domingo, 27 de abril de 2008

SABER LUTAR

Habitue-se a serenamente, esperar, aprender,
trabalhar e descansar com dignidade.
Não é, de maneira nenhuma, o bem-estar,
a vida tranqüila, a ociosidade,
mas as provações e as dificuldades que disciplinam o homem,
trazendo à sua consciência a luz, a tranqüilidade, o equilíbrio.
A vida é sempre força da adversidade que
representa a permanente construção do caráter.
Na Terra, há plantas que precisam que suas folhas sejam maceradas para
exalarem o seu mais reconfortante perfume
— assim também há homens que necessitam passar por
provações para alcançarem o mais profundo do seu
próprio ser, fazendo o autoconhecimento.
As provações descobrem e lapidam as virtudes humanas,
trazendo ao trato diário as experiências
do longo aprendizado que é a vida.
Alguns pessoas apresentam comportamentos dúbios,
inseguros, por sua indolência.
Porém, quando se vêem diante de problemas, de situações difíceis,
sensibilizam-se pela dor, pela angústia, assumindo responsabilidades,
provando a si mesmos e aos outros a força que possuem e que ninguém
dela suspeitava;
e onde havia debilidade, angústia, medo e desconfiança de si mesmo,
encontra-se predisposição ao trabalho, valor positivo e muita
abnegação.
A dor, na escolaridade da Terra, é, sem dúvida alguma, a instituição da
disciplina, do autoconhecimento, do aprendizado, da construção do
caráter, da iluminação.
O homem espiritualizado entende que se não fossem algumas provações,
a melhor parte do seu ser estaria em sono profundo.
A forte correnteza é sempre treinamento, oportunidade de crescimento,
portanto ascensão à espiritualidade, à felicidade, àquele que luta para
alcançar a margem.
Deus é a plenitude do amor.
O homem espiritualizado vive à força da luz, da esperança, e é feliz.

Lenda oriental

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo,
que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e
aproximando-se de um velho perguntou-lhe:-
"Que tipo de pessoa vive neste lugar ?-
"Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?"
-perguntou por sua vez o ancião.-
"Oh, um grupo de egoístas e malvados.
- replicou o rapaz
- Estou satisfeito de haver saído de lá.
"A isso o velho replicou:-
"A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
"No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e
vendo o ancião perguntou-lhe:-
"Que tipo de pessoa vive por aqui ?
"O velho respondeu com a mesma pergunta:-
Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?
O rapaz respondeu:-
"Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.
Fiquei muito triste por ter de deixá-las".
- "O mesmo encontrará por aqui"- respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :
- "Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
- "Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou,
não poderá encontrar outra coisa por aqui.
Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque,
na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a
qual podemos manter controle absoluto".
Infunda em si mesmo a idéia do sucesso.
O primeiro requisito essencial a todo homem para
encontraruma vida digna de ser vivida, é ter uma atitude mental positiva.

Fragilidade

Deixai vir a mim as criancinhas é uma célebre frase de Jesus.
Dela podem ser extraídas inúmeras lições.
Por vezes, se identifica na passagem evangélica a necessidade de
abordar o sagrado com simplicidade e sem afetação.
Afinal, as crianças são espontâneas e singelas em suas manifestações.
Outra lição possível é a de que se deve manter a
capacidade de encantamento perante a vida.
Assim são as crianças, que lançam olhares
deslumbrados ao mundo que principiam a descobrir.
Um enfoque igualmente interessante é
sobre a necessidade de proteger as criaturas frágeis.
Jesus era forte em todos os sentidos.
Possuía infinita sabedoria, que impressionava e
confundia os sábios e os grandes da época.
Sua autoridade moral era incontestável,
a ponto de dominar as massas com Sua simples presença.
Há relatos espirituais de pessoas que, frente ao Mestre,
caíram ajoelhadas, sem poder dominar a
sensação de estar na presença de alguém superior.
Foi esse homem, entre todos, forte que
abriu os braços à própria imagem da fragilidade: as crianças.
A Sabedoria Divina veste a infância com encantadora roupagem para
despertar o instinto protetor dos adultos.
A violência contra a criança sempre parece a mais repulsiva de todas.
A graciosidade dos pequenos seres enternece os mais rudes corações.
Ocorre que a fragilidade nem sempre se apresenta encantadora.
A velhice é um bom exemplo.
Os idosos gradualmente perdem as forças físicas e
passam a depender da paciência e do auxílio alheio.
Do mesmo modo, os enfermos carecem de socorro.
A imagem do sofrimento e da miséria humana não costuma ser agradável.
É mais fácil ter arroubos de ternura com uma criança rosada e
risonha do que com um adulto definhante.
Mas há um gênero de fragilidade ainda mais carente de compreensão e auxílio.
Trata-se dos homens moralmente frágeis.
Ninguém é mais necessitado de compaixão do que os viciosos do corpo e da alma.
Curiosamente, eles costumam suscitar apenas reprovação e desprezo.
Suas dificuldades são vistas como falta de vergonha ou de vontade.
Não raro, tem-se um sentimento de rejúbilo quando algo mau ocorre com
alguém de hábitos corrompidos.
Por exemplo, há muito pouca preocupação com
as condições de vida dos detentos no Brasil.
Sabe-se que vivem em celas superlotadas e sem higiene, mas isso não incomoda.
Não é possível ser ingênuo e abolir os modos pelos quais a
sociedade se protege de seus elementos perigosos.
Mas é necessário lembrar que se trata de seres humanos.
Embora por vezes truculentos,
os criminosos são frágeis em sua rebeldia para com as Leis Divinas.
Trilham caminhos tortuosos que lhes preparam grandes dores.
Cedo ou tarde, terão de reparar todos os males que causaram.
Contudo, permanecem irmãos na infinita caminhada da Humanidade rumo à plenitude.
Importa, pois, adotar uma postura cristã,
em especial quanto aos seres moralmente débeis.
Reprovar seus erros e prevenir os abusos,
mas sem se tomar de ódio e sem embrutecê-los com maus tratos.
Educá-los e auxiliá-los, a fim de que se recuperem.
Afinal, quem se diz cristão tem o dever de tornar-se amparo dos irmãos de jornada.
Pense nisso.

Servir de corpo e alma

Em certa passagem evangélica, Jesus ofertou Sua paz à Humanidade.
Mas salientou que essa paz era diferente da paz mundana.
Em outro momento, disse que o Reino dos Céus somente era acessível a quem
fazia a vontade de Deus.
Também sentenciou que o Reino dos Céus não vem com aparências exteriores.
Conclui-se que o Reino dos Céus é um estado de consciência.
A paz do Cristo corresponde a uma consciência em paz.
O Espírito que pacifica a própria consciência goza de uma intensa e
imperturbável satisfação íntima.
Esse profundo silêncio interior, extremamente prazeroso,
não depende de circunstâncias materiais.
Mesmo perante a luta, a serenidade persiste inalterável.
No mundo atual, em que as criaturas portam inúmeras neuroses e complexos,
evidencia-se a geral carência da paz do Cristo.
A capacidade de manter serenidade e harmonia,
em meio a dificuldades, parece muito desejável.
Evidentemente, a conquista da paz ofertada pelo
Mestre pressupõe seguir-Lhe os ensinamentos e imitar-Lhe a conduta.
A vida de Jesus foi muito rica e plena de significados.
Dela é possível tirar infinitas lições.
Um dos ensinamentos mais preciosos vem da
assertiva de Jesus de que Ele não viera à Terra para ser servido, mas para servir.
Como Jesus é o Modelo e o Guia da Humanidade,
tem-se que o cristão deve ser um servidor.
Contudo, servir não implica fazer todas as vontades do próximo.
Quem realiza vontades e caprichos é um escravo, não um servidor.
Servir significa atender necessidades legítimas,
imprescindíveis ao bem-estar físico e emocional das criaturas.
Jesus foi um servidor, jamais um escravo.
Todos tinham necessidade de Suas sublimes lições e Ele as deu.
Havia carência de exemplos de dignidade e
compaixão e Jesus viveu tais virtudes com perfeição.
Mas Ele jamais foi conivente com a hipocrisia e os vícios de toda ordem.
Quando Lhe pediam sinais, Ele não os dava.
O Mestre não atendeu meras vontades ou caprichos.
Ele satisfez necessidades legítimas.
Em suma, cumpriu o Seu papel no Mundo.
Quem deseja a paz do Cristo, deve seguir esse exemplo.
É necessário adotar o papel de servidor.
Servir implica tornar-se um agente do progresso.
O genuíno servidor aprimora seus talentos pelo estudo e pela reforma íntima.
E utiliza esses recursos na construção de um Mundo melhor.
Auxilia o próximo ao atender suas legítimas necessidades.
Em sua imperfeição, os homens erram.
Conseqüentemente, precisam de tolerância, compreensão e auxílio.
Mas eles também devem evoluir para Deus.
A vida terrena tem a finalidade de propiciar a evolução espiritual.
Não se trata de um passeio descompromissado.
Assim, servir o próximo é ajudá-lo a ser o melhor que puder.
Evoluir é uma imperiosa necessidade de todo ser vivo.
Bem se vê que servir não é infantilizar ninguém,
ao furtá-lo às experiências necessárias ao seu viver.
Serve melhor quem, por seus atos e palavras,
incentiva o semelhante a ser trabalhador, puro, leal e bondoso.
Quem serve converte-se em um poderoso elemento do
progresso e cumpre a função que lhe cabe no concerto da Criação.
Assim, vive em paz, pela consciência do dever atendido. Pense nisso.

Amem o seu proximo

A imensa maioria das pessoas sabe que
Jesus sintetizou na prática do amor todos os deveres dos homens.
Ele afirmou que no amor a Deus e ao próximo estão contidas todas as Leis Divinas.
Assim, quem se afirma cristão, para ser coerente com sua fé,
necessita amar a Deus e ao próximo.
Relativamente ao amor ao próximo, há um complicador,
pois ele simboliza o conjunto das criaturas humanas.
Não se trata apenas da namorada, do irmão ou do amigo querido,
mas de todo ser humano, incluindo os inimigos.
Mesmo os corruptos e os criminosos estão
incluídos no conceito de próximo, de semelhante.
Surge então a dúvida:
não é possível distinguir entre pessoas queridas e completamente desconhecidas?
Para cumprir a Lei de amor é necessário sentir carinho por
quem rouba meu carro ou me machuca? No âmbito da legislação humana,
sabe-se que uma lei não pode impor deveres muito artificiais.
Se uma determinação for muito difícil de ser cumprida, nunca será eficaz.
Por exemplo, um limite de velocidade de 5 km por hora jamais será respeitado.
Esse limite é muito artificial e impossível de ser cumprido.
Não importa a sanção que se aplique,
as pessoas o burlarão tanto quanto possível.
Certamente Deus não é menos sábio do que o legislador humano.
A amizade é uma questão de afinidade de almas, somente possível entre iguais..
O afeto costuma originar-se de similitude de valores e de gostos.
Não é possível gostar do mesmo modo de um amigo e de um cruel criminoso.
Então, amar, no contexto das Leis Divinas,
não implica necessariamente sentir afeto e externar ternura.
Em relação a desconhecidos ou desafetos,
o amor é principalmente uma questão de atitude, de respeito.
O cumprimento da lei de amor pressupõe que
o homem se coloque mentalmente no lugar do próximo.
E imagine como gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Identificado esse desejo, ele deve agir desse modo.
Amar o próximo é tratá-lo como eu gostaria de ser tratado se fosse ele.
Como sempre quero o melhor para mim,
tenho o dever de dar ao próximo o melhor tratamento possível.
Talvez eu ainda não consiga gostar dele.
Mas sempre devo tratá-lo com correção e generosidade.
Trata-se do amor como uma atitude.
Não é necessário ser santo para amar os inimigos e os malfeitores.
Basta ter o firme propósito de viver como cristão.
O amor é uma proposta de vida, um compromisso com a própria consciência.
No fundo é algo simples e com profundo potencial transformador da sociedade.
Se cada homem adotar o hábito de imaginar-se no lugar do outro antes de agir ou falar, certamente o padrão de relacionamento humano melhorará muito.
Não importa se o próximo é mesquinho, viciado ou corrupto.
Não se trata de gostar ou não, mas de agir corretamente.
Isso não implica um viver irreal,
no qual não se tome cuidado com os indivíduos perigosos.
É preciso ser manso como as pombas e prudente como as serpentes,
conforme o dizer de Jesus..
É necessário perceber o mal onde ele existe, para viabilizar a defesa.
Mas não valorizar o mal na pessoa do próximo e nem desprezá-lo por suas falhas.
Ajudá-lo a recuperar-se, sempre tendo em mente o próprio desejo de auxílio,
caso o corrupto ou o viciado fosse eu. Pense nisso.

Palavras de vida eterna.

Senhor, a quem iremos?
Tu tens Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Livro de Êxodo 32,7-14.O Senhor disse a Moisés:
«Vai, desce, porque o teu povo, aquele que tiraste do Egipto, está pervertido.
Desviaram-se bem depressa do caminho que lhes prescrevi.
Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele,
ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: «Israel, aqui tens o teu deus,
aquele que te fez sair do Egipto.» O Senhor prosseguiu:
«Vejo bem que este povo é um povo de cerviz dura.
Agora, deixa-me; a minha cólera vai inflamar-se contra eles e destruí-los-ei.
Mas farei de ti uma grande nação.
» Moisés implorou ao Senhor, seu Deus, dizendo-lhe: «Porquê, Senhor,
a tua cólera se inflamará contra o teu povo,
que fizeste sair do Egipto com tão grande poder e com mão tão poderosa?
Não é conveniente que se possa dizer no Egipto:
‘Foi com má intenção que Ele os fez sair,
foi para os matar nas montanhas e suprimi-los da face da Terra!’
Não te deixes dominar pela cólera e abandona a decisão de fazer mal a este povo.
Recorda-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo:
tornarei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e
concederei à vossa posteridade esta terra de que falei,
e eles hão-de recebê-la como herança eterna.»
E o Senhor arrependeu-se das ameaças que proferira contra o seu povo.
Livro de Salmos 106(105),19-20.21-22.23..Fizeram um bezerro de ouro no Horeb e
adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram assim o seu Deus glorioso pela figura de um animal que come feno.
Esqueceram a Deus, que os salvara, que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas do país de Cam, feitos gloriosos no Mar dos Juncos.
Deus decidiu aniquilá-los.
Moisés, porém, seu escolhido, intercedeu junto dele, para acalmar a sua ira destruidora. Evangelho segundo S. João 5,31-47.«Se Eu testemunhasse a favor de mim próprio,
o meu testemunho não teria valor; há outro que testemunha em favor de mim,
e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro.
Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade..
Não é, porém, de um homem que Eu recebo testemunho,
mas digo-vos isto para vos salvardes.
João era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante,
quisestes alegrar-vos com a sua luz.
Mas tenho a meu favor um testemunho maior que o de João,
pois as obras que o Pai me confiou para levar a cabo, essas mesmas obras que Eu faço,
dão testemunho de que o Pai me enviou.
E o Pai que me enviou mantém o seu testemunho a meu favor.
Nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu rosto, nem a sua palavra permanece em vós,
visto não crerdes neste que Ele enviou.
Investigai as Escrituras, dado que julgais ter nelas a vida eterna:
são elas que dão testemunho a meu favor.
Vós, porém, não quereis vir a mim, para terdes a vida!
Eu não ando à procura de receber glória dos homens; a vós já vos conheço,
e sei que não há em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome,
a esse já o receberíeis.
Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros,
e não procurais a glória que vem do Deus único?
Não penseis que Eu vos vou acusar diante do Pai; há quem vos acuse:
é Moisés, em quem continuais a pôr a vossa esperança.
De fato, se acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em mim,
porque ele escreveu a meu respeito.
Mas, se vós não acreditais nos seus escritos,
como haveis de acreditar nas minhas palavras?» .
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade,
mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum, de todos aqueles que me deu,
se perca, mas que o ressuscite no último dia.
Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta:
que todo aquele que vê o Filho, e crê n’Ele, tenha a vida eterna;
e eu o ressuscitarei no último dia.
Murmuravam, pois, dele, os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos?
Como, pois, diz ele: Desci do céu?
Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer;
e eu o ressuscitarei no último dia.
Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.
Portanto, todo aquele que do Pai ouviu, e aprendeu, vem a mim.
Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus: este tem visto ao Pai.
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre;
e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:
Como nos pode dar este a sua carne a comer?
Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que,
se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue,
não tereis vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida,
e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele.
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim,
quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu; não é o caso dos vossos pais,
que comeram o maná e morreram: quem comer este pão viverá para sempre.
Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
Jesus é abandonado por muitos discípulos.
Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram:
Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
Sabendo, pois, Jesus, em si mesmo, que os seus discípulos murmuravam disto,
disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita:
as palavras que eu vos disse são espírito e vida.

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