se for conveniente.
Com toda esta ênfase no ego,
é natural que os cristãos perguntem se é correto amar a si mesmo.
Como Jesus responderia? Embora não seja ardilosa como as dos escribas e fariseus,
a questão requer uma resposta "sim" ou "não".
O "sim" leva facilmente a toda espécie de preocupação consigo mesmo.
E o "não" conduz a um possível: "Bem,
então devemos nos odiar?
" Nem sempre Jesus respondia como esperavam seus ouvintes.
Em vez disso, Ele usava a pergunta como oportunidade de lhes ensinar uma verdade.
Sua ênfase sempre era o amor de Deus e o nosso amor a Ele e aos outros.
Lingüisticamente, em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros,
nunca a mim mesmo.
O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento,
mas apenas um qualificativo.
Quando Jesus ordena amar a Deus "de todo o teu coração, de toda a tua alma,
de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30),
Ele enfatiza a natureza abrangente desse amor agapao
(amor-atitude, que vai além da capacidade do homem natural,
sendo possível exclusivamente pela graça divina).
Se Ele usasse as mesmas palavras para o amor ao próximo,
estaria encorajando-nos à idolatria.
Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo,
Ele usou as palavras "como a ti mesmo".
Jesus não nos ordenou a amar a nós mesmos.
Ele não disse que havia três mandamentos (amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos).
Ele apenas afirmou: "Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40).
O amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem.
Nenhum ensino nas Escrituras diz que alguém já não ama a si mesmo.
Paulo afirma: "Porque ninguém jamais odiou a própria carne;
antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja" (Ef 5.29).
Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos.
Amor-próprio, ódio-próprio (que
é simplesmente uma outra forma de amor-próprio ou preocupação consigo mesmo),
e auto-depreciação (possivelmente uma desculpa para culpar a Deus por
não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são atitudes centradas no eu.
Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente estão insatisfeitos com
seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc.
Se realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis.
Todo ser humano ama a si mesmo.
Em toda a Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22,
a ordem é dirigir aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si.
Não nos é ordenado que amemos a nós mesmos.
Já o fazemos naturalmente.
O mandamento é que amemos os outros como já amamos a nós mesmos.
A história do Bom Samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo,
não só ilustra quem é o próximo, mas qual é o significado da palavra amor.
Nesse contexto, amor significa ir além das conveniências a fim de realizar aquilo que
se julga ser melhor para o próximo.
A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do
mesmo modo como procuramos o bem (ou aquilo que
podemos até erradamente pensar que seja o melhor) para nós mesmos
– exatamente com a mesma naturalidade com que
tendemos a cuidar de nosso bem-estar.
Outra passagem paralela com a mesma idéia de amar
os outros como já amamos a nós mesmos é Lucas 6.31-35,
que começa com as palavras: "Como quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles.
" Evidentemente Jesus supunha que Seus ouvintes quisessem ser tratados com justiça, amabilidade e misericórdia.
Em outras palavras,
queriam ser tratados com amor e não com indiferença ou animosidade.
Para esclarecer esta forma de amor em contraste com a dos pecadores,
Jesus prosseguiu: "Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa?
Porque até os pecadores amam aos que os amam...
Amai, porém, os vossos inimigos..."
O amor que Jesus enfatiza é o demonstrado por atos,
do tipo altruísta e não o que espera recompensas.
Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos,
Jesus desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.
Essa espécie de amor pelos outros procede primeiro do amor de Deus,
e somente depois de respondermos sinceramente ao amor dEle (de todo o nosso coração,
de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento).
Não conseguiremos praticá-lo a não ser que O conheçamos através de Seu Filho.
As Escrituras dizem: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19).
Não podemos realmente amar (o amor-ação, agapao)
a Deus sem primeiro conhecermos o Seu amor através da graça;
e não podemos verdadeiramente amar o próximo como a nós mesmos,
sem primeiramente amarmos a Deus.
A posição bíblica correta para o cristão não é a de encorajar,
justificar ou mesmo estabelecer o amor-próprio,
e sim a de dedicar sua vida por amor a Deus e ao próximo como [já ama] a si mesmo.

Cuidado para não ser injusto

É importante para a tua existência que
estejas atento para a tentação de
te perceberes a ti mesmo sendo tratado injustamente.
Ser injusto simboliza viver em estados de confusão,
sem clareza, sem paz... Sem querer estar em paz.
A fonte deixa de jorrar em tempos onde
não estás consciente dos passos que dás.
A percepção confusa bloqueia o conhecimento.
A questão não é o tipo de confusão ou quanto ela interfere.
A sua simples presença fecha a porta à presença da luz e
a mantém desconhecida para ti.
Sem luz a vida não acontece, não floresce,
e a escuridão não tem significado algum naquilo que
precisa crescer aos olhos de Deus.
Sê atento, o tempo passa...
Não queiras abandonar-te na fúria do não conhecer, do não sentir.
Tudo que te é pedido é apenas tua boa vontade em tratar-te bem,
em cuidar-te acima de todas as coisas.
Cuidar é sinônimo de amor,de estar presente na grande
ciranda da vidaque celebra e cumpre seu destino,
mesmo quando alguns resistem e ficam para trás...

chrysca msg ,gifs