"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura"(Mc 16.15).
O evangelho... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..." (Rm 1.16).
A santidade e a justiça de Deus exigem que os pecadores sejam eternamente separados dele.
O evangelho... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..." (Rm 1.16).
A santidade e a justiça de Deus exigem que os pecadores sejam eternamente separados dele.
Ser cortado completa e eternamente daquele Amor pelo qual se foi criado equivalerá a arder com uma sede que se tornará cada vez mais insuportável.
Mesmo assim, Deus, graciosa e gratuitamente oferece salvação dessa que é a mais terrível condenação.
"O evangelho da graça de Deus" declara que Deus se tornou homem através de um nascimento virginal;
que esse homem-Deus imaculado morreu pelos nossos pecados,
satisfazendo Sua própria justiça através do sofrimento do castigo eterno que nós merecemos;
que Ele ressuscitou ao terceiro dia; e que todos aqueles que crêem nEle são perdoados e recebem a vida eterna como um dom gratuito.
A salvação é tão simples – e maravilhosa –; ela deve ser pregada com essa simplicidade.
O Evangelho puro que convence os ouvintes
Não são as credenciais acadêmicas, a oratória brilhante ou a persuasão do pregador, porém o Evangelho puro que convence os ouvintes.
O Evangelho puro que convence os ouvintes
Não são as credenciais acadêmicas, a oratória brilhante ou a persuasão do pregador, porém o Evangelho puro que convence os ouvintes.
Não devemos atentar para sabedoria humana e zelo, a fim de embelezar, melhorar, ou de qualquer forma fazer o Evangelho mais atrativo para os perdidos.
O Evangelho, apresentado em sua imutável pureza,
é a mensagem que o Espírito Santo honra convencendo e dando convicção àqueles que O ouvem (Jo 16.8-11).
Essa verdade deve voltar a concentrar a atenção dos evangélicos!
Ao contrário da crença popular, perícia na pregação (a "homilética" ensinada no seminário) não tem capacidade de ajudar,
Ao contrário da crença popular, perícia na pregação (a "homilética" ensinada no seminário) não tem capacidade de ajudar,
antes atrapalha a comunicação do Evangelho.
O domínio da oratória ou das técnicas de vendas mais recentes pode ser útil numa profissão secular, mas não "na loucura da pregação".
A não ser que tais metodologias e capacidades sejam colocadas de lado para proclamar a verdade de Deus, elas obscurecem o Evangelho.
Mesmo que o acima exposto possa parecer uma perspectiva extremista e anti-intelectual,
Mesmo que o acima exposto possa parecer uma perspectiva extremista e anti-intelectual,
tal foi o ensinamento e a prática do apóstolo Paulo.
Rabino bem instruído, Paulo era, sem dúvida, um eloqüente orador que podia influenciar qualquer platéia.
Todavia, na pregação do Evangelho, ele deliberadamente deixava de lado a "ostentação de linguagem" (1 Co 2.1) e cuidadosamente evitava as "palavras ensinadas pela sabedoria humana" (v. 13). Sabendo que suas próprias idéias,
embelezamentos e habilidades persuasivas eram empecilhos ao invés de auxílios,
o grande apóstolo ficou diante de sua audiência "em fraqueza, temor e grande tremor" (v. 3). Devemos proceder da mesma forma.
Paulo declarou que a sabedoria de palavra anula a cruz de Cristo (comp. 1 Co 1.17). Portanto, ele determinou que sua pregação não consistiria em "linguagem persuasiva de sabedoria [humana],
Paulo declarou que a sabedoria de palavra anula a cruz de Cristo (comp. 1 Co 1.17). Portanto, ele determinou que sua pregação não consistiria em "linguagem persuasiva de sabedoria [humana],
mas em demonstração do Espírito e de poder" para que a fé de seus convertidos "não se apoiasse em sabedoria humana;
e, sim, no poder de Deus" (1 Co 2.4-5). Todavia, muitos cristãos bem-intencionados fazem exatamente o que Paulo evitava,
convencidos de que o Evangelho e o Espírito Santo necessitam da ajuda do conhecimento,
da persuasão psicológica e de uma embalagem promocional moderna. Conseqüentemente, a fé de muitos crentes hoje está firmada na sabedoria humana em vez de no poder de Deus – podendo assim,
da mesma forma, ser minada por argumentos humanos.
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