sábado, 26 de abril de 2008

Seja confiante

Coloque mais confiança, alegria e mais esperança em sua vida
Cresça por dentro! Evolua! Expanda!
Deixe de ser aquela pessoa com algumas fraquezas e busque o diferente,
o novo! Busque o bem e o bom e não queria mais permanecer criança ou ignorante a vida toda, viu?
E aquela vontade de mudar que você carrega deve ser alimentada sim, tá?
Experimente aprender mais, a crescer mais.
Tudo isso é um processo natural de desenvolvimento do ser humano.
Vivemos um tempo diferente!
Desafiador e novo!
Você faz parte dele!
Não precisa mais temer pelo desconhecido.
E nem se preocupar com a rapidez das mudanças.....
Somos agentes de uma enorme e poderosa revolução em
muitos aspectos e ao mesmo tempo.
Siga em frente com a sua vida.
Mas pense em melhorar um pouco mais a cada dia.
Melhorar em tudo, principalmente nas coisas nobres da vida,
que o seu coração sabe o que é!
Siga em frente confiando em Deus e em você mesmo!
Afinal você é Filho Dele, viu? Nunca esqueça disso.
Olhe à frente com verdadeira alegria e ansiedade pelo que virá.
Coloque mais confiança, alegria e mais esperança em sua vida.
E comemore a sua existência!
Celebre por estar aqui e agora!
Viva intensamente a sua vida e dê o melhor de você mesmo.
Seja show, cara!
Nunca mais deixe nadinha para depois.
Ame muito e aproveite a linda viagem que estamos fazendo juntos.
Mas lembre-se sempre que estamos de passagem por mundão maravilhoso!
Cresça mais por dentro do que por fora, ok?

CATÓLICO ROMANO

"Pastor Wagner, o senhor nunca foi católico? Por que deixou de sê-lo?"
Essa pergunta eu recebo sempre.
Tenho a alegria de ter, entre meus leitores,
um grupo muito grande de católicos romanos,
e isso me traz enorme felicidade e grande contentamento.
Diz a bíblia: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." (Rm 12:10)
O meu tratamento para com os católicos romanos é do mais profundo respeito,
da mais alta consideração e do mais profundo amor.
Eu sei o que é ser católico.
Eu fui católico.
Eu fui coroinha por três anos, auxiliando os padres a servir a Eucaristia.
Eu fui rezador de terços,
e sabia decór todos os mistérios do rosário, e suas orações especiais.
Eu iria seguir o sacerdócio católico-romano,
e me tornaria seminarista camiliano.
Não, não posso olvidar de minha origem e de respeitar a tantos que
continuam vivendo sob a fé católica.
A razão de eu ser batista, ou, como muitos dizem,
protestante (evangélico, gospel, crente, etc), é bastante simples.
Em um determinado momento de minha adolescência eu experimentei algo maravilhoso, chamado NOVO NASCIMENTO, REGENERAÇÃO.
"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo."(Jo 3:7);
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo. "(2Co 5:17)
Trata-se de algo subjetivo,
que tem conseqüências objetivas para o resto da vida e para a eternidade além-túmulo.
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra,
e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna,
e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5:24)
Isso se deu, quando reconheci-me pecador.
"Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.
Não há quem faça o bem, não há nem um só. " (Romanos 3.10-12).
Como católico eu me reconhecia pecador;
Entendi que os pecadores iriam para o inferno.
"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma;
temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10:28).
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor ".(Rm 6:23).
Como católico,
havia a possibilidade de um purgatório intermediário e das graças geradas pelas missas,
rezas e velas.
Reconheci ser Jesus Cristo o Filho de Deus.
"E Simão Pedro, respondendo, disse:
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16:16).
Também o reconhecia, quando católico.
Por ser Ele Deus-Homem, e o único crucificado em favor da humanidade,
também tornara-se o único mediador entre Deus e os homens.
"Porque há um só Deus,
e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1Tm 2:5).
Como católico romano a minha fé admitia a CO-MEDIADORA e diversos intermediários menores, os santos.
Assim, cônscio dessas verdades,
e da incompatibilidade daquilo que eu cria com o que a Bíblia dizia,
aceitei o convite feito pelo Salvador,
que prometia perdão de todos os meus pecados e vida eterna imediatamente.
"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." (Jo 3:18).
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie; "(Ef 2:8-9).
Eu nunca havia ouvido falar de salvação pela graça e compaixão de Deus,
e de um perdão absoluto dos pecados,
senão de um pagamento através de ritos e celebrações que
me fariam passar pelo purgatório e sair de lá, depois de um tempo.
Então, por ser isso baseado na bíblia, livro que eu tanto amava,
a Palavra de Deus, credenciada por Cristo ("Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade." , Jo 17:17) , entreguei-me a Jesus e fui salvo.
A graça me alcançou.
Fui perdoado.
Fui redimido.
Foi-me garantido um lugar no Céu.
Cristo veio morar em mim.
Minhas obras sucumbiram.
Hoje, se pratico boas obras, faço-o como conseqüência da salvação,
e não para buscar a salvação.
Além do mais, a salvação não vem das obras, mas da graça através da fé.
"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei,
mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo,
para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei;
porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gl 2:16)
Não consegui conviver com três bases de fé, porque eram conflitantes e opostas entre si.
Só consegui escolher uma, e essa uma é a bíblia, a Palavra de Deus.
E quais são as três bases de fé para um católico romano?
A primeira é a Bíblia Sagrada.
Amém! Que maravilha! Hoje, com o movimento carismático,
os católicos romanos redescobriram em suas bíblias as sacrossantas palavras do Senhor,
e têm buscado pautar suas vidas em tais ensinos.
Bendito seja o Senhor por isso.
A segunda é a Tradição.
Ao longo do tempo muita coisa foi acrescentada como interpretação à bíblia,
uma espécie de TALMUDE ao TORÁ cristão.
E, infelizmente, essas tradições não serviram para construir,
mas para destruir a simplicidade dos ensinos bíblicos.
Assim, se a Bíblia orienta algo, mas a tradição milenar da religião faz diferente,
as duas coisas precisam conviver juntas,
e os teólogos precisam fazer verdadeiros malabarismos
interpretatórios para conciliar a ambas.
Meu Deus, que pena! A tradição estragou a fé.
A terceira é o Sagrado Magistério, ou a autoridade da Igreja Católica,
através de seu líder, considerado INFALÍVEL,
de interpretar a bíblia e a vontade de Deus para o povo.
Sem discutir a capacidade intelectual ou moral de seus bispos ou papas,
tornou-se inadmissível ao meu coração pecador,
acreditar que, além de Jesus, houvesse algum outro ser humano capaz de ser infalível.
A história testifica isso.
Dias atrás, tínhamos um papa bondoso e amoroso.
Este pediu perdão por coisas que seus antecessores,
outros papas, também infalíveis, disseram ou fizeram, fosse contra os judeus,
fosse contra os ortodoxos, fosse contra os não-católicos.
Nesse bojo está a Santa Inquisição,
que queimava os que se opunham à Igreja Católica Romana.
Então a infalibilidade papal mostrou-se falível.
Assim, o que até então era considerado infalível, mostrou-se falível,
mostrou-se absolutamente humano.
Portanto, uma base de fé falível não pode servir para a minha fé,
pois careço de uma base infalível para a eternidade.
Quanto a isto, vale dizer que atualmente a Igreja Romana discute outra doutrina,
e tenciona mudá-la (como se a eternidade pudesse mudar ou
"desmudar" ao belprazer ou ao gosto das gerações).
Dizem que a teologia do LIMBO está ultrapassada.
Diz-se que os bebês não batizados na Igreja Católica,
vão para um lugar chamado LIMBO.
Segundo os pensadores da Igreja, isso precisa mudar.
Quer dizer, até ontem, isso existia,
porque a infalível interpretação do Magistério ensinava assim.
Hoje, porém, não será mais.
Que fé se sustenta assim? E qual é a verdade verdadeira?
para onde levaram os bebês?
Como um pecador arrependido, seguidor de Jesus Cristo,
como qualquer outro católico, decidi optar por uma das três bases,
igualzinho aos cristãos do primeiro século.
Aqueles não tinham uma tradição para seguir.
Também não possuiam um Sagrado Magistério,
senão uma Palavra Revelada, fresquinha,
saída da fonte fidedigna da inspiração do Espírito Santo.
Assim, preferi ficar com a Bíblia,
o Velho e o Novo Testamentos, e me satisfazer com isso.
Preferi lê-la e pedir ao Espírito Santo para me orientar e fazer-me entendê-la.
Preferi não admitir a hipótese de que a Tradição pudesse mudar o que estava escrito,
ou completar o que já estava completo na Bíblia.
E também decidi não colocar a minha fé na infalibilibade do Sagrado Magistério,
porque, se eles são falíveis e podem errar, então poderia crer em algo falso.
Mas as Escrituras Sagradas, conquanto escritas por homens,
foram especialmente inspiradas pelo Espírito Santo,
e credenciadas pelo próprio Cristo.
"... a Escritura não pode ser anulada" (Jo 10:35)Então isso me bastou.
Não digo isso para discutir, polemizar, brigar.
Digo isso para explicar.
Assim como tenho profundo respeito pelos que crêem romanamente,
e tenho amizade e profunda estima por diversos,
assim gostaria que essas minhas palavras fossem compreendidas como uma explicação,
e não como uma crítica pela crítica.
Contudo, se isso faz com que o leitor católico reflita,
pondere, e reavalie a sua fé,
certamente é porque o Espírito Santo permitiu que tal acontecesse.
Então, como eu fiz, convido-lhes a fazer também:
decidir-se por uma base só.
Isso trará paz, segurança, vida e harmonia.
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra,
e luz para o meu caminho." (Sl 119:105); "À lei e ao testemunho!
Se eles não falarem segundo esta palavra,
é porque não há luz neles." (Is 8:20);
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,
para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2Tm 3:16);
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo". (2Pe 1:21)

JOSÉ

É. José tem sido esquecido.
Uns dizem que é pelo fato de ter sido apenas um pai adotivo.
Outros, porque muito pouco há escrito sobre ele.
Outros, que morreu muito cedo.
Não importa.
José, o pai adotivo de Jesus, precisa ser rememorado.
Há coisas que nos inspiram, nesse homem de Deus.
José era homem de família.
Ele era da linhagem de Davi, e recebera grande herança de seus pais.
Para José, ter família e ser família era muito importante.
Para unir-se a Maria, José casou-se.
Sim, foi socialmente aceito como um pai de família,
bem como fez questão da bênção divina sobre a sua união.
José nos inspira a valorizarmos as nossas famílias,
ou a constitui-las com responsabilidade.
José era um homem benigno.
Ser benigno é mais que ser bom.
É desejar o bem do outro, acima de tudo.
E foi isso que aconteceu,
quando tomou conhecimento da gravidez de Maria, sua esposa.
Apesar de casados,
eles ainda não haviam se relacionado como marido e mulher.
Assim, por imaginar que Maria tivesse adulterado, José tomou uma decisão.
Ele poderia "colocar a boca no trombone" e difamá-la,
divorciando-se e saindo como vítima e injustiçado.
Mas José não fez isso.
Antes, decidiu consigo próprio que iria deixá-la secretamente.
O povo iria dizer que José era um irresponsável,
que havia abandonado a esposa na hora mais necessária,
e seria duramente criticado.
Mas José não se importava com isso,
desde que Maria fosse preservada,
mesmo que ela tivesse destruído o seu coração e magoado a sua alma.
Que homem! Esse José era de fato um exemplo.
Quantos de nós fariam o que José fez?
Quantos estão mais preocupados em preservar aqueles que os magoam?
Quantos não querem vingança?
José mostrou-se muito superior a tudo isso.
José queria o bem de Maria.
Graças a Deus que o Anjo do Senhor revelou a José, posteriormente,
que não havia sido traído, mas que um milagre ocorrera no ventre de sua esposa,;
porisso ela estava grávida.
José era um homem de grande relacionamento com Deus.
Quando vira Maria grávida, não sendo ele o pai,
recebeu uma intervenção divina em seu sonho.
O Anjo de Deus disse que ele não temesse,
porque Maria era moça pura.
José, ao acordar, obedeceu.
Depois, quando o menino nascera,
o Senhor interviu de novo em seu sonho,
dizendo-lhe para ir embora dalí, e José foi.
Lá no Egito, depois de um tempo, em outro sonho,
o Anjo de Deus lhe instruiu a voltar.
E ele voltou.
José não questionava às ordens de Deus.
Ele as cumpria.
E nós? Será que seguimos as orientações do Senhor,
contidas em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada?
Será que valorizamos a vontade de Deus acima da nossa?
Precisamos atentar no modelo de José!
Quando Jesus cresceu, e iniciou o seu ministério,
alguém o identificou como "o filho do carpinteiro".
Que honra ser identificado com o pai,
e ter reconhecida a profissão e a operosidade paterna!
José era um trabalhador.
José era um profissional.
José não era um preguiçoso, um boa-vida.
José certamente seguiu as orientações dos rabinos,
que diziam: "quem não ensina o seu filho a trabalhar, ensina-o a roubar".
E Jesus também aprendeu o ofício.
Também, com um pai desses,
qual o filho que não gostaria de seguir os seus passos e o seu modelo?
Quisera Deus que os pais fossem, em seus lares, modelares,
trabalhadores, responsáveis, dignos, supridores,
e que primassem em ensinar os seus filhos a serem honestos,
a estudarem, a trabalharem!
Por fim, podemos dizer que José foi pai, marido e servo de Deus.
Como pai, levou Jesus à maturidade física, moral e espiritual,
pois o Salvador crescia em espírito, em graça e em estatura.
Isso mostra a paternidade responsável e completa, fornecida por José.
Como marido, José soube cuidar de sua esposa, e amá-la.
Teve outros quatro filhos, além de, pelo menos, duas filhas.
Certamente que todos eram honrados,
apesar de não aceitarem a Jesus quando jovens adultos.
Mas que profeta há com honras em sua própria casa?
José amava a sua esposa,
e o fruto desse amor foram os filhos e a continuidade da linhagem.
José era um servo de Deus.
De tão fiel, era sensível o suficiente para ouvir Deus em sonhos, e obedecê-lo!
Deus escolheu maravilhosamente um pai humano para o Seu Filho bendito.
Que José inspire a cada homem, jovem ou velho, criança ou adolescente,
bonito ou feio, gordo ou magro, preto, branco, amarelo ou vermelho,
e que todos busquem, em sua vida,
obter em Cristo, as virtudes de José em sua existência.

Pastor Wagner Antonio de Araújo

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