domingo, 17 de fevereiro de 2008

Amigos virtuais...


É CASO VERÍDICO!!!

Virtual - se dê o prazer de ler até o fim Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são. Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né? Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim: -Tio, dá um trocado? - Não tenho menino. - Só uma moedinha para comprar um pão. - Está bem, compro um para você. Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos. - Tio, pede para colocar margarina e queijo também? Percebo que o menino tinha ficado ali. - OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá? Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. - Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele. Então o menino se sentou à minha frente e perguntou: - Tio, o que está fazendo? - Estou lendo uns e-mails. - O que são e-mails? - São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet. Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse: - É como se fosse uma carta, só que via Internet. - Tio, você tem Internet? - Tenho sim, é essencial no mundo de hoje. - O que é Internet, tio? - É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual. - E o que é virtual, tio? Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas. - Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse. - Legal isso. Gostei! - Mocinho, você entendeu o que é virtual? - Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual. - Você tem computador? - Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio? Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!

A semente

Eu plantei uma semente
e com carinho a reguei
estará ela chorando
por pensar que a maltratei
Estará ela pensando
eu nasci foi para vida...
então porque, porque me enterrou????
É longa às vezes a espera
é tão triste a escuridão...
a gente se desespera
de viver na solidão..
.Mas no longo sulco da vida
a mão de Deus a cavou...
somos sementinhas
buscando a luz do sol!!!

A maior dor

A maior dor na vida não é morrer,mas ser ignorado.É perder alguém que nos amava e que depois deixou de se importar.É sermos deixados de lado por quem tanto nos apoiava.É constatar que esses são os resultados das nossas negligências.A maior dor na vida não é morrer mas ser esquecido.É ficar sem o cumprimento após uma grande conquista.É não ter um doce amigo telefonando só para dizer "olá".É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração.O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos sempre ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e ajudara reerguer o nosso espírito.É quando parece que nas aflições sobramos somente nós nos importando com nossas tristezas.Muitas dores nos afetam,mas isso pode não ser tão pesado se formos mais presentes e atenciosos.Cada um de nós tem um papel para desempenhar no teatro que chamamos vida.Cada um de nós tem o dever de dizer aos amigos que os amamos.Se você não se importa com seus companheiros de jornada,você não será punido:apenas acabará simplesmente ignorado...esquecido......exatamente como fez com eles...As palavras acima foram escritas por uma jovem que cometeu suicídio.Talvez se as pessoas que a rodeavam tivessem demonstrado um pouco de amor e tivessem lhe prestado atenção,sua morte poderia ter sido evitada.Lembremos que podemos percebernas expressões dos rostos quando as pessoas estão tristes, solitárias e até mesmo com pensamentos de suicídio.Precisamos sentir mais profundamente cada pessoa que entra na nossa vida,dividir com ela nossa amizade e dizer-lhe que ela é importante para nós ...

Oceano


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo, olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo do caminho sinuoso através das florestas, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento, por outro é renascimento.Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar. Coragem! Avance firme e torne-se oceano ou pare ao sol das dúvidas e dos medos e se torne apenas uma triste e turva poça d’água.Você decide!

COMO FAZER ALGUÉM FELIZ


COMO FAZER ALGUÉM FELIZ
Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta feira ele falou a respeito do comportamento como um meio de comunicação. "Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que estão sentindo", afirmou. "Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela o bastante. Tanto que vocês percebam uma mudança em seu comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados." Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou comigo. E assim eu também não falei com ela. O jantar foi triste. Papai estava sem vontade para falar. Foi aí que decidi colocar em ação o dever de casa. "Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?" "Esta noite não dá", disse logo meu pai. "tenho uma reunião importante." "Naturalmente", foi a resposta seca de minha mãe. "Bem, por que não vai comigo?" - quando acabei de formular a pergunta, me arrependi. Imagine: um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela perguntou toda animada: "De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães." Eu engoli em seco antes de tornar a falar: "não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar." Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados. Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil. Deprimido, eu pensei :"tudo por causa da aula de psicologia." Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu: "você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?" "Agora eu vou. Vamos nessa!" A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir uma peça de teatro. Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito. Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer alguém feliz. .................................... Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca. Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje, fazer alguém feliz. Pode ser nosso filho, nosso conjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Simplesmente alguém que transite em nosso caminho. Observemos, ofereçamos nosso tempo, nossa companhia. Façamos um comentário gentil. Abracemos, beijemos, conversemos. Proponhamos um passeio. Um programa diferente. E descobriremos como é bom fazer alguém feliz.

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