sexta-feira, 1 de maio de 2009

Leitura Diaria da Biblia



ATOS 10 : 1 - 33

1 - Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,

2 - piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.

3 - Esse homem observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse:

4 - Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.

5 - Agora, envia mensageiros a Jope e manda chamar Simão, que tem por sobrenome Pedro.

6 - Ele está hospedado com Simão, curtidor, cuja residência está situada à beira-mar.

7 - Logo que se retirou o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus domésticos e um soldado piedoso dos que estavam a seu serviço

8 - e, havendo-lhes contado tudo, enviou-os a Jope.

9 - No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar.

10 - Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase;

11 - então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas,

12 - contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu.

13 - E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come.

14 - Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda.

15 - Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum.

16 - Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu.

17 - Enquanto Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados da parte de Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta;

18 - e, chamando, indagavam se estava ali hospedado Simão, por sobrenome Pedro.

19 - Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram;

20 - levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.

21 - E, descendo Pedro para junto dos homens, disse: Aqui me tendes; sou eu a quem buscais? A que viestes?

22 - Então, disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa e ouvir as tuas palavras.

23 - Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os. No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles; também alguns irmãos dos que habitavam em Jope foram em sua companhia.

24 - No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos.

25 - Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou.

26 - Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem.

27 - Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali,

28 - a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo;

29 - por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: por que razão me mandastes chamar?

30 - Respondeu-lhe Cornélio: Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona de oração, e eis que se apresentou diante de mim um varão de vestes resplandecentes

31 - e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas, lembradas na presença de Deus.

32 - Manda, pois, alguém a Jope a chamar Simão, por sobrenome Pedro; acha-se este hospedado em casa de Simão, curtidor, à beira-mar.

33 - Portanto, sem demora, mandei chamar-te, e fizeste bem em vir. Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor.


JUÍZES 7

1 - Então, Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele estava, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que o arraial dos midianitas lhe ficava para o norte, no vale, defronte do outeiro de Moré.

2 - Disse o SENHOR a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou.

3 - Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.

4 - Disse mais o SENHOR a Gideão: Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de quem eu te disser: este não irá contigo, esse não irá.

5 - Fez Gideão descer os homens às águas. Então, o SENHOR lhe disse: Todo que lamber a água com a língua, como faz o cão, esse porás à parte, como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

6 - Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água.

7 - Então, disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire, cada um para o seu lugar.

8 - Tomou o povo provisões nas mãos e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo. Estava o arraial dos midianitas abaixo dele, no vale.

9 - Sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te e desce contra o arraial, porque o entreguei nas tuas mãos.

10 - Se ainda temes atacar, desce tu com teu moço Pura ao arraial;

11 - e ouvirás o que dizem; depois, fortalecidas as tuas mãos, descerás contra o arraial. Então, desceu ele com seu moço Pura até à vanguarda do arraial.

12 - Os midianitas, os amalequitas e todos os povos do Oriente cobriam o vale como gafanhotos em multidão; e eram os seus camelos em multidão inumerável como a areia que há na praia do mar.

13 - Chegando, pois, Gideão, eis que certo homem estava contando um sonho ao seu companheiro e disse: Tive um sonho. Eis que um pão de cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro à tenda do comandante, de maneira que esta caiu, e se virou de cima para baixo, e ficou assim estendida.

14 - Respondeu-lhe o companheiro e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou Deus os midianitas e todo este arraial.

15 - Tendo ouvido Gideão contar este sonho e o seu significado, adorou; e tornou ao arraial de Israel e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos.

16 - Então, repartiu os trezentos homens em três companhias e deu-lhes, a cada um nas suas mãos, trombetas e cântaros vazios, com tochas neles.

17 - E disse-lhes: Olhai para mim e fazei como eu fizer. Chegando eu às imediações do arraial, como fizer eu, assim fareis.

18 - Quando eu tocar a trombeta, e todos os que comigo estiverem, então, vós também tocareis a vossa ao redor de todo o arraial e direis: Pelo SENHOR e por Gideão!

19 - Chegou, pois, Gideão e os cem homens que com ele iam às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se pouco tempo antes trocado as guardas; e tocaram as trombetas e quebraram os cântaros que traziam nas mãos.

20 - Assim, tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam na mão esquerda as tochas e na mão direita, as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo SENHOR e por Gideão!

21 - E permaneceu cada um no seu lugar ao redor do arraial, que todo deitou a correr, e a gritar, e a fugir.

22 - Ao soar das trezentas trombetas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu rumo de Zererá, até Bete-Sita, até ao limite de Abel-Meolá, acima de Tabate.

23 - Então, os homens de Israel, de Naftali e de Aser e de todo o Manassés foram convocados e perseguiram os midianitas.

24 - Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei de encontro aos midianitas e impedi-lhes a passagem pelas águas do Jordão até Bete-Bara. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, cortaram-lhes a passagem pelo Jordão, até Bete-Bara.

25 - E prenderam a dois príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; mataram Orebe na penha de Orebe e Zeebe mataram no lagar de Zeebe. Perseguiram aos midianitas e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, dalém do Jordão.

JUÍZES 8

1 - Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele.

2 - Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?

3 - Deus entregou nas vossas mãos os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que pude eu fazer comparável com o que fizestes? Então, com falar-lhes esta palavra, abrandou-se-lhes a ira para com ele.

4 - Vindo Gideão ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, cansados mas ainda perseguindo.

5 - E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pães para estes que me seguem, pois estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.

6 - Porém os príncipes de Sucote disseram: Porventura, tens já sob teu poder o punho de Zeba e de Salmuna, para que demos pão ao teu exército?

7 - Então, disse Gideão: Por isso, quando o SENHOR entregar nas minhas mãos Zeba e Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.

8 - Dali subiu a Penuel e de igual modo falou a seus homens; estes de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.

9 - Pelo que também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

10 - Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos, com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército de povos do Oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens que puxavam da espada.

11 - Subiu Gideão pelo caminho dos nômades, ao oriente de Noba e Jogbeá, e feriu aquele exército, que se achava descuidado.

12 - Fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e prendeu os dois reis dos midianitas, Zeba e Salmuna, e desbaratou todo o exército.

13 - Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, pela subida de Heres,

14 - deteve a um moço de Sucote e lhe fez perguntas; o moço deu por escrito o nome dos príncipes e anciãos de Sucote, setenta e sete homens.

15 - Então, veio Gideão aos homens de Sucote e disse: Vedes aqui Zeba e Salmuna, a respeito dos quais motejastes de mim, dizendo: Porventura, tens tu já sob teu poder o punho de Zeba e Salmuna para que demos pão aos teus homens cansados?

16 - E tomou os anciãos da cidade, e espinhos do deserto, e abrolhos e, com eles, deu severa lição aos homens de Sucote.

17 - Derribou a torre de Penuel e matou os homens da cidade.

18 - Depois disse a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? Responderam: Como tu és, assim eram eles; cada um se assemelhava a filho de rei.

19 - Então, disse ele: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe. Tão certo como vive o SENHOR, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria a vós outros.

20 - E disse a Jéter, seu primogênito: Dispõe-te e mata-os. Porém o moço não arrancou da sua espada, porque temia, porquanto ainda era jovem.

21 - Então, disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te e arremete contra nós, porque qual o homem, tal a sua valentia. Dispôs-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos em forma de meia-lua que estavam no pescoço dos seus camelos.

22 - Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas.

23 - Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.

24 - Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas).

25 - Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo.

26 - O peso das argolas de ouro que pediu foram mil e setecentos siclos de ouro (afora os ornamentos em forma de meia-lua, as arrecadas e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora os ornamentos que os camelos traziam ao pescoço).

27 - Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa.

28 - Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel e nunca mais levantaram a cabeça; e ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão.

29 - Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.

30 - Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres.

31 - A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque.

32 - Faleceu Gideão, filho de Joás, em boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de Joás, seu pai, em Ofra dos abiezritas.

33 - Morto Gideão, tornaram a prostituir-se os filhos de Israel após os baalins e puseram Baal-Berite por deus.

34 - Os filhos de Israel não se lembraram do SENHOR, seu Deus, que os livrara do poder de todos os seus inimigos ao redor;

35 - nem usaram de benevolência com a casa de Jerubaal, a saber, Gideão, segundo todo o bem que ele fizera a Israel.


JÓ 24

1 - Por que o Todo-Poderoso não designa tempos de julgamento? E por que os que o conhecem não vêem tais dias?

2 - Há os que removem os limites, roubam os rebanhos e os apascentam.

3 - Levam do órfão o jumento, da viúva, tomam-lhe o boi.

4 - Desviam do caminho aos necessitados, e os pobres da terra todos têm de esconder-se.

5 - Como asnos monteses no deserto, saem estes para o seu mister, à procura de presa no campo aberto, como pão para eles e seus filhos.

6 - No campo segam o pasto do perverso e lhe rabiscam a vinha.

7 - Passam a noite nus por falta de roupa e não têm cobertas contra o frio.

8 - Pelas chuvas das montanhas são molhados e, não tendo refúgio, abraçam-se com as rochas.

9 - Orfãozinhos são arrancados ao peito, e dos pobres se toma penhor;

10 - de modo que estes andam nus, sem roupa, e, famintos, arrastam os molhos.

11 - Entre os muros desses perversos espremem o azeite, pisam-lhes o lagar; contudo, padecem sede.

12 - Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos clama; e, contudo, Deus não tem isso por anormal.

13 - Os perversos são inimigos da luz, não conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas.

14 - De madrugada se levanta o homicida, mata ao pobre e ao necessitado, e de noite se torna ladrão.

15 - Aguardam o crepúsculo os olhos do adúltero; este diz consigo: Ninguém me reconhecerá; e cobre o rosto.

16 - Nas trevas minam as casas, de dia se conservam encerrados, nada querem com a luz.

17 - Pois a manhã para todos eles é como sombra de morte; mas os terrores da noite lhes são familiares.

18 - Vós dizeis: Os perversos são levados rapidamente na superfície das águas; maldita é a porção dos tais na terra; já não andam pelo caminho das vinhas.

19 - A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim faz a sepultura aos que pecaram.

20 - A mãe se esquecerá deles, os vermes os comerão gostosamente; nunca mais haverá lembrança deles; como árvore será quebrado o injusto,

21 - aquele que devora a estéril que não tem filhos e não faz o bem à viúva.

22 - Não! Pelo contrário, Deus por sua força prolonga os dias dos valentes; vêem-se eles de pé quando desesperavam da vida.

23 - Ele lhes dá descanso, e nisso se estribam; os olhos de Deus estão nos caminhos deles.

24 - São exaltados por breve tempo; depois, passam, colhidos como todos os mais; são cortados como as pontas das espigas.

25 - Se não é assim, quem me desmentirá e anulará as minhas razões?

: Amado Deus, obrigado pela dádiva de Jesus, que sofreu e morreu pela nossa salvação. Ajuda-nos a amar como Ele nos amou. Em nome de Jesus. Amém.

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