sexta-feira, 1 de maio de 2009

SEMPRE DISCRIMINADOS

apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade (Atos 16.20).Quem é de Deus deve preparar-se, pois, possivelmente, será discriminado. Nós, cristãos, perturbamos a “tranquilidade” do diabo, e isso revolta seus súditos. Satanás sempre usou todos os meios para destruir o povo do Senhor. Por isso, temos de estar prontos e não podemos permitir que nada nem ninguém nos separem do amor de Deus (Romanos 8.38,39).A Palavra declara que o mundo jaz no maligno (1 João 5.19), portanto, vivemos em meio à ação do inimigo. Entretanto, não somos do mundo (João 15.19), e, por isso, ele não nos pode influenciar, tampouco nos dirigir. Então, ao sofrermos discriminação, devemos lembrar-nos de que é o adversário que, ressentindo-se da nossa posição em Cristo, faz com que os infiéis – os quais devemos atingir com a verdade e amor de Deus – levantem-se contra nós.Até o nosso sucesso incomoda os que ainda não se entregaram ao Altíssimo. Por isso, ser discriminado é algo pelo qual os cristãos devem esperar, afinal, o maligno sempre procurou acabar com o povo do Senhor. Abraão, por exemplo, teve de usar sabedoria para que Faraó não o matasse quando o governante egípcio, interessado em Sara – a qual ele acreditava ser irmã do patriarca –, descobriu que, na verdade, ela era esposa de Abraão (Gênesis 12). Em outra circunstância, esse servo do Altíssimo também teve de ser paciente, quando precisou esperar pelo cumprimento da Palavra, que ocorreu com o nascimento do filho da promessa (Gênesis 16,17). Depois, tribos se levantavam contra seus descendentes, como fez Amaleque, que veio por trás do povo de Deus e lhe feriu a retaguarda. Mas, como era de se esperar, esse rei teve a merecida recompensa (Deuteronômio 25.17-19).O inimigo tem ódio mortal dos servos do Senhor; por isso, sempre se esforçou para riscar do mapa a descendência santa. Mas ele jamais conseguiu nem conseguirá, porque os filhos de Deus são guardados por Ele e nenhum mal lhes sobrevém (Salmo 91.9,10). No entanto, perseguições e tentativas de aniquilamento ocorrerão em todo o tempo, para tentar separar-nos do amor de Deus. Diante dessa situação, não se aflija, mas siga os mandamentos divinos, pois a obediência leva o testemunho da verdade aos corações mais endurecidos pelas trevas.A nossa fé e a santidade que nos envolvem e nos dirigem incomodam as manhas do inimigo, o qual, na tentativa de nos parar, faz com que seus súditos se revoltem contra nós. Se alguém ferir você, ofereça a outra face (Mateus 5.38-42), pois quem sofrer por amor a Cristo receberá uma grande recompensa (Tiago 5.10,11).À feitura do nosso Mestre, a nossa missão é lançar o fogo de Deus na terra (Lucas 12.49), o qual queima o pecado, causa um terremoto no reino infernal e liberta as pessoas de todas as ações diabólicas. Então, se você vier a sofrer qualquer dano por amor ao Senhor, alegre-se, porque seu galardão será grande. Lembre-se: Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições (João 16.33).

A Sabedoria,vem de Deus

JÓ 28
1 - Na verdade, a prata tem suas minas, e o ouro, que se refina, o seu lugar.
2 - O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre.
3 - Os homens põem termo à escuridão e até aos últimos confins procuram as pedras ocultas nas trevas e na densa escuridade.
4 - Abrem entrada para minas longe da habitação dos homens, esquecidos dos transeuntes; e, assim, longe deles, dependurados, oscilam de um lado para outro.
5 - Da terra procede o pão, mas embaixo é revolvida como por fogo.
6 - Nas suas pedras se encontra safira, e há pó que contém ouro.
7 - Essa vereda, a ave de rapina a ignora, e jamais a viram os olhos do falcão.
8 - Nunca a pisaram feras majestosas, nem o leãozinho passou por ela.
9 - Estende o homem a mão contra o rochedo e revolve os montes desde as suas raízes.
10 - Abre canais nas pedras, e os seus olhos vêem tudo o que há de mais precioso.
11 - Tapa os veios de água, e nem uma gota sai deles, e traz à luz o que estava escondido.
12 - Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento?
13 - O homem não conhece o valor dela, nem se acha ela na terra dos viventes.
14 - O abismo diz: Ela não está em mim; e o mar diz: Não está comigo.
15 - Não se dá por ela ouro fino, nem se pesa prata em câmbio dela.
16 - O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.
17 - O ouro não se iguala a ela, nem o cristal; ela não se trocará por jóia de ouro fino;
18 - ela faz esquecer o coral e o cristal; a aquisição da sabedoria é melhor que a das pérolas.
19 - Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode avaliar por ouro puro.
20 - Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar do entendimento?
21 - Está encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu.
22 - O abismo e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.
23 - Deus lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar.
24 - Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus.
25 - Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das águas;
26 - quando determinou leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões,
27 - então, viu ele a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou.
28 - E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento.
Louvai ao Senhor, porque é bom e amável

DEUS Cumpre sempre com suas promessas

JOSUÉ 16
1 - O território que, em sorte, caiu aos filhos de José, começando no Jordão, na altura de Jericó e no lado oriental das águas de Jericó, vai ao deserto que sobe de Jericó pela região montanhosa até Betel.
2 - De Betel sai para Luz, passa ao limite dos arquitas até Atarote
3 - e desce, rumo ao ocidente, ao limite de Jaflete, até ao limite de Bete-Horom de baixo e até Gezer, terminando no mar.
4 - Assim, alcançaram a sua herança os filhos de José, Manassés e Efraim.
5 - Foi o limite da herança dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, no oriente, Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;
6 - e vai o limite para o mar com Micmetate, ao norte, de onde torna para o oriente até Taanate-Siló, e passa por ela ao oriente de Janoa;
7 - desce desde Janoa a Atarote e a Naarate, toca em Jericó, terminando no Jordão.
8 - De Tapua vai o limite, para o ocidente, ao ribeiro de Caná, terminando no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias,
9 - mais as cidades que se separaram para os filhos de Efraim, que estavam no meio da herança dos filhos de Manassés; todas aquelas cidades com suas aldeias.
10 - Não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; assim, habitam eles no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém sujeitos a trabalhos forçados.
JOSUÉ 171 - Também caiu a sorte à tribo de Manassés, o qual era o primogênito de José. Maquir, o primogênito de Manassés, pai de Gileade, porquanto era homem de guerra, teve Gileade e Basã.
2 - Os mais filhos de Manassés também tiveram a sua parte, segundo as suas famílias, a saber, os filhos de Abiezer, e os filhos de Heleque, e os filhos de Asriel, e os filhos de Siquém, e os filhos de Héfer, e os filhos de Semida; são estes os filhos de Manassés, filho de José, segundo as suas famílias.
3 - Zelofeade, porém, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, não teve filhos, mas só filhas, cujos nomes são estes: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
4 - Estas chegaram diante de Eleazar, o sacerdote, e diante de Josué, filho de Num, e diante dos príncipes, dizendo: O SENHOR ordenou a Moisés que se nos desse herança no meio de nossos irmãos. Pelo que, segundo o dito do SENHOR, Josué lhes deu herança no meio dos irmãos de seu pai.
5 - Couberam a Manassés dez quinhões, afora a terra de Gileade e Basã, que está dalém do Jordão;
6 - porque as filhas de Manassés, no meio de seus filhos, possuíram herança; os outros filhos de Manassés tiveram a terra de Gileade.
7 - O limite de Manassés foi desde Aser até Micmetate, que está a leste de Siquém; e vai este limite, rumo sul, até aos moradores de En-Tapua.
8 - Tinha Manassés a terra de Tapua; porém Tapua, ainda que situada no limite de Manassés, era dos filhos de Efraim.
9 - Então, desce o limite ao ribeiro de Caná. As cidades, entre as de Manassés, ao sul do ribeiro, pertenciam a Efraim; então, o limite de Manassés vai ao norte do ribeiro, terminando no mar.
10 - Efraim, ao sul, Manassés, ao norte, e o mar é seu limite; pelo norte, tocam em Aser e, pelo oriente, em Issacar.
11 - Porque, em Issacar e em Aser, tinha Manassés a Bete-Seã e suas vilas, Ibleão e suas vilas, os habitantes de Dor e suas vilas, os habitantes de En-Dor e suas vilas, os habitantes de Taanaque e suas vilas e os habitantes de Megido e suas vilas, a região dos três outeiros.
12 - E os filhos de Manassés não puderam expulsar os habitantes daquelas cidades, porquanto os cananeus persistiam em habitar nessa terra.
13 - Sucedeu que, tornando-se fortes os filhos de Israel, sujeitaram aos cananeus a trabalhos forçados, porém não os expulsaram de todo.
14 - Então, o povo dos filhos de José disse a Josué: Por que me deste por herança uma sorte apenas e um quinhão, sendo eu tão grande povo, visto que o SENHOR até aqui me tem abençoado?
15 - Disse-lhe Josué: Se és grande povo, sobe ao bosque e abre ali clareira na terra dos ferezeus e dos refains, visto que a região montanhosa de Efraim te é estreita demais.
16 - Então, disseram os filhos de José: A região montanhosa não nos basta; e todos os cananeus que habitam na terra do vale têm carros de ferro, tanto os que estão em Bete-Seã e suas vilas como os que estão no vale de Jezreel.
17 - Falou Josué à casa de José, a Efraim e a Manassés, dizendo: Tu és povo numeroso e forte; não terás uma sorte apenas;
18 - porém a região montanhosa será tua. Ainda que é bosque, cortá-lo-ás, e até às suas extremidades será todo teu; porque expulsarás os cananeus, ainda que possuem carros de ferro e são fortes.

Crendo em Deus só temos é que vencer

JOSUÉ 15
1 - A sorte da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, caiu para o sul, até ao limite de Edom, até ao deserto de Zim, até à extremidade do lado sul.
2 - Foi o seu limite ao sul, desde a extremidade do mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;
3 - e sai para o sul, até à subida de Acrabim, passa a Zim, sobe do sul a Cades-Barnéia,
4 - passa por Hezrom, sobe a Adar e rodeia Carca; passa por Azmom e sai ao ribeiro do Egito; as saídas deste limite vão até ao mar; este será o vosso limite do lado sul.
5 - O limite, porém, para o oriente será o mar Salgado, até à foz do Jordão; e o limite para o norte será da baía do mar, começando com a embocadura do Jordão,
6 - limite que sobe até Bete-Hogla e passa do norte a Bete-Arabá, subindo até à pedra de Boã, filho de Rúben,
7 - subindo ainda este limite a Debir desde o vale de Acor, olhando para o norte, rumo a Gilgal, a qual está à subida de Adumim, que está para o sul do ribeiro; daí, o limite passa até às águas de En-Semes; e as suas saídas estarão do lado de En-Rogel.
8 - Deste ponto sobe pelo vale do Filho de Hinom, do lado dos jebuseus do Sul, isto é, Jerusalém; e sobe este limite até ao cimo do monte que está diante do vale de Hinom, para o ocidente, que está no fim do vale dos Refains, do lado norte.
9 - Então, vai o limite desde o cimo do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sai até às cidades do monte Efrom; vai mais este limite até Baalá, isto é, Quiriate-Jearim.
10 - Então, dá volta o limite desde Baalá, para o ocidente, até ao monte Seir, passa ao lado do monte de Jearim do lado norte, isto é, Quesalom, e, descendo a Bete-Semes, passa por Timna.
11 - Segue mais ainda o limite ao lado de Ecrom, para o norte, e, indo a Siquerom, passa o monte de Baalá, saindo em Jabneel, para terminar no mar.
12 - O limite, porém, do lado ocidental é o mar Grande e as suas imediações. São estes os limites dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.
13 - A Calebe, filho de Jefoné, porém, deu Josué uma parte no meio dos filhos de Judá, segundo lhe ordenara o SENHOR, a saber, Quiriate-Arba, isto é, Hebrom; este Arba era o pai de Anaque.
14 - Dali expulsou Calebe os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, gerados de Anaque.
15 - Subiu aos habitantes de Debir, cujo nome, dantes, era Quiriate-Sefer.
16 - Disse Calebe: A quem derrotar Quiriate-Sefer e a tomar, darei minha filha Acsa por mulher.
17 - Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; este lhe deu a filha Acsa por mulher.
18 - Esta, quando se foi a Otniel, insistiu com ele para que pedisse um campo ao pai dela; e ela apeou do jumento; então, Calebe lhe perguntou: Que desejas?
19 - Respondeu ela: Dá-me um presente; deste-me terra seca, dá-me também fontes de água. Então, lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
20 - Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.
21 - São, pois, as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá, rumo do território de Edom: Cabzeel, Éder, Jagur,
22 - Quiná, Dimona, Adada,
23 - Quedes, Hazor, Itnã,
24 - Zife, Telém, Bealote,
25 - Hazor-Hadata, Queriote-Hezrom (que é Hazor),
26 - Amã, Sema, Molada,
27 - Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Palete,
28 - Hazar-Sual, Berseba, Biziotiá,
29 - Baalá, Iim, Ezém,
30 - Eltolade, Quesil, Horma,
31 - Ziclague, Madmana, Sansana,
32 - Lebaote, Silim, Aim e Rimom; ao todo, vinte e nove cidades com suas aldeias.
33 - Nas planícies: Estaol, Zorá, Asná,
34 - Zanoa, En-Ganim, Tapua, Enã,
35 - Jarmute, Adulão, Socó, Azeca,
36 - Saaraim, Aditaim, Gedera e Gederotaim; ao todo, catorze cidades com suas aldeias.
37 - Zenã, Hadasa, Migdal-Gade,
38 - Dileã, Mispa, Jocteel,
39 - Laquis, Boscate, Eglom,
40 - Cabom, Laamás, Quitlis,
41 - Gederote, Bete-Dagom, Naamá e Maquedá; ao todo, dezesseis cidades com suas aldeias.
42 - Libna, Eter, Asã,
43 - Ifta, Asná, Nezibe,
44 - Queila, Aczibe e Maressa; ao todo, nove cidades com suas aldeias.
45 - Ecrom com suas vilas e aldeias;
46 - desde Ecrom até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, com suas aldeias.
47 - Asdode, suas vilas e aldeias; Gaza, suas vilas e aldeias, até ao rio do Egito e o mar Grande com as suas imediações.
48 - Na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó,
49 - Daná, Quiriate-Sana, que é Debir,
50 - Anabe, Estemoa, Anim,
51 - Gósen, Holom e Gilo; ao todo, onze cidades com suas aldeias.
52 - Arabe, Dumá, Esã,53 - Janim, Bete-Tapua, Afeca,
54 - Hunta, Quiriate-Arba (que é Hebrom) e Zior; ao todo, nove cidades com suas aldeias.
55 - Maom, Carmelo, Zife, Jutá,
56 - Jezreel, Jocdeão, Zanoa,
57 - Caim, Gibeá e Timna; ao todo, dez cidades com suas aldeias.
58 - Halul, Bete-Zur, Gedor,
59 - Maarate, Bete-Anote e Eltecom; ao todo, seis cidades com suas aldeias.
60 - Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim) e Rabá; ao todo, duas cidades com suas aldeias.
61 - No deserto: Bete-Arabá, Midim, Secaca,
62 - Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi; ao todo, seis cidades com suas aldeias.
63 - Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim, habitam os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até ao dia de

Devemos sempre obedecer





ATOS 12
1 - Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar,

2 - fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.

3 - Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram os dias dos pães asmos.

4 - Tendo-o feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.

5 - Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.

6 - Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.

7 - Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos.

8 - Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.

9 - Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão.

10 - Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.

11 - Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico.

12 - Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam.

13 - Quando ele bateu ao postigo do portão, veio uma criada, chamada Rode, ver quem era;

14 - reconhecendo a voz de Pedro, tão alegre ficou, que nem o fez entrar, mas voltou correndo para anunciar que Pedro estava junto do portão.

15 - Eles lhe disseram: Estás louca. Ela, porém, persistia em afirmar que assim era. Então, disseram: É o seu anjo.

16 - Entretanto, Pedro continuava batendo; então, eles abriram, viram-no e ficaram atônitos.

17 - Ele, porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e acrescentou: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, retirou-se para outro lugar.

18 - Sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que teria acontecido a Pedro.

19 - Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas. E, descendo da Judéia para Cesaréia, Herodes passou ali algum tempo.

20 - Ora, havia séria divergência entre Herodes e os habitantes de Tiro e de Sidom; porém estes, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de alcançar o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconciliação, porque a sua terra se abastecia do país do rei.

21 - Em dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra;

22 - e o povo clamava: É voz de um deus, e não de homem!

23 - No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou.

24 - Entretanto, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava.

25 - Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, apelidado Marcos.


Leitura Diaria da Biblia



ATOS 10 : 1 - 33

1 - Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,

2 - piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.

3 - Esse homem observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse:

4 - Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.

5 - Agora, envia mensageiros a Jope e manda chamar Simão, que tem por sobrenome Pedro.

6 - Ele está hospedado com Simão, curtidor, cuja residência está situada à beira-mar.

7 - Logo que se retirou o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus domésticos e um soldado piedoso dos que estavam a seu serviço

8 - e, havendo-lhes contado tudo, enviou-os a Jope.

9 - No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar.

10 - Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase;

11 - então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas,

12 - contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu.

13 - E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come.

14 - Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda.

15 - Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum.

16 - Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu.

17 - Enquanto Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados da parte de Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta;

18 - e, chamando, indagavam se estava ali hospedado Simão, por sobrenome Pedro.

19 - Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram;

20 - levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.

21 - E, descendo Pedro para junto dos homens, disse: Aqui me tendes; sou eu a quem buscais? A que viestes?

22 - Então, disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa e ouvir as tuas palavras.

23 - Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os. No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles; também alguns irmãos dos que habitavam em Jope foram em sua companhia.

24 - No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos.

25 - Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou.

26 - Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem.

27 - Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali,

28 - a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo;

29 - por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: por que razão me mandastes chamar?

30 - Respondeu-lhe Cornélio: Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona de oração, e eis que se apresentou diante de mim um varão de vestes resplandecentes

31 - e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas, lembradas na presença de Deus.

32 - Manda, pois, alguém a Jope a chamar Simão, por sobrenome Pedro; acha-se este hospedado em casa de Simão, curtidor, à beira-mar.

33 - Portanto, sem demora, mandei chamar-te, e fizeste bem em vir. Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor.


JUÍZES 7

1 - Então, Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele estava, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que o arraial dos midianitas lhe ficava para o norte, no vale, defronte do outeiro de Moré.

2 - Disse o SENHOR a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou.

3 - Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.

4 - Disse mais o SENHOR a Gideão: Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de quem eu te disser: este não irá contigo, esse não irá.

5 - Fez Gideão descer os homens às águas. Então, o SENHOR lhe disse: Todo que lamber a água com a língua, como faz o cão, esse porás à parte, como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

6 - Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água.

7 - Então, disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire, cada um para o seu lugar.

8 - Tomou o povo provisões nas mãos e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo. Estava o arraial dos midianitas abaixo dele, no vale.

9 - Sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te e desce contra o arraial, porque o entreguei nas tuas mãos.

10 - Se ainda temes atacar, desce tu com teu moço Pura ao arraial;

11 - e ouvirás o que dizem; depois, fortalecidas as tuas mãos, descerás contra o arraial. Então, desceu ele com seu moço Pura até à vanguarda do arraial.

12 - Os midianitas, os amalequitas e todos os povos do Oriente cobriam o vale como gafanhotos em multidão; e eram os seus camelos em multidão inumerável como a areia que há na praia do mar.

13 - Chegando, pois, Gideão, eis que certo homem estava contando um sonho ao seu companheiro e disse: Tive um sonho. Eis que um pão de cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro à tenda do comandante, de maneira que esta caiu, e se virou de cima para baixo, e ficou assim estendida.

14 - Respondeu-lhe o companheiro e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou Deus os midianitas e todo este arraial.

15 - Tendo ouvido Gideão contar este sonho e o seu significado, adorou; e tornou ao arraial de Israel e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos.

16 - Então, repartiu os trezentos homens em três companhias e deu-lhes, a cada um nas suas mãos, trombetas e cântaros vazios, com tochas neles.

17 - E disse-lhes: Olhai para mim e fazei como eu fizer. Chegando eu às imediações do arraial, como fizer eu, assim fareis.

18 - Quando eu tocar a trombeta, e todos os que comigo estiverem, então, vós também tocareis a vossa ao redor de todo o arraial e direis: Pelo SENHOR e por Gideão!

19 - Chegou, pois, Gideão e os cem homens que com ele iam às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se pouco tempo antes trocado as guardas; e tocaram as trombetas e quebraram os cântaros que traziam nas mãos.

20 - Assim, tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam na mão esquerda as tochas e na mão direita, as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo SENHOR e por Gideão!

21 - E permaneceu cada um no seu lugar ao redor do arraial, que todo deitou a correr, e a gritar, e a fugir.

22 - Ao soar das trezentas trombetas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu rumo de Zererá, até Bete-Sita, até ao limite de Abel-Meolá, acima de Tabate.

23 - Então, os homens de Israel, de Naftali e de Aser e de todo o Manassés foram convocados e perseguiram os midianitas.

24 - Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei de encontro aos midianitas e impedi-lhes a passagem pelas águas do Jordão até Bete-Bara. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, cortaram-lhes a passagem pelo Jordão, até Bete-Bara.

25 - E prenderam a dois príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; mataram Orebe na penha de Orebe e Zeebe mataram no lagar de Zeebe. Perseguiram aos midianitas e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, dalém do Jordão.

JUÍZES 8

1 - Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele.

2 - Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?

3 - Deus entregou nas vossas mãos os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que pude eu fazer comparável com o que fizestes? Então, com falar-lhes esta palavra, abrandou-se-lhes a ira para com ele.

4 - Vindo Gideão ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, cansados mas ainda perseguindo.

5 - E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pães para estes que me seguem, pois estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.

6 - Porém os príncipes de Sucote disseram: Porventura, tens já sob teu poder o punho de Zeba e de Salmuna, para que demos pão ao teu exército?

7 - Então, disse Gideão: Por isso, quando o SENHOR entregar nas minhas mãos Zeba e Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.

8 - Dali subiu a Penuel e de igual modo falou a seus homens; estes de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.

9 - Pelo que também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

10 - Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos, com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército de povos do Oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens que puxavam da espada.

11 - Subiu Gideão pelo caminho dos nômades, ao oriente de Noba e Jogbeá, e feriu aquele exército, que se achava descuidado.

12 - Fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e prendeu os dois reis dos midianitas, Zeba e Salmuna, e desbaratou todo o exército.

13 - Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, pela subida de Heres,

14 - deteve a um moço de Sucote e lhe fez perguntas; o moço deu por escrito o nome dos príncipes e anciãos de Sucote, setenta e sete homens.

15 - Então, veio Gideão aos homens de Sucote e disse: Vedes aqui Zeba e Salmuna, a respeito dos quais motejastes de mim, dizendo: Porventura, tens tu já sob teu poder o punho de Zeba e Salmuna para que demos pão aos teus homens cansados?

16 - E tomou os anciãos da cidade, e espinhos do deserto, e abrolhos e, com eles, deu severa lição aos homens de Sucote.

17 - Derribou a torre de Penuel e matou os homens da cidade.

18 - Depois disse a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? Responderam: Como tu és, assim eram eles; cada um se assemelhava a filho de rei.

19 - Então, disse ele: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe. Tão certo como vive o SENHOR, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria a vós outros.

20 - E disse a Jéter, seu primogênito: Dispõe-te e mata-os. Porém o moço não arrancou da sua espada, porque temia, porquanto ainda era jovem.

21 - Então, disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te e arremete contra nós, porque qual o homem, tal a sua valentia. Dispôs-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos em forma de meia-lua que estavam no pescoço dos seus camelos.

22 - Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas.

23 - Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.

24 - Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas).

25 - Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo.

26 - O peso das argolas de ouro que pediu foram mil e setecentos siclos de ouro (afora os ornamentos em forma de meia-lua, as arrecadas e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora os ornamentos que os camelos traziam ao pescoço).

27 - Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa.

28 - Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel e nunca mais levantaram a cabeça; e ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão.

29 - Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.

30 - Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres.

31 - A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque.

32 - Faleceu Gideão, filho de Joás, em boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de Joás, seu pai, em Ofra dos abiezritas.

33 - Morto Gideão, tornaram a prostituir-se os filhos de Israel após os baalins e puseram Baal-Berite por deus.

34 - Os filhos de Israel não se lembraram do SENHOR, seu Deus, que os livrara do poder de todos os seus inimigos ao redor;

35 - nem usaram de benevolência com a casa de Jerubaal, a saber, Gideão, segundo todo o bem que ele fizera a Israel.


JÓ 24

1 - Por que o Todo-Poderoso não designa tempos de julgamento? E por que os que o conhecem não vêem tais dias?

2 - Há os que removem os limites, roubam os rebanhos e os apascentam.

3 - Levam do órfão o jumento, da viúva, tomam-lhe o boi.

4 - Desviam do caminho aos necessitados, e os pobres da terra todos têm de esconder-se.

5 - Como asnos monteses no deserto, saem estes para o seu mister, à procura de presa no campo aberto, como pão para eles e seus filhos.

6 - No campo segam o pasto do perverso e lhe rabiscam a vinha.

7 - Passam a noite nus por falta de roupa e não têm cobertas contra o frio.

8 - Pelas chuvas das montanhas são molhados e, não tendo refúgio, abraçam-se com as rochas.

9 - Orfãozinhos são arrancados ao peito, e dos pobres se toma penhor;

10 - de modo que estes andam nus, sem roupa, e, famintos, arrastam os molhos.

11 - Entre os muros desses perversos espremem o azeite, pisam-lhes o lagar; contudo, padecem sede.

12 - Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos clama; e, contudo, Deus não tem isso por anormal.

13 - Os perversos são inimigos da luz, não conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas.

14 - De madrugada se levanta o homicida, mata ao pobre e ao necessitado, e de noite se torna ladrão.

15 - Aguardam o crepúsculo os olhos do adúltero; este diz consigo: Ninguém me reconhecerá; e cobre o rosto.

16 - Nas trevas minam as casas, de dia se conservam encerrados, nada querem com a luz.

17 - Pois a manhã para todos eles é como sombra de morte; mas os terrores da noite lhes são familiares.

18 - Vós dizeis: Os perversos são levados rapidamente na superfície das águas; maldita é a porção dos tais na terra; já não andam pelo caminho das vinhas.

19 - A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim faz a sepultura aos que pecaram.

20 - A mãe se esquecerá deles, os vermes os comerão gostosamente; nunca mais haverá lembrança deles; como árvore será quebrado o injusto,

21 - aquele que devora a estéril que não tem filhos e não faz o bem à viúva.

22 - Não! Pelo contrário, Deus por sua força prolonga os dias dos valentes; vêem-se eles de pé quando desesperavam da vida.

23 - Ele lhes dá descanso, e nisso se estribam; os olhos de Deus estão nos caminhos deles.

24 - São exaltados por breve tempo; depois, passam, colhidos como todos os mais; são cortados como as pontas das espigas.

25 - Se não é assim, quem me desmentirá e anulará as minhas razões?

: Amado Deus, obrigado pela dádiva de Jesus, que sofreu e morreu pela nossa salvação. Ajuda-nos a amar como Ele nos amou. Em nome de Jesus. Amém.

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Austrália desenvolve carro-robô sem motorista



Um grupo de especialistas em inteligência artificial e robótica da Universidade de Sydney, na Austrália, tem como objetivo desenvolver veículos autônomos para serem usados em situações reais, diminuindo chances de acidentes em ao menos dez vezes.

A equipe está trabalhando em um protótipo - uma RAV4 da Toyota transformada pelos pesquisadores - que será testado ainda neste ano na Austrália. O carro, sem motorista, é movido por um grupo de quatro computadores com processadores Intel Core 2 Duo e sistema operacional Linux, percebe o ambiente através de uma combinação de câmeras 3D, GPS, sistema de navegação inerte e sensores de laser para evitar obstáculos, e sistema de controle de tráfego.

O atual responsável pelo projeto é o brasileiro Fábio Ramos, professor de inteligência artificial e robótica em Sydney. No momento, "meus alunos de PhD estão escrevendo um software para o carro adquirir mapas em 3D da cidade. Esses mapas contém tanto informações de distância como de aparência, cor e textura", disse Ramos.

De acordo com o especialista, simplificando, "a idéia é terminar um protótipo de um carro que possa levar a pessoa ao local que deseja com um apertar de botão", disse ele. Mas, para isso, o time tem que fazer com que o carro reconheça objetos do ambiente, como percorrer uma área na cidade e, através de sensores, detectar objetos como outros carros e identificar locais como, por exemplo, estacionamentos.

Ou ainda, no caso de uma área com muitos prédios próximos uns dos outros, identificar como o centro da cidade e, assim, ir mudando a velocidade e padrões de comportamento. "Isso já está acontecendo, mas um sistema seguro e robusto às mudanças no ambiente ainda vai demorar algum tempo", explicou Ramos.

Segundo o pesquisador, o maior problema é a imprevisibilidade do comportamento humano, impossível de colocar em um robô. "O carro não percebe que motoristas se comportam de forma repentina. Se fosse previsível, se todos os outros carros fossem também robôs, ou se os humanos dirigissem com cautela, poderíamos utilizá-los nas ruas agora", afirmou.

Sem risco de bafômetro
Outra vantagem do carro robótico seria o conforto de poder ir a uma festa sem preocupar-se com o nível de álcool consumido. "No caso, não teria problema. Afinal, o carro não fica bêbado. Então, a pessoa alcoolizada poderia só entrar no carro e apertar o botão para voltar para casa seguro", explicou Ramos.

No entanto, a utilização desses carros autônomos em cidades ainda é uma realidade um pouco distante. "Para ser totalmente automático, caso o ambiente não seja modificado em função do carro, eu diria que teríamos que esperar mais uns 15 a 20 anos para tê-los nas ruas", afirmou.

Por enquanto, o pesquisador acredita que no prazo de cinco a dez anos, haverá, aos poucos, novos graus de autonomia sendo incluídos nos carros. Como já há, "no caso do piloto automático, que mantêm a velocidade, radares como na Mercedes, caso o carro da frente parar de repente, o sensor faz com que o carro perceba a mudança e pare automaticamente. Isso tudo já existe", disse Ramos. "O que está para acontecer ainda é um sistema de alerta para o motorista caso, por exemplo, existir um pedestre no caminho ou para estacionar automaticamente."

O carro robotizado é uma RAV4 da Toyota que foi totalmente transformado e desenvolvido na Austrália, com ajuda inicial de um time da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, que ajudou na logística, suporte de material e desenvolvimento de software.

De acordo com Ramos, no primeiro teste realizado em uma cidade modelo na Califórnia, montada especialmente para a experiência, os veículos tinham que obedecer sinais de trânsito, marcas na estrada, regras de tráfego e possuíam sensores, além de ter que desviar uns dos outros quando necessário, sem ajuda humana ou de controle remoto.

Nesse caso, a velocidade média dos carros foi de 35 a 40 km/h, chegando a um máximo de 60km/h, de acordo com Ramos. A tecnologia desenvolvida pelo Centro Australiano de Robótica de Sydney já existe em prática em algumas minas de ferro e portos do país, onde há estrutura adequada e previsibilidade para os veículos.

Na porto da cidade de Brisbane, por exemplo, há 25 máquinas-guindastes para contêiners trabalhando autonomamente, necessitando apenas de um operador para todo o monitoramento.
fonte:Terra tecnologia

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