terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A Luz Vençe as Trevas

"Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti" (Is 60.1-2).
A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz"? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é "separação".
A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.
O versículo inicial não diz apenas "eis que as trevas cobrem a terra", mas prossegue: "e a escuridão, os povos". Essa é a realidade em nosso mundo. Por exemplo, dificilmente podemos imaginar a terrível escuridão em que viviam os terroristas-suicidas islâmicos que seqüestraram os aviões de passageiros no dia 11 de setembro de 2001 e os lançaram contra edifícios ocupados por milhares de pessoas inocentes. Por que eles fizeram isso? Sem dúvida, eles estavam convencidos de que seu ato era justificado; para eles, essa era a coisa certa a fazer. Eles criam firmemente que, no momento da morte, seriam trasladados para a glória do paraíso. Entretanto, tal convicção religiosa não é baseada na verdade; ela tem seu fundamento na imaginação do coração maligno dos homens seduzidos pelas "trevas".
As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem tais crimes horrendos vivem nas trevas, pois lemos: "...a escuridão [cobre] os povos". Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.
A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz.
Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12). João, porém, declarou: "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo 1.5, Ed. Revista e Corrigida). Por que as trevas não a compreendem? Encontramos a resposta para essa importante questão em João 3.19-20: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as suas obras".
O nascimento de Cristo, ou seja, o Natal, somente pode tornar-se efetivo em sua vida, se você sair das trevas e vier para a luz. Sem isso, o Natal será apenas como uma peça teatral tradicional – na verdade, tola e comercial.
As palavras de Isaías 60.1-2 são dirigidas a Israel. A luz era e é Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias de Israel e Salvador do mundo. A oferta da luz e da separação foi feita inicialmente aos judeus. Ela era destinada a Israel, que, entretanto, rejeitou a Jesus. Assim, Ele voltou-se para os gentios. Isso torna-se bem evidente no versículo 3: "As nações (os gentios) se encaminham para a tua luz..." Portanto, as palavras do versículo 2b ainda aguardam seu cumprimento final: "mas sobre ti (Israel) aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti". Isso ainda não ocorreu com Israel, de modo que deverá cumprir-se no futuro.
No mesmo capítulo, o profeta Isaías proclama: "Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel" (Is 60.14). Atualmente, acontece o contrário: Israel continua odiado e oprimido. Os árabes têm um só objetivo: a destruição do Estado judeu. Eles dizem que o sionismo deve ser eliminado. Entretanto, isso não acontecerá. No final, todos os povos chamarão Jerusalém de "Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel".
Finalmente, o profeta afirma: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus limites..." (v. 18). Virá o tempo em que Israel será a nação dedicada ao Senhor, exatamente como está registrado nas Escrituras. Israel será um louvor a Deus em meio a todos os povos da terra. Somente então a verdadeira paz prevalecerá em todo o globo. O Príncipe da Paz governará "com cetro de ferro" (Ap 19.15) e não irá tolerar qualquer rebelião. Todos os povos estarão sujeitos à autoridade do Senhor dos senhores e Rei dos reis, Jesus, o Crucificado. Então, finalmente, Lucas 2.14 será uma realidade mundial: "...paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem".
Esse tipo de Natal continua inimaginável nos dias em que vivemos, porque o mundo inteiro jaz nas trevas. Entretanto, existe uma excessão: a paz interior individual e pessoal que você pode experimentar agora. Mesmo nestes tempos turbulentos, essa paz que "excede todo o entendimento" (veja Fp 4.7) está disponível para você. Tenha uma verdadeira experiência natalina neste ano! Jesus disse: "Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar" (Jo 16.22



"No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1.1).
"Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem" (Hebreus 11.3).
"Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (Salmo 33.9).
2. Todo homem é pecador!("não há quem faça o bem, não há nem um sequer" – Romanos 3.12)
O pecado não é somente uma má ação; também não é só uma série de maldades. O pecado é a velha rebelião demoníaca no homem, a oposição a Deus. Ele é a rebeldia – o modo de vida e a maneira de ser. O homem não é pecador porque peca – ele peca porque é pecador.
"...mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2.17).
"...a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Romanos 5.12).
3. As tentativas de auto-salvação das religiões.(Muitos caminhos levam a Roma, mas somente UM a Deus!) Nós faremos! Essas palavras são o começo de qualquer religião ou seita. As tentativas de auto-salvação estão condenadas ao fracasso. Logicamente, um perdido não pode salvar a si mesmo. Quaisquer respostas filosóficas contrárias apenas levam ao engano. O problema do pecado permanece. O que importa é somente o que Deus fez através de Jesus, não aquilo que o homem tenciona realizar. Diante de Deus não tem valor o que nós "produzimos", mas apenas a GRAÇA de Jesus! "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era mau todo desígnio do seu coração" (Gênesis 6.5).
"Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo tope chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso nome..." (Gênesis 11.14).
4. Você já tentou alguma vez cumprir os Dez Mandamentos?(Ninguém é capaz disso)
Os Mandamentos de Deus são bons! Eles foram dados para a vida. Mas a lei do pecado e da morte dentro do homem torna as falhas inevitáveis. Apesar de todos os esforços, o homem não tem condições de cumprir a lei de Deus. Diante de Deus, o pecado em pensamentos pesa tanto quanto o cometido. Quem é honesto tem de admitir que o pecado é mais poderoso nele do que toda a vontade de fazer o bem, que somos incapazes de realizar! "qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2.10).
"Maldito todo aquele que não permanece em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las" (Gálatas 3.10b).
5. A resposta de Deus à questão do pecado: Jesus Cristo! O pecado causa a morte. Por isso, Jesus Cristo teve de morrer pela humanidade. Ele deu Sua vida em substituição como sacrifício remidor por cada um de nós! Portanto, a morte de Jesus na cruz do Calvário é a resposta salvadora para todo o que nEle crê. Jesus é o único nome pelo qual podemos e temos de ser salvos. Quem Lhe pedir perdão, vai recebê-lo. A graça é completamente gratuita. Ela é um presente a cada um que confessa sua pecaminosidade e que aceita o perdão. Somente Jesus é a resposta para este mundo! "...carregando ele mesmo (Jesus) em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados"(1 Pedro 2.24)."Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1.29).
6. O tempo da graça. Hoje!(Você tem a escolha) O homem que não está salvo, não alcança a glória de Deus. Ele permanece perdido eternamente. A porta para a nova vida chama-se Jesus. Receba a oferta de perdão das Suas mãos. 1. Confesse e conte-Lhe as culpas e pecados em sua vida.
2. Peça-Lhe perdão. 3. Confie em Sua promessa: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (João 6.37). 4. Não esqueça de agradecer-Lhe pelo presente do perdão e de dizer aos outros que Jesus tornou-se seu Redentor e Senhor. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31). "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1.9). 7. Características de uma igreja fiel à Bíblia.(A questão do discipulado) Jesus Cristo é o cabeça da Sua Igreja. A base da pregação tem de ser toda a Sagrada Escritura. Cada membro deve testemunhar que foi redimido somente pela graça, sem obras – exclusivamente pela fé! O fundamento da salvação eterna é o sacrifício expiatório substituto de Jesus na cruz do Calvário. Deus fez de Cristo "...o cabeça sobre todas as cousas" e a "igreja a qual é o seu corpo" é "a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1.22-23). 8. O que vai acontecer?(O melhor ainda virá!) O céu é o lar de todos que foram salvos através do sangue de Jesus. Ele é o lugar de eterna felicidade em uma glória sem fim. Na presença direta de Deus não haverá morte, luto, doenças ou separações. Conforme as afirmações da Bíblia, o arrebatamento dos salvos é iminente! "...seremos arrebatados... entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4.17). "...Deus que vos chama para o seu reino e glória" (1 Tessalonicenses 2.12). "E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo" (Apocalipse 20.15). "E irão estes para o castigo eterno..." (Mateus 25.46). Escolha a vida! "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31)."Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9)
Justamente você precisa de Jesus!

Evitar confrontos


Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Nesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.
Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.

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