terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Boas festas

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Herdeiro de si mesmo

A chamada no jornal não era
grande, e constava no caderno que traz notícias do mundo.


"Conferência médica" era o título do recorte. Até aí nada de
incomum, mas a imagem era intrigante.

Havia um garoto de seis anos
de idade sobre uma cadeira, para ficar à altura das dezenas de repórteres
que o entrevistavam.

O recorte dizia: "aos 6 anos, o mexicano
Maximiliano Arellano de La Noe concede entrevista coletiva a jornalistas
depois de fazer conferência para estudantes de medicina sobre causas e
conseqüências da osteoporose.

Dono de uma rara memória, o garoto
se especializa em assuntos médicos há quatro anos, desde quando começou a
ler."

Mas a notícia não dizia tudo.

Não é só de
osteoporose que o garoto faz conferências. Ele também fala sobre diabetes
e anemia cardiovascular.

Faz conferências para alunos de medicina
em universidades do México e também da argentina.

Segundo as
notícias veiculadas pela internet, Maximiliano impressiona seus ouvintes
pela profundidade de seus conhecimentos, apesar da pouca idade.


Sem dúvida trata-se de mais um caso de genialidade que não
encontra explicação lógica, a menos que se lance mão da reencarnação.


Alguns dizem que Deus escolhe algumas pessoas e as presenteia com
alguns dons. Essa hipótese tira de Deus alguns de seus atributos: a
justiça e o amor.

Outros dizem que se trata de herança genética,
de alguma influência que a criança sofreu quando estava no ventre materno,
etc.

Essas hipóteses deixam sem explicação uma gama enorme de
questões, ou estabelecem argumentos ainda mais contraditórios.


Todavia, quando se cogita da hipótese de se tratar de um espírito
que trouxe, ao nascer, as experiências já adquiridas em outras
existências, tudo faz sentido.

Os conhecimentos não se perdem no
túmulo. O espírito é herdeiro de si mesmo.

Despe-se do corpo
físico, mas não sai da vida. Reveste outra forma física e não perde seus
conhecimentos.

Essa hipótese faz sentido, pois não tira de Deus os
atributos do amor e da justiça.

Corrobora o ensino de Jesus, que a
cada um será dado segundo suas obras.

Nenhum filho de Deus se
sente preterido. Pelo contrário, sua esperança se fortalece, pois sabe que
todos os seus esforços serão recompensados.

Com a certeza da vida
futura, e das inúmeras oportunidades de aprendizagem que lhe são
concedidas pela lei da reencarnação, a pessoa sabe que sua felicidade
depende de si, unicamente.

Como o pequeno Maximiliano que, aos 6
anos de idade fala, com conhecimento de causa, para universitários, sobre
problemas complexos, outros tantos gênios anônimos estão pelo mundo.


Não se trata apenas de uma questão de ter boa memória, mas de
conhecimentos adquiridos em existências passadas, que não se extinguem
jamais.

Mas, então, porque nem todos se lembram das experiências
vividas em outras existências?

Sem dúvida, nem todos nos lembramos
claramente de todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos milênios, mas
temos o que realmente importa: a voz da consciência e as tendências
instintivas.

Entendemos que essas questões deixam outras tantas
perguntas sem respostas, mas existe uma teoria científico-filosófica que
pode esclarecer muitas delas, com lógica e bom senso.

Se você tem
interesse em saber mais sobre essa notável lei da reencarnação, leia O
Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

Esse livro contém a síntese
da Doutrina Espírita, e pode responder, de forma racional, a tantas
perguntas que pairam no ar, sem respostas.

Pense nisso, e dê essa
chance a você, que é, sem sombra de dúvida, um Espírito imortal, a caminho
da
perfeição.


 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A palavra que faltava

Havia uma mulher que amava as palavras.
Desde a meninice, elas exerciam sobre ela um grande fascínio.

Talvez por isso ela tenha aprendido a ler muito cedo.
Desejava decifrar aqueles sinais que preenchiam as páginas do jornal.

Gostava de apreciar a sonoridade das palavras.
Umas suaves, outras mais agressivas.
E de aprender o significado de cada uma delas.

Encantava-se em saber que as palavras têm o poder
de representar o pensamento humano e estabelecer a comunicação entre as pessoas.

Descobriu que existem palavras doces e perfumadas, como flor,
carinho, amizade, maçã. Outras, tristes e angustiantes como lágrima,
distância, saudade.
Algumas dolorosas como crime, fome, abandono, guerra.

Algumas alegres e descontraídas, como primavera, natureza, criança.

Verificou que existem palavras que soam como uma sentença de morte, como câncer.
Dá para imaginar o impacto que esse vocábulo é capaz
de causar nos ouvidos de quem a ouve?

Um dia, no entanto, ela ouviu dos lábios do médico que acabara
de examinar com muito cuidado uns raios-x, esta palavra e a achou muito feia.

Num momento, a paisagem se modificou, pareceu-lhe não haver mais luz,
embora ainda fosse dia.
O sangue lhe sumiu das faces, dando lugar a um suor gélido.

O coração tentou fugir a galope.
Ela se lembrou de que, tempos atrás, fora convocada para uma batalha pela vida. Agora, outra vez lhe competia empreender a luta pela vida.

Fruto da ignorância, o medo, sempre oportunista,
se instalou e a insegurança a dominou. O especialista foi lhe afirmando que havia muitas chances de melhora, graças às mais recentes conquistas da medicina.

Mas ela nem conseguia mais prestar atenção. A voz do médico parecia distante. O cérebro dela desenhava paisagens sombrias, comprometendo o equilíbrio.

De volta ao lar, um tanto mais calma, talvez inspirada por benfeitores invisíveis, ela se lembrou de orar. Preparou sua alma para entrar em contato com Jesus e lhe rogar as forças necessárias.

Enquanto orava, pareceu ver o azul do firmamento, num cair de tarde, começando a salpicar de estrelas. Dele se destacou uma luz radiante,
abrangendo todo o espaço ao seu redor.

Alguém, de olhar sereno e sorriso cativante lhe estendeu os braços.
Caminhou em sua direção e um delicado perfume a envolveu.

Ela se sentiu aconchegar de encontro ao peito daquela criatura tão serena,
como se fosse uma criança amedrontada.

Uma nova energia invadiu todo o seu ser e, então,
como um canto divino ela ouviu dentro d’alma a voz melodiosa do mensageiro:

Filha, por que choras? Entre todas as palavras que admiras,
esqueceste a mais importante, a mais poderosa.

Ela se atreveu a perguntar: e que palavra eu esqueci, Senhor?

Ele se afastou um pouco, tomou o rosto dela entre suas mãos
e olhando-a com doce ternura, respondeu: a palavra é fé!

Fé é a mola propulsora que permite superar óbices e vencer obstáculos.

Fé é força motriz da alma que, assim alimentada, vence os percalços e avança, vitoriosa.

Por esta razão é que o Mestre de Nazaré ensinou, um dia:
se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda,
direis a esta montanha: move-te daqui para lá e ela se moverá.

E a montanha que todos precisamos mover para avançar na estrada da vida,
chama-se dificuldade.

Pense nisso.

sábado, 3 de outubro de 2009


Deus está aqui neste momento.
Sua presençaé real em meu viver.
Entregue sua vida, seus problemas.
Fale com Deus.Ele vai ajudar você!Deus te trouxe aqui.
Para aliviar os seus sofrimentos.
É Ele o autor da fé,Do princípio ao fim De todos seus momentos.
E ainda se vier, noite traiçoeira,Se a cruz pesada for,
Cristo estará contigo
O mundo pode até fazer você chorar
Mas Deus te quer Sorrindo
Seja qual for o seu problemaFale com Deus,
ele vai ajudar você,Após a noite sempre vem o dia.
,Deus é amor, não te deixará sofrer!

.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A parte que nos cabe

Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos ensinamentos que continha.

Tratava-se de um incêndio devastador que se abatera sobre a floresta.

Enquanto as labaredas transformavam tudo em cinzas, os animais corriam na tentativa de salvar a própria pele.

Dentre os muitos animais, havia uma pequena andorinha que resolveu fazer algo para conter o fogo.

Sobrevoou o local e descobriu, não muito longe, um grande lago. Sem demora, começou a empreitada para salvar a floresta.

Agindo rápido, voou até o lago, mergulhou as penas na água e sobrevoou a floresta em chamas, sacudindo-se para que as gotas caíssem, repetindo o gesto inúmeras vezes.

Embora não tivesse tempo para conversa fiada, percebeu que uma hiena a olhava e debochava da sua atitude.

Deteve-se um instante para descansar as asas, quando a hiena se aproximou e falou com cinismo:

Você é muito tola mesmo, pequena ave! Acha que vai deter o fogo com essas minúsculas gotas de água que lança sobre as chamas? Isso não produzirá efeito algum, a não ser o seu esgotamento.

A andorinha, que realmente desejava fazer algo positivo, respondeu: Eu sei que não conseguirei apagar o fogo sozinha, mas estou fazendo tudo o que está ao meu alcance.

E, se cada um de nós, moradores da floresta, fizesse uma pequena parte, em breve conseguiríamos apagar as labaredas que a consomem.

A hiena, no entanto, fingiu que não entendeu, afastou-se do fogo que já estava bem próximo, e continuou rindo da andorinha.

Assim acontece com muitos de nós, quando se trata de modificar algo que nos parece de enormes proporções.

Às vezes, imitando a hiena, costumamos criticar aqueles que, como a andorinha, estão fazendo sua parte, ainda que pequena.

É comum ouvirmos pessoas que reclamam da situação e continuam de braços cruzados.

De certa forma, é cômodo reclamar das coisas sem envolver-se com a solução.

No entanto, para que haja mudanças de profundidade, é preciso que cada um faça a parte que lhe cabe para o bem geral.

Reclamamos da desorganização, da burocracia, da corrupção, da falta de educação, da injustiça, esquecendo-nos de que a situação exterior reflete a nossa situação interior.

Não há possibilidade de fazer uma sociedade organizada, honesta e justa se não houver homens organizados, honestos e justos.

Em resumo, para moralizar a sociedade, é preciso moralizar o indivíduo, que somos cada um de nós, componentes da sociedade.

Se fizermos a nossa parte, sem darmos ouvidos às hienas que tentarão desanimar a nossa disposição, em breve tempo teremos uma sociedade melhorada e mais feliz.

Amor e inteligência

A religiosidade é inerente ao homem.

Sob as mais diversas formas e em todas as épocas, a Humanidade procurou relacionar-se com a Divindade.

Por muito tempo imperou a idéia de que Deus deveria ser temido.

O Criador era apresentado, por muitas tradições, como cioso e vingativo.

Jesus reformulou esse conceito, ao falar em um Pai amoroso e justo.

Convidado a indicar o maior mandamento da Lei Divina, Ele sentenciou:

Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o Espírito.

E também amar ao próximo como a si mesmo.

É interessante anotar que, ao invés de um, o Cristo apresentou, de uma vez, dois mandamentos.

Um fala em amor a Deus e o outro em amor ao próximo.

Isso prova que tais comandos são entrelaçados.

O amor ao próximo complementa o amor a Deus e vice-versa.

Segundo o Mestre Nazareno, Deus deve ser amado com todo o coração, toda a alma e todo o Espírito.

Percebe-se ser esse amor algo muito intenso e profundo, que reclama a criatura por inteiro.

O sentimento por si só não basta.

Quando se quer enfatizar o aspecto emocional, fala-se em coração.

Mas à Divindade não se deve dar apenas o coração.

Todo o Espírito necessita estar empenhado nessa relação.

Segundo o dicionário, um dos significados de Espírito é o conjunto das faculdades intelectuais.

Cuida-se de uma acepção até certo ponto comum.

Muitas vezes se afirma que uma pessoa tem espírito.

Essa expressão indica que ela é inteligente, perspicaz, possui raciocínio rápido.

Conclui-se que o amor a Deus envolve razão, discernimento, intelecto.

O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

Não se trata de uma personalidade, à semelhança dos homens, mas de uma Consciência Cósmica.

O apreço por uma personalidade humana, freqüentemente vaidosa, pode ser demonstrado por gestos exteriores.

Em relação à Consciência Cósmica, despida de características humanas, isso não se dá.

Como Deus é a Inteligência Suprema do Universo, o amor por Ele implica o esforço por desenvolver a própria inteligência.

Assim, a religiosidade é incompatível com o cultivo deliberado da ignorância.

Deus brindou Suas criaturas com dons maravilhosos, os quais precisam ser valorizados.

O dom que distingue os homens do restante da Criação é a sua intelectualidade desenvolvida, a sua razão.

O amor a Deus pressupõe respeitar o Mundo e os seres que Ele criou.

E também, logicamente, o esforço para entender esse Mundo e as leis que o regem.

Tudo no Universo é progresso e metamorfose.

Espécies animais e vegetais, as sociedades e as leis humanas, tudo se altera e aperfeiçoa.

O papel de cada homem é colaborar nesse processo de aprimoramento.

Para isso, necessita burilar seu intelecto.

Ao crescer em entendimento e compreensão, enche-se de admiração pela grandeza e pela sabedoria Divinas.

Mas o amor ao próximo complementa o amor a Deus.

As faculdades desenvolvidas pelo estudo e a observação devem ser utilizadas em benefício do semelhante.

Assim, para bem cumprir o mandamento do amor, procure desenvolver sua inteligência.

Estude uma língua, faça um curso, leia um livro, ilustre-se.

Encante-se com as maravilhas que o cercam.

E utilize seus talentos em favor do próximo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Aquele que Brilha

Eu me debrucei numa das pontas da Lua Crescente
e vi na outra Aquele que Brilha.
Abaixo de nós estavam as montanhas e os vales
e uma porção de pessoas.
Perguntei para Aquele que Brilha:
- Quem são essas pessoas?
- São os filhos e as filhas de Deus.
Prestei atenção e vi que as pessoas brigavam
e espezinhavam-se umas às outras. Perguntei:
- São mesmo filhos de Deus?
E Aquele que Brilha respondeu:
- São.
Continuei observando e vi que as pessoas
pareciam procurar alguma coisa freneticamente,
empurrando-se e parecendo inumanas:
- O que elas procuram?
- Felicidade – disse Aquele que Brilha.- Alguém já encontrou?
- Algumas vezes eles pensam que encontraram.
Vi uma mulher carregando um bebê
e um homem passou brutalmente por ela,
fazendo com que ela caísse e o bebê rolasse no chão;
o homem parecia estar procurando a Felicidade.
Meus olhos ficaram enevoados e indaguei:
- Será que eles encontrarão a Felicidade algum dia?
- Encontrarão.
Tornei a olhar o que as pessoas faziam entre as montanhas
e os vales e correram lágrimas dos meus olhos, e perguntei?
- É da vontade de Deus
ou do Demônio que os homens procurem a Felicidade?
- É da vontade de Deus.
- Mas parece uma coisa do Demônio.
Aquele que Brilha sorriu inescrutavelmente. Gritei:
- Por que eles têm que procurar a Felicidade
e causar tanta desgraça uns aos outros?
- Eles estão aprendendo a Vida e o Amor.
Lá embaixo um homem maltratava cruelmente outro homem,
mas de repente um vento forte arrancou-lhe as roupas
e deixou-o nu entre desconhecidos
e foi a sua vez de ser espezinhado. Bati palmas:
- Ótimo! Ótimo! Ele recebeu o que merecia!
Aquele que Brilha tornou a sorrir:
- Eles sempre recebem o que merecem.
Recebem aquilo que lhes mostrará
o verdadeiro caminho para a Felicidade.
Fiquei observando as pessoas maltratando-se
e vendo que de vez enquanto vinha um vento forte
e jogavam-nas para algum lugar para continuarem a Procura.
- O vento forte sempre os atira nesses vales e montanhas?
- Nem sempre.
- Onde, estão?
- Olhe pra cima de você.
Acima de mim estava a Via Láctea e suas estrelas brilhantes.
Suspirei: Ah...
- E o vento não se engana?
- Não se engana.
- O vento sempre os coloca em algum lugar
para que eles recebam o que merecem?
- Sempre.
Então o meu coração que estava esmagado iluminou-se
e descobri que podia olhar as crueldades
e ter pena dos cruéis.
E quanto mais eu olhava mais crescia a minha compaixão. Falei:
- Eles agem como pessoas atormentadas
- Eles são atormentados – respondeu Aquele que Brilha.
- E o que os atormenta?
- O desejo.
Gritei, passionalmente:
- O desejo é uma coisa má.
E Aquele que Brilha respondeu duramente:
- O desejo não é uma coisa má.
Tremi e fechei meu coração,
até que tive forças de dizer:
- É o desejo que atormenta os homens
para eles aprenderem as lições que Deus mandou?
- É o desejo.
- As lições da vida e do Amor?
- Sim, as lições da vida e do Amor.
Então não vi mais as pessoas como cruéis,
vi apenas que elas estavam aprendendo.
E olhei-as com profundo amor e compaixão,
até que uma a uma o vento forte levou-as para longe.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

CALAR A DISCÓRDIA.


A harmonia plena ainda constitui um sonho distante de qualquer organização humana.

Os homens guardam grandes diferenças entre si.

Diversos fatores induzem a distintas formas de entender e viver a vida.

A educação recebida no lar, as experiências profissionais e afetivas, os professores e os amigos.

Todos esses elementos contribuem para a singularidade da personalidade humana.

A diversidade produz a riqueza.

Se todos os homens pensassem do mesmo modo, o marasmo e a mesmice tomariam conta do mundo.

Uma assembléia ou equipe composta de forma heterogênea possui grande potencial.

Ocorre que conviver em harmonia com o diferente pressupõe maturidade.

Em qualquer gênero de relacionamento humano, é necessário respeitar o próximo.

Mas é preciso também manter o foco em um objetivo maior.

Toda associação humana possui uma finalidade.

No âmbito profissional, busca-se o crescimento da empresa na qual se participa.

Na esfera familiar, colima-se a educação e o preparo de seus membros para a vida, em um contexto de dignidade.

Em uma associação filantrópica, tem-se por meta a prática do bem.

A noção clara do objetivo que se persegue facilita a convivência.

O fato de alguém discordar de suas idéias não significa que esteja contra você.

O relevante é verificar qual o modo mais eficiente de atingir a meta almejada pelo grupo.

A convivência humana raramente deixa de produzir algum atrito.

Mas é preciso saber calar a discórdia.

Se o embate de idéias e posições não é ruim, a agressividade e o radicalismo sempre o são.

Pense sobre as instituições que você integra.

Sua presença em tais ambientes visa ao interesse coletivo, ou à exaltação de seu ego?

É melhor afastar-se delas do que, por mesquinharia, ser causa de desestabilização e brigas.

Mas o ideal é aprender a sacrificar seu interesse pessoal em prol de uma causa maior.

Se uma controvérsia surge, reflita com serenidade sobre os pontos de vista envolvidos.

Caso sua posição não seja defensável, abdique dela.

Procure ser um elemento pacificador nos meios em que se movimenta.

Há pouca coisa tão cansativa quanto um altercador contumaz.

Certas posturas são toleráveis apenas em pessoas muito jovens.

Na maturidade, a rebeldia e a vaidade sistemáticas são ridículas.

Não canse seus semelhantes, com posições inflexíveis e injustificáveis.

Aprenda a ceder e a compatibilizar, quando isso não comprometer sua honestidade e sua ética.

De que lhe adianta vencer um debate, se a causa que você defende sofre com isso?

O homem sábio identifica quando deve avançar e quando deve recuar.

Mas sempre o faz de forma sincera e digna.

De nada adianta afetar concordância e semear a discórdia nos bastidores.

A dissimulação e a intriga são indignas de uma pessoa honrada.

Reflita sobre isso, quando se vir envolvido em debates e contendas.

Quando se engajar em uma causa, sirva-a com desinteresse.

Jamais se permita servir-se dela para aparecer.

Mas principalmente nunca a prejudique por radicalismo e imaturidade.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

JUNTOS...


Bob era um veterano da guerra do Vietnã. E na guerra deixou suas duas pernas, à conta da explosão de uma mina.

Foi recebido em seu país, como herói. Mas verdadeiramente herói ele demonstrou ser, vinte anos depois de seu retorno.

Isso porque o verdadeiro heroísmo brota do coração.

Era o ano de 1985 e ele trabalhava em sua garagem, num dia quente de verão. De repente, a tranqüilidade das horas foi rompida pelos gritos de uma mulher.

Bob verificou que os gritos vinham da casa vizinha e, com rapidez, moveu sua cadeira de rodas naquela direção.

Entretanto, a vegetação densa que ali existia, não permitia o acesso da cadeira.

Os gritos continuavam, desesperadores e ele não teve dúvidas. Jogou-se ao chão e foi se arrastando, entre os arbustos.

Quando chegou à casa ao lado, percebeu que os gritos vinham da piscina. Era a mãe de uma criança de apenas 3 anos que assim se expressava, quase em histeria.

A criança caíra na piscina. Era uma garotinha com deficiência física: nascera sem os braços. Não tinha como nadar.

Bob mergulhou até o fundo e trouxe a pequena Stephanie de volta.

Ela não tinha pulso, o rosto estava azulado. Não respirava.

Ele praticamente ordenou à mãe que chamasse os bombeiros, enquanto iniciou manobras de ressuscitação na criança.

Quando a mãe retornou, ainda aflita, informou que os para-médicos iriam demorar um pouco, pois se encontravam em outro atendimento.

Ela chorava, sem saber o que fazer. Mas Bob foi quem a sossegou.

Não se preocupe. Eu fui os braços dela para sair da piscina.

Agora sou os seus pulmões.

Não se preocupe. Juntos, vamos conseguir.

Alguns segundos mais e a menininha tossiu, recobrou a consciência e começou a chorar.

Mãe e filha se abraçaram.

Como você sabia que tudo ia dar certo? – perguntou depois ao veterano de guerra a vizinha agradecida.

Minha senhora, quando a mina explodiu, arrancando-me as pernas, eu estava sozinho num campo.

Não havia ninguém para ajudar. Apenas uma menininha vietnamita.

Enquanto eu lutava, me arrastando, para chegar ao seu vilarejo, ela ficava repetindo, num inglês atravessado: ‘Está tudo bem. Você vai viver. Eu ser suas pernas. Juntos nós conseguir.’

Bem, eu consegui com a ajuda da garotinha. Agora, foi a minha oportunidade de retribuir o favor.

E fico feliz por isso. É uma forma de dizer a Deus que agradeço por estar vivo.

Pense nisso!

Quase sempre colocamos limites para nossas atuações no bem. Pensamos muito antes de agir. O que faz que, por vezes, o socorro chegue atrasado.

Dizemos que não temos dinheiro para ajudar a quem precisa, que não temos tempo, que não sabemos o que fazer.

Pensemos um pouco:

Quem realmente se importa com o outro e quer, age. Com o que tem, como pode, onde possa.

Mesmo porque, por vezes, somos a única opção de auxílio a alguém.


terça-feira, 19 de maio de 2009

DUAS PROMESSAS...

Miquéias 4.1-4

Em meio à desolação, o profeta Miquéias traz uma palavra de esperança, anunciando um tempo em que as pessoas procurariam aprender de Deus. A esperança se tornaria concreta quando o próprio Senhor derrotasse os poderosos da terra.

Há duas promessas específicas que têm a ver com o relacionamento que temos com Deus. A primeira é que o povo buscaria o templo do Senhor, para aprender a verdade.

O templo, em si mesmo, não porta qualquer bênção; no entanto, é nele que se concentram aqueles que querem ouvir a voz de Deus e viver segundo os Seus mandamentos. Por esta razão, é nele que Esta voz se pode escutar. Enquanto todos estão concentrados em seguir pelas ruas as vozes confusas dos sem-Deus, os que O buscam fazem do templo o centro onde Ele pode ser encontrado. Quando adoramos a Deus, Ele nos ensina seus caminhos. Se é difícil viver como Ele nos ensina participando da vida da igreja, fora dela esta vivência se torna quase impossível.

A segunda promessa soa como uma declaração de compromisso. Enquanto as pessoas seguem seus deuses, nós andaremos segundo o nome do Senhor para todo o sempre.

Somos literalmente bombardeados por uma série imensa de convites, mas somos convidados a ficar firmes em nosso projeto de portar o nome de Deus em nossas vidas. O profeta fala deste compromisso como um caminhar com o Senhor, indicando uma constância de ação.

Eis como devemos viver: de modo que Deus não se envergonhe de nós, porque nós não nos envergonhamos dEle.




domingo, 17 de maio de 2009

QUEM TEM CONDIÇÕES



O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.

Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.

Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.

Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.

No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem.

Pais e filhos têm ideais diferentes.

Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.

No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil.

Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.

O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.

As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.

As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.

O outro é que deve entender, perdoar e ceder.

Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.

Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.

Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.

Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.

O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.

O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza.

Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.

Procura perdoar, compreender e auxiliar?

Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?

Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.

Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.

Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.

Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.

Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.

Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.

Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.

Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?

O descrente ou o idealista?

Ciente disso, torne-se um agente do bem.

Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.

Não desperdice a oportunidade!


A F A C E O C U L T A

Tema: Necessidade da compaixão em qualquer julgamento

Viste o malfeitor que a opinião pública apedrejava e anotaste os comentários ferinos de muita gente... Ele terá sido mostrado nas colunas da imprensa por celerado invulgar de que o mundo abomina a presença; entretanto, alguém lhe estudou a face esquecida de sofredor e observou que ninguém, até hoje, lhe ofertou na existência o mínimo ensejo de ser amado, a fim de acordar para o serviço do bem.

Soubeste que certa mulher caiu em desequilíbrio, diante de círculos sociais que fizeram pesar sobre ela a própria condenação... Alguém, todavia, lhe enxergou a face oculta e leu nela, inscrita a fogo de aflição, a história das lutas terríveis que a acusada sustentou com a necessidade, sem que ninguém lhe estendesse mãos amigas nas longas noites de tentação.

Percebeste a diferença do companheiro que se afastou do trabalho de burilamento moral em que persistes, censurado por muitos irmãos inadvertidamente aliados a todos os críticos que o situam entre os tipos mais baixos de covardia... Alguém, contudo, analisou-lhe a face ignorada, mil vezes batida pelas pancadas da ingratidão, e verificou que ninguém apareceu nos dias de angústia para lenir-lhe o coração, ilhado no desespero.

Tiveste notícia do viciado, socorrido pela polícia, e escutastes os conceitos irônicos daqueles que o abandonaram à própria sorte... No entanto, alguém lhe examinou a face desconhecida de criatura a quem se negou a bênção do trabalho ou do afeto e reconheceu que ninguém o ajudou a libertar-se da revolta e da obsessão.

Quando estiveres identificando as chagas do próximo, recorda que alguém está marcando as causas que as produziram...
Esse alguém é o Senhor que vê o que não vemos!

Onde o mal se destaque, faze o bem que puderes. Onde o ódio se agite, menciona o amor...

Em toda parte, e acima de tudo, pensemos sempre na infinita misericórdia de Deus, que reserva apenas um Sol para garantir a face clara da Terra durante as horas de luz, em louvor do dia, mas acende milhares de sóis, em forma de estrelas, para guardar a face obscura do Planeta durante as horas de sombra, em auxílio da noite, para que ela jamais se renda ao poder das trevas!...


PAZ DE ESPÍRITO






Temos hoje, em toda parte da Terra, um problema essencial a resolver, a aquisição da paz de espírito, em que se desenvolvem todas as raízes da solução aos demais problemas que sitiam a alma.

Que diretrizes, porém, adotar na obtenção de semelhante conquista?

Usar a força, impor condições, armar circunstâncias?

Não desconhecemos, no entanto, que a tensão apenas consegue impedir o fluxo das energias criadoras que dimanam das áreas ocultas do espírito, agravando conflitos e mascarando as realidades profundas de nossa vida íntima, habitualmente manifestas.

A paz de espírito, ao contrário, exclui a precipitação e a inquietude, para deter-se e consolidar-se na serenidade e no entendimento. Para adquiri-la, por isso mesmo, urge entregar as nossas síndromes de ansiedade e de angústia à providência invisível que nos apóia.

As ciências psicológicas da atualidade nomeiam esse recurso como sendo “O poder criativo e atuante do inconsciente”, mas, simplificando conceitos, a fim de adaptá-los ao clima de nossa fé, chamamos-lhe “o poder onisciente de Deus em nós”.

Render-nos aos desígnios de Deus, e confiar a Deus as questões que nos surjam intrincadas no cotidiano, é a norma exata da tranqüilidade suscetível de garantir-nos equilíbrio no mundo interno para o rendimento ideal da vida.

Colocar à conta de Deus a parte obscura de nossa caminhada evolutiva, mas sem desprezar a parte do dever que nos compete.

Trabalhar e esperar, realizando o melhor que pudermos. Fé e serviço, calma sem ócio.

Pensemos nisso e alijemos o fardo dos agentes destrutivos de ódio, ressentimento, culpa, condenação, crítica ou amargura que costumamos arrastar no barro da hostilidade com que tratamos a vida, tanta vez arruinando tempo e saúde, oportunidade e interesses.

Fundamentemos a nossa paz de espírito numa conclusão clara e simples: Deus que nos tem sustentado, até agora, nos sustentará também de agora em diante.

Em suma, recordemos o texto evangélico que nos adverte sensatamente: “Se Deus é por nós, quem poderia ser contra!”




sábado, 16 de maio de 2009

Respostas de Deus


Eis algumas das respostas de Deus,
nos fundamentos da vida,
através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;
o amor ao ódio;
luz às trevas;
equilíbrio à perturbação;
socorro à necessidade;
trabalho à inércia;
alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;

recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento;
justiça à crueldade;
reparação aos erros;
conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão;
silêncio aos agravos;
companhia à solidão;
remédio à enfermidade;
e sempre mais vida nos processos da morte.

Efetivamente, podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado,
mas pelas respostas de Deus, no campo da vida, ser-nos-á possível medir sempre
as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado de Deus.




Boa nova do dia


Desanimou?
foi um tempo necessário para restabelecer as suas forças.
Desacreditou de tudo?
Foi o teste da fé que nascia em você.
O amor te machucou?
Foi o chamado do coração que te despertou.
As pessoas te desiludiram?
Foi para aprender o quanto somos frágeis.
Não passou no concurso?
Foi mais uma experiência que te capacita para o próximo.
Errou a direção?
Aproveita para conhecer novos lugares.
Escolheu o curso errado?
Que maravilha ter 2 ou mais profissões.
O relacionamento acabou?
E o que ficou de bom? Quanto você aprendeu?
O próximo será melhor ainda!
Ficou desempregado?
Quanto você quer ganhar no próximo emprego?
Filho inesperado?
Uma benção em qualquer época, lembre-se: Deus proverá.
Dívidas demais?
Preparação para o futuro poupador, ou economista.

Toda a moeda tem dois lados, cara e coroa,
toda ordem, verso e reverso,
toda a poesia métrica e rima,
toda a casa, porta e janela,
toda o problema uma solução,
para o seu caso tem jeito,
para a sua vida tem direção,
para o seu coração ânimo,
para o seu amor que transborda, sempre tem alguém que espera,
para o seu carinho, um colo ansioso,
para ás suas lágrimas, um lenço divino,
para os passos errados, o perdão,
para os seus sonhos, realização.

A experiência de se viver cada dia como se fosse um presente é que torna
os homens capazes de vencerem a si mesmos, romperem barreiras,
levantarem-se do pó e realizarem maravilhas. É o acreditar em si mesmo
que faz a diferença entre o derrotado de ontem e o vencedor de hoje.
Por isso, levante a cabeça, o horizonte é mais bonito para quem tem olhos
de ver, e sol te espera nessa estrada maravilhosa chamada vida, que Deus
traduz pelo singelo nome de oportunidade.
Onde você quer chegar hoje?

Paulo Roberto Gaefke


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Oséias caps. 4

1 Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.
2 Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios.
3 Por isso a terra se lamenta, e todo o que nela mora desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem.
4 Todavia ninguém contenda, ninguém repreenda; pois é contigo a minha contenda, ó sacerdote.
5 Por isso tu tropeçarás de dia, e o profeta contigo tropeçará de noite; e destruirei a tua mãe.
6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
7 Quanto mais eles se multiplicaram tanto mais contra mim pecaram: eu mudarei a sua honra em vergonha.
8 Alimentavam-se do pecado do meu povo, e de coração desejam a iniqüidade dele.
9 Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote; e castigá-lo-ei conforme os seus caminhos, e lhe darei a recompensa das suas obras.
10 Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à luxúria, mas não se multiplicarão; porque deixaram de atentar para o Senhor.
11 A incontinência, e o vinho, e o mosto tiram o entendimento.
12 O meu povo consulta ao seu pau, e a sua vara lhe dá respostas, porque o espírito de luxúria os enganou, e eles, prostituindo-se, abandonam o seu Deus.
13 Sacrificam sobre os cumes dos montes; e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, do álamo, e do terebinto, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.
14 Eu não castigarei vossas filhas, quando se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram; porque os homens mesmos com as prostitutas se desviam, e com as meretrizes sacrificam; pois o povo que não tem entendimento será transtornado.
15 Ainda que tu, ó Israel, te queiras prostituir contudo não se faça culpado Judá; não venhais a Gilgal, e não subais a Bete-Ávem nem jureis, dizendo: Vive o Senhor.
16 Porque como novilha obstinada se rebelou Israel; agora o Senhor os apascentará como a um cordeiro num lugar espaçoso.
17 Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.
18 Acabando eles de beber, lançam-se à luxúria; certamente os seus príncipes amam a vergonha.
19 Um vento os envolveu nas suas asas; e eles se envergonharão por causa dos seus sacrifícios.


Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo. (de: "Alle Wege führen nach Rom")

Norbert Lieth (fonte) chamada.com


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amar os Inimigos

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. S. Mat. 5:43 e 44.
Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, um homem chamado Wildman, de Efrata, Estado da Pensilvânia, adquiriu má reputação por ter agredido verbalmente o Pastor Peter Miller, da igreja de Dunker, na mesma cidade. Wildman alistou-se no exército. Enquanto ainda estava prestando serviço, descobriu-se que ele era um espião. Foi julgado, condenado e sentenciado à forca.
Miller ficou sabendo da sentença. Seu coração foi tocado. Caminhou 95 quilômetros até Filadélfia para interceder em favor de Wildman. Quando apresentou sua súplica perante o general George Washington, este respondeu:

- Lamento, mas não posso atender o pedido para poupar a vida de seu amigo.

- Mas, senhor, ele não é meu amigo - explicou Miller. - É meu pior inimigo.

- Quer dizer que o senhor caminhou 95 quilômetros para suplicar pela vida de seu inimigo? Isso coloca a questão sob um ângulo totalmente diferente. Vou deferir seu pedido.

Washington assinou o documento de perdão e entregou-o a Miller, que caminhou mais 25 quilômetros até onde Wildman se encontrava aguardando a execução. Quando Wildman viu que Miller se aproximava, comentou sarcasticamente com seus companheiros de sentença:

- Lá vem chegando o velho Peter. Veio para assistir ao meu enforcamento.

Nem bem Wildman havia acabado de dizer isso, quando Miller se enfiou pela multidão e entregou ao homem condenado o documento que o perdoava.

O que o Perdão Pode Fazer
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. S. Luc. 23:34.

Wilfred T. Grenfell, famoso médico missionário, nasceu em 1865. Em 1892, ainda na faixa dos vinte anos, ele dedicou sua vida ao povo da costa oriental do Canadá, onde serviu ao seu Senhor até cinco anos antes de sua morte, em 1940. Certa vez, quando lhe perguntaram o que o havia influenciado para que dedicasse a vida ao trabalho cristão humanitário naquela fria e agreste região do Labrador, aqui está a razão que ele deu:

Certa noite, uma senhora foi levada para a sala de emergência do hospital onde ele trabalhava. Era evidente que não havia esperança de vida para ela. Segundo o depoimento de testemunhas, o marido dela havia chegado bêbado em casa e, num ímpeto de ira, jogara contra ela um lampião aceso de querosene. Os vizinhos chamaram a polícia. O marido, que começava a ficar sóbrio, e um oficial foram até o leito onde ela se encontrava. O oficial curvou-se e perguntou àquela senhora exatamente o que havia ocorrido. A princípio ela recusou-se a dizer qualquer coisa, mas ele insistiu. Por fim, ela simplesmente disse: "Senhor, foi apenas um acidente." E morreu pouco depois.

Grenfell disse que se o amor podia perdoar uma agressão daquela magnitude, ele queria seguir o exemplo de Jesus e dedicar a vida ao ministério em favor dos outros. Será que o perdão daquela senhora exerceu um efeito semelhante sobre o marido? Não sei, mas vamos esperar que sim.

Perdoar aqueles que nos ofenderam, aqueles que sob um ponto de vista humano não merecem perdão, pode exercer um poderoso efeito para o bem. Quando Jesus perdoou aqueles que O crucificavam, causou uma impressão profunda em muitos dos responsáveis por Sua morte. Atos 6:7 diz que, subseqüentemente, "muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé".

Algo semelhante pode ter acontecido quando Estêvão perdoou aqueles que o apedrejaram até à morte (ver Atos 7:58-60). Não é improvável que a conversão de Saulo tenha brotado daquela experiência.

Quando você e eu fazemos como Jesus fez, e perdoamos espontaneamente aqueles que nos magoaram, o efeito sobre eles também pode ser o mesmo - mas não conte com isso. Afinal de contas, nosso objetivo na vida como cristãos é seguir o exemplo de Cristo, e não fazer com que os outros se sintam mal por ter-nos prejudicado.

O que o Perdão Pode Fazer por Você
Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Sal. 32:1 e 2.

Dois dias antes do Natal, Frank e Elizabeth Morris receberam um telefonema dizendo-lhes que seu filho único, Ted, de 18 anos de idade, havia sido ferido num grave acidente. A pessoa os instruía a procurar com urgência um grande hospital em Nashville, Estado do Tennessee. Quando chegaram ao hospital, um neurocirurgião lhes deu a triste notícia: Ted estava morto.

No dia seguinte, na delegacia, o casal Morris ficou sabendo que o outro motorista, Tommy Pigage, havia sofrido apenas ferimentos leves. Por ocasião do acidente, o seu nível de álcool no sangue estava três vezes acima do limite legal. Ele foi acusado como assassino, mas depois de confessar-se culpado a acusação foi reduzida para homicídio culposo. Meses mais tarde, foi sentenciado a apenas cinco anos de sursis com a estipulação de que, se violasse a sentença, teria de cumprir uma pena de dez anos na prisão. Dizer que o casal Morris (especialmente Elizabeth) ficou revoltado com uma sentença tão branda, é dizer pouco.

Mais tarde, numa reunião de mães para protestar contra o ato de dirigir sob a influência do álcool, Elizabeth ouviu Tommy contar que, ao saber da morte de Ted, ele não conseguira parar de chorar. Alguns dias mais tarde, entretanto, ele foi apanhado bebendo e levado para cumprir sua pena de dez anos.

Apesar das emoções contraditórias, Elizabeth, uma cristã, começou a visitar Tommy na cadeia. Um dia, enquanto conversavam, ele implorou perdão.

- Eu lhe perdôo - respondeu Elizabeth, acrescentando: - e gostaria que você me perdoasse por eu tê-lo odiado.

- Ah, Sra. Morris, é claro - disse ele com emoção.

Numa visita posterior, Tommy contou a Elizabeth que queria muito parar de beber, mas não conseguia. Ela lhe garantiu que ele poderia, com a ajuda de Deus. E ele conseguiu!

No dia 12 de janeiro de 1985, Tommy foi batizado. Mais tarde, ficou em liberdade condicional. O casal Morris começou a levá-lo para seu lar e a tratá-lo como filho. Escrevendo para a edição de janeiro de 1986 da revista Guidepost, Elizabeth disse que, depois disso, começou a sentir a paz que só Deus pode dar. E Tommy? Ele é uma pessoa diferente!

É isso que pode acontecer quando perdoamos - e somos perdoados.
Perdão Revogado

O rei chamou à sua presença o homem que ele havia perdoado, e disse: "Seu malvado miserável! Eu lhe perdoei aquela dívida enorme, só porque você me pediu - você não devia ter pena dos outros, do mesmo modo como eu tive de você?" Então o rei, irado, mandou o homem ser duramente castigado, até pagar o último centavo que devia. Assim meu Pai celeste fará, se vocês se recusarem a perdoar verdadeiramente os seus irmãos. S. Mat. 18:32-35 (A Bíblia Viva).

Alguns anos atrás, um homem do Estado de Kentucky, EUA, chamado Lucien Young, soube que um velho amigo dele, Samuel Holmes, se encontrava numa penitenciária e ainda tinha mais oito anos de pena por cumprir. Dirigindo-se à prisão, Lucien perguntou ao carcereiro se poderia conversar com seu velho amigo. Recebeu permissão. Por quase duas horas os dois conversaram e riram, recordando algumas de suas travessuras da juventude.

Posteriormente Lucien, que era bom amigo do governador Blackburn, foi à mansão do Executivo e pediu que o governador perdoasse o seu amigo. O governador pediu o prazo de uma semana para pensar no assunto. Quando a semana terminou, Lucien retornou ao escritório do governador.

- Aqui está o perdão - disse o governador, estendendo o documento a Lucien. - Mas antes de entregá-lo a Samuel, quero que você converse mais algumas horas com ele. Se ao final da conversa você achar que ele deve mesmo ser perdoado, eu lhe concederei a liberdade condicional, desde que você se responsabilize.

- Entendido - disse Lucien.

Lucien correu à prisão e mais uma vez obteve licença para conversar com seu amigo. Durante o transcorrer da visita, Lucien perguntou casualmente:

- Sam, quando você sair daqui, eu gostaria que se tornasse meu sócio. Concorda? Posso até ver se consigo tirá-lo daqui antes do término de sua pena.

Sam ficou em pé e caminhou um pouco de um lado para outro. Quando voltou a falar com Lucien, disse:

- Está bem. Mas antes de qualquer outra coisa, terei de resolver um negócio.

- Que negócio, Sam?

- Primeiro, vou matar o juiz e depois a testemunha que me mandou para cá.

Lucien saiu da prisão e devolveu ao governador o documento do perdão. Você o censuraria?

Se nós não perdoamos aos outros, seria de admirar que Deus revogasse o perdão que nos concede? (Ver Eze. 18:24 e 25.)
Restituição

Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. S. Luc. 19:8.

O perdão envolve o princípio da restituição, sempre que existir a possibilidade de conserto. Há alguns erros pelos quais se pode fazer restituição completa; há outros pelos quais se pode fazer uma restituição parcial; mas outros ainda existem pelos quais nunca se pode fazer uma reparação. Estes podem ser muito complexos.

Num caso que conheço, um membro da igreja defraudou seu irmão numa transação comercial. A parte prejudicada queixou-se ao pastor. O pastor convocou ambos para um encontro e ouviu os dois relatos. Ficou claro, sem sombra de dúvida, que um irmão havia defraudado o outro. A solução correta teria sido que o acusado fizesse a restituição o mais rápido possível. Nesse caso, entretanto, o pastor disse à parte ofensora: "Vá, e não peque mais." Você pode ter certeza de que a parte prejudicada não gostou nem um pouquinho da solução.

No caso de uma pessoa que tenha tirado a vida de um indivíduo sem parentes vivos, é obviamente impossível fazer qualquer tipo de reparação. Mas veja o caso de um homem que comete adultério com uma mulher casada e depois nasce uma criança. Como é que o adúltero faz restituição a sua esposa? Ao marido traído? A seus próprios filhos? À criança que nasceu dessa união adúltera? Casos como esse são de difícil solução.

Qual é o remédio? Deve a pessoa ficar pelo resto da vida sentindo culpa por não poder nunca fazer a expiação de seu erro? Ou é suficiente que diga: "O Senhor me perdoou, e isso é tudo o que interessa; não tenho mais o que fazer"? Ou deve a pessoa, depois de pedir o perdão de Deus e o de todas as partes envolvidas, colocar a questão nas mãos dEle, disposta a fazer o que o Senhor orientar, no momento em que Ele o fizer? Acho que a resposta é obvia. E esse princípio aplica-se a todos os casos nos quais a pessoa deseja fazer restituição.

Um Santuário
Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Eze. 11:16.

Santuário é um lugar onde Deus habita. Quando Ele deu a Moisés instruções para a construção do tabernáculo, disse: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles." Êxo. 25:8. Mais tarde, no tempo de Salomão, uma estrutura muito maior, construída com pedras, substituiu a habitação de Jeová que se assemelhava a uma tenda.

Como sacerdote (Eze. 1:3), Ezequiel deve ter conhecido bem o "primeiro templo" e seus serviços, bem como o fato de que no Santíssimo habitava a glória do Shekinah - a manifestação visível da presença de Deus. Devido à apostasia e rebelião, entretanto, o povo judeu havia sido levado em cativeiro; o "primeiro templo" jazia em ruínas e - Icabode! - fora-se a glória.

Agora, vivendo em terra estrangeira, muitos desses cativos tinham começado a refletir sobre o modo vergonhoso como haviam tratado a Deus. Teria Ele resolvido abandoná-los para sempre? Ainda haveria esperança? Foi nessa conjuntura que o Deus da misericórdia, por meio de Ezequiel, garantiu a Seu errante povo que não os havia abandonado por completo. Na expressão usada em nosso texto, Ele afirma ao povo que na distante terra de seu cativeiro Ele mesmo lhes seria "um santuário". Que consolo deve ter isso representado para Ezequiel e seus companheiros de exílio!

Uns 56 anos mais tarde, o povo escolhido foi restituído à Terra Prometida, e finalmente o templo e seu santuário foram reconstruídos. Uma vez mais, entretanto, o povo judeu retrocedeu para a apostasia e chegou ao ponto de rejeitar o próprio Messias. Como resultado, a sua "casa" ficou "deserta". S. Mat. 23:38.

Não existe mais sobre a Terra um santuário especial onde a presença de Deus se manifeste visivelmente. Deus, entretanto, não abandonou Seu povo. Ainda hoje Ele pode ser um santuário para você e para mim. Não importa que moremos num palácio, numa casa humilde, numa cela de prisão ou mesmo que não tenhamos um teto; Deus promete estar conosco "todos os dias até à consumação do século".
S. Mat. 28:20. Quão gratos devemos ser a Deus porque Ele ainda pode ser um "santuário" para nós!

Uma Segunda Oportunidade
Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do Seu povo, que for deixado. Isa. 11:11.

Na batalha de Bunker Hill, travada no dia 17 de junho de 1775, as forças sob o comando do Coronel William Prescott revelaram notável bravura diante dos soldados britânicos. Assim, quando Prescott ordenou que seus homens continuassem lutando até que pudessem "ver o branco dos seus olhos", muitos foram obedientes até à morte. Mas nem todos os americanos tiveram tanta coragem naquele dia. Depois da batalha, o Capitão John Callender, da milícia de Massachusetts, foi acusado de "covardia diante do inimigo".

Depois que George Washington assumiu o comando do Exército Continental em Cambridge, Estado de Massachusetts, no dia 3 de julho de 1775, um de seus primeiros atos foi enviar o Capitão Callender à corte marcial. No final daquela desagradável circunstância, Callender foi expulso do exército, passando pela maior vergonha.

Mas não foi esse o fim da história. Callender alistou-se novamente como pracinha e, um ano mais tarde, durante a perigosa retirada de Washington após a batalha de Long Island, demonstrou uma coragem tal que o general revogou publicamente a sentença e restituiu-lhe a posição de oficial em seu exército.


Vontade de Deus


"Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?" (Daniel 4.35)

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". (Romanos 8.26-2)

"[Deus] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, (...) desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, (...) no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade". (Efésios 1.5, 7 e 11)


"[Deus] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade". (1 Timóteo 2.4)

"Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa". (Hebreus 10.36)

"E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece.Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo" (Tiago 4.13-15)

"Porque, se for da vontade de Deus [sofrer], é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal". (1Pedro 3.17)

"Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente". (1João 2.17)

"Esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve". (1 João 5.14)



quarta-feira, 13 de maio de 2009

PARA QUEM TEM SEDE
Isaías 55

O QUE NOS FAZ TER SEDE
1. A nossa condição humana: todos queremos viver.

2. A promessa bíblica (vv. 11-13)
"Assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei. Vocês sairão em júbilo e serão conduzidos em paz; os montes e colinas irromperão em canto diante de vocês, e todas as árvores do campo baterão palmas. No lugar do espinheiro crescerá o pinheiro, e em vez de roseiras bravas crescerá a murta. Isso resultará em renome para o Senhor, para sinal eterno, que não será destruído." (vv. 11-13

Há um propósito de Deus para nós (v. 11).
Espinheiro # pinheiro (árvore grande, bonita, destacada, desejada)
Roseira brava # murta (pequeno arbusto, de folhas pequenas)
Aquilo que nos causa dor será transformado em bênção... por Deus.
O tempo de hoje será transformado amanhã em tempo de beleza e alegria... por Deus.

1. Uma vida de alegria graças a Deus (v. 12)
2. Uma vida de paz concedida por Deus (v. 12)
3. Uma vida cuidada por Deus (v. 13)

O QUE NOS IMPEDE DE SACIAR A SEDE
1. O mundo em que vivemos (Isaías = cativeiro; voltar ou ficar). A pressão é terrível, quase insuportável. Ficar com (como ficar no cativeiro) é uma sedução.

2. Nossa própria condição
2.1. Nossa falta de saúde (biológica ou emocional)
2.2. Nosso conformismo ao temperamento (que disputa o senhorio do Espírito sobre nós, embora sejamos lembrados que não recebemos um "espírito de covaria, masde poder, de amor e de equilíbrio" (2Timóteo 1.7):
2.3. A submissão ao nosso caráter ("Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativose, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. ASSIM FORAM ALGUNS DE VOCÊS. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
(1Coríntios 6.9-11)
2.4. Nosso compromisso (precisamos passar do conhecimento à obediência).


O QUE FAZER PARA SACIAR A SEDE
1. Saber Quem é a Fonte e confiar nela (vv. 8-9).
("Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos -- declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos [são] mais altos do que os seus pensamentos". -- vv. 8-9)

Deus trabalha diferente de nós. Ele salva pela graça, sem esforço humano. Somos salvos pela graça (Efésios 2).

Deus ama diferente de nós. Ele cuida de nós, não em função do reconhecimento recíproco.
Deus conhece diferente. Ele conhece de modo infinito todas as nossas necessidades, fraquezas, potencialidades, motivações.

Não somos nossa própria fonte. O saber deste mundo não é nossa fonte.

2. Não se contentar com a sua qualidade espiritual e se dispor a ir á Fonte (v. 1).
"Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo" (v. 1).

Só Deus pode satisfazer as nossas necessidades mais profundas, simbolizados na água, no vinho, no leite e no pão (Page Kelley).

3. Ficar junto à Fonte, não ao consumo rápido de Deus.
3.1. Desejos o essencial (vv. 2-3).
"Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. Dêem-me ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para que sua alma viva. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi" (vv. 2-3).

Em que estamos gastando a nossa vida? Em busca de bênção material. As águas a que somos convidados incluem a dimensão material, mas vão além.
Não nos percamos o que parece espiritual.
A oração que não devemos fazer: "dá-me paciência, neste instante"; "da-me crescimento espiritual já".

3.2. Dediquemo-nos a buscar o Senhor (v. 6).
"Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto" (v. 6).
Quando não o poderemos buscar? No caso dos israelitas, se não voltassem do cativeiro para a terra que um dia habitaram. No caso, adiar a escolha. Também: viver uma vida de faz-de-conta que busca o Senhor.

3.3. Voltemo-nos para o Senhor (v. 7)
"Que o ímpio abandone o seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão" (verso 7).


O CONVITE
Quando Deus nos dá algo, Ele se dá a si mesmo. Quando recebemos algo dEle, nós O recebemos a Ele mesmo.


terça-feira, 12 de maio de 2009

REALIDADE DIVINA


Narra o gênio francês Victor Hugo que na França de 1815, vivia no sudeste daquele país, numa pequena cidade chamada Digne, um bispo de notáveis qualidades morais.

Monsenhor Bienvenu, como era conhecido, vivia no Palácio Episcopal.

Certo dia, quando caminhava a passos largos pela estrada, percebeu que, em sentido contrário, vinha uma carruagem.

Pouco depois, quando ela parou ao seu lado, ele pôde perceber a figura de um ex-senador do império de Napoleão, agora detentor do título de Conde.

Aonde vai, Monsenhor, com tanta pressa? Perguntou o Conde.

Atender a um chamado. Vou ao encontro de um pobre homem que me informaram se encontra à morte.

Ora, Monsenhor, lhe falou o Conde, o senhor é uma figura muito importante do clero francês. Não deveria estar se preocupando com pobres e criminosos. Não deveria andar a pé, pelas estradas poeirentas. Deveria dispor de sua própria carruagem.

O velho bispo o interrompeu, dizendo:

Não se preocupe, senhor Conde. Faço o que posso por aqueles que não gozam da assistência dos homens. Eles precisam do amparo de Deus.

É mesmo, atalhou o nobre. Na verdade, só os pobres precisam de Deus.

E debochando, falou:

Pelo jeito, se Deus não existir, vamos ter que dar um jeito e inventá-Lo, não é mesmo?

O religioso ignorou a observação e prosseguiu no seu caminho.



À semelhança do Conde, muitas criaturas existem que pensam assim. Deus é para os pobres, para os sofredores, para os desiludidos, aqueles que nada têm a esperar desta vida.

Contudo, apesar de tais pensamentos, Deus existe e é Pai de bondade para todos, mesmo os que afirmam não crer na Sua existência.

A existência de Deus é uma realidade comprovada pela revelação e pela evidência dos fatos. Observa-se que, no seio de povos selvagens, que nenhuma revelação tiveram, existe a crença na existência de um poder sobre-humano.

Eles veem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas coisas provêm de um ente superior à Humanidade.

Deus se manifesta pelas Suas obras. Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às mínimas coisas.

Importa-Se com todos os Seus filhos, com toda Sua criação. É por isso mesmo que Ele é onipresente, regendo o Divino concerto da natureza.


Ante as conquistas da inteligência e os trabalhos da tua vida, não esqueças de que sempre te encontras perto de Deus.

Onde te encontres, o que faças, para onde fujas, estarás sempre perto de Deus.



QUEM TEM CONDIÇÕES

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.

Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.

Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.

Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.

No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem.

Pais e filhos têm ideais diferentes.

Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.

No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil.

Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.

O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.

As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.

As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.

O outro é que deve entender, perdoar e ceder.

Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.

Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.

Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.

Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.

O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.

O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza.

Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.

Procura perdoar, compreender e auxiliar?

Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?

Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.

Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.

Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.

Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.

Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.

Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.

Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.

Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?

O descrente ou o idealista?

Ciente disso, torne-se um agente do bem.

Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.

Não desperdice a oportunidade!


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Por que Deus não traz de volta os afastados da igreja?
PERGUNTA

Tenho a certeza da salvação,
freqüento assiduamente minha Igreja e tenho meus momentos devocionais.
Mas ultimamente tenho me deparado com algumas questões que estão me tirando um pouco o prazer da oração e da leitura bíblica.
Vejo com pesar alguns irmãos amados se afastarem da Igreja por vários motivos, desculpas etc.
Então me questiono:
O próprio Deus disse em Ezequiel 34-12 ("Como o pastor busca o seu rebanho,
no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas,
assim buscarei as minhas ovelhas;
e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas,
no dia nublado e de escuridão").
Mateus 18.12-13 fala das 99 ovelhas...
O que Deus está fazendo para buscar/resgatar essas vidas?
Não identifico uma condicional nos versículos em
que Ele afirma que resgatará as ovelhas que se afastarem.
Na minha ignorância penso que deveria ser um resgate independente do tal livre arbitrio... Poderia me ajudar a entender?

UMA RESPOSTA

Começo por sugerir uma releitura de
todo o capítulo no contexto de todo o livro de Ezequiel.
Essa leitura mostrará que a promessa de Deus se
refere ao povo de Israel à espera do Messias.
O Messias veio e a promessa se cumpriu da parte de Deus,
embora muitos dos seus não o receberam.Ao mesmo tempo,
mesmo as promessas já cumpridas podem ser lidas devocionalmente por nós hoje.
Que lições podemos tirar?
Sugiro que a verdade de Ezequiel é um dever para a igreja hoje:
cabe-lhe buscar as ovelhas, nem que seja uma em 100,
e convida-las (sem obrigar) a voltar.
A igreja são todos os seus membros,
tanto os líderes quanto os voluntários todos que realizam a missão da igreja.
Sugiro também que Deus não abre mão do livre-arbítrio humano.
Por isto, muitos afastados que são buscados não retornam e
devem ser respeitados, enquanto oramos por eles. Muitas vezes,
em minha experiência, tenho buscado os que se afastam.
Felizmente, uns voltam. Infelizmente, outros não voltam.
Quando estou diante da minha congregação me alegro com os que
voltaram e me entristeço com os que não voltam,
especialmente aqueles que, sabendo que as vidas que estão levando,
não agradam a Deus, mas assim mesmo persistem em suas escolhas.
Outra reflexão a ser feita:
por que as pessoas se afastam de suas igrejas?
Embora estejam erradas (a menos que tenham buscado outra igreja,
porque somos conclamados a não deixar a nossa congregação,
conforme Hebreus 10.25), precisamos nos perguntar as razões de sua saída.
Alguns se afastam por vergonha, pela vida pecaminosa que abraçaram.
Neste caso, devemos estar sempre abertos para receber de volta,
havendo arrependimento. Antes, na medida de nossas possibilidades,
precisamos orientar, para que deixem seus pecados.
utras se afastam por discordância de algo na igreja,
especialmente em relação ao culto e em relação à administração
dos dizimos e ofertas.
Essas pessoas devem ser orientadas a ser mais tolerantes
com relação ao estilo de culto. Se o problema é a gestão do dinheiro,
a pessoa deve buscar a direção da igreja em busca da transparência.
Se as discordâncias são incontornáveis,
por algum tipo de esgotamento emocional ou espiritual,
até mesmo decepção (confessada ou não) com Deus.
Essas pessoas devem persistir até serem curadas de sua dificuldade.
A tarefa é longa, mas a vitória é certa.
Assim aconteceu, por exemplo, com Elias, fugitivo numa caverna.
Igrejas em que há muita fofoca e muita confusão, por exemplo,
afastam pessoas, que fazem muito em buscar ambientes mais saudáveis.
A igreja deve ser uma comunidade de cura, não de doença.



domingo, 10 de maio de 2009

A FÉ QUE FAZ DIFERENÇA

Do ponto de vista tecnológico, especialmente nas áreas da comunicação, do transporte e da saúde, vivemos numa época maravilhosa. Podemos acompanhar os fatos, não importa onde estejam acontecendo, quase que em tempo real. Podemos viajar a velocidades bastante confortáveis, pagando preços convidativos. Podemos fazer transações financeiras sem sair de casa. Somos beneficiados com exames radiológicos capazes de diagnosticar com precisão as nossas enfermidades. Boa parte das pessoas, ao redor do mundo, também goza de liberdade individual, para ir e vir, pensar e falar.
Se descermos às trajetórias pessoais, veremos que a escassez de dinheiro e de saúde é a mesma. A maioria dos adultos de hoje talvez viva com mais saúde econômica e biológica do que em seu tempo de infância. Estamos sendo por isto mais felizes?
Na verdade, é raro encontrarmos alguém que diga que vive num tempo espetacular. Nossa visão de mundo e de vida tem sido dominada pelo medo, provocada pela insegurança no trabalho e na rua, num estado de crônica infelicidade, e pela percepção da desigualdade, evidenciada pela inexistência de oportunidades para expressivos segmentos de pessoas.
Não há nada de novo no território das frustrações. Nenhuma delas é nova. Os benefícios, estes, sim, são novos. Não devíamos estar entusiasmados? O crescente consumo de drogas, produtos que trazem algum grão de satisfação enquanto perduram os seus efeitos, mostra que o vazio predomina em muitas mentes e corações.
Falta a muita gente o prazer de viver. A muita gente falta felicidade, que pode ser definida simplesmente como gosto pela vida. Eis aí um gosto gasto, que muitos precisam resgatar. Não se trata de uma recuperação apenas da tranqüilidade, porque ser feliz (como escreveu o poeta T.S. Elliot) é estar tranqüilo, em direção ao que não é efêmero, ao que não é passageiro. Em outras palavras, somos felizes quando estamos quietos, mas caminhando em direção ao novo.

Precisamos recordar a sabedoria bíblica para o viver bem. Contra o dilúvio da secularidade, eu lhe quero lembrar o caminho divino para a felicidade, caminho que inclui recursos internos e externos de Deus. Os recursos internos são tipificados por Sua disposição em dar Sua própria vida para que tivéssemos vida transbordante. Neste sentido, felicidade é um estado de espírito que recebemos do Senhor de nossas histórias como um presente. Os recursos externos podem ser comparados a uma enciclopédia de sabedoria, disponível a todo tempo e com orientações precisas para todas as áreas e momentos de nossa peregrinação. Neste sentido, felicidade é um estado de espírito que se aprende a ter e a desenvolver.
Para se obter (diretamente do próprio ser de Deus, a partir de um relacionamento com Ele) e para se desenvolver (provinda das fontes de sabedoria divina) a felicidade, há alguns passos a serem dados.

EM BUSCA DO SENTIDO
Este é um passo primordial. Sem ele, os outros não poderão ser dados. Ou melhor: quando ele não é dado, os outros são esforços inúteis. Dá-lo implica uma escolha, escolha que tem a ver com o seu lugar no mundo e na história. Você pode ficar com a palavra de um grande filósofo, mas pode ficar também com a Palavra do próprio Deus.
O admirável filósofo (e eu me refiro a Jean-Paul Sartre, o homem que mais entendeu o ser humano em meados do século 20) escreveu, desesperado:

"O que é o homem, para que o elétron se preocupe com ele?
O homem é apenas um grão no cosmos, abandonado pelas forças que o criaram.
Desasistido, desgovernado pela autoridade onisciente ou benevolente,
precisa defender-se sozinho,
e com ajuda de sua inteligência limitada encontrar seu caminho num universo indiferente".


Confiança


"Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:" (Salmo 37.5)

"A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio". (Salmo 62.7-8)

"Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. (Provérbios 3.5-6)

"Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna". (Isaías 26.4)

"Quem entre vocês teme o Senhor e obedece à palavra de seu servo? Que aquele que anda no escuro, que não tem luz alguma, confie no nome do Senhor e se apóie em seu Deus". Isaías 50.10)

"Portanto, volte para o seu Deus, e pratique a lealdade e a justiça; confie sempre no seu Deus". (Oséias 12.6)

"Em ti os nossos antepassados puseram a sua confiança; confiaram, e os livraste." (Salmo 22.4)

"Pois tu és a minha esperança, ó Soberano Senhor, em ti está a minha confiança desde a juventude. Salmo 71.5

"Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". (Jeremias 17.7-8)

"Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15.13)

"Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus" (2Coríntios 3.5)

"Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade". (Hebreus 4.16)

"Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada". (Hebreus 10.35)

"Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos". (1João 5.14-15)


sábado, 9 de maio de 2009

O Modo de pronunciar


Tudo depende da maneira de dizer as coisas...
"Certa vez um rei sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou
assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
- Que desgraça, Senhor! Exclamou o sábio. Cada dente caído representa a
perda de um parente de Vossa Majestade!
- Mas que insolente, gritou o rei. Como se atreve a dizer tal coisa?
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Aí resolveu chamar outro sábio para interpretar o mesmo sonho. E este
lhe disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que
ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do rei se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao
sábio. Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio:
- Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu
colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!
- Lembre-se sempre... respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE
DIZER AS COISAS...
Precisamos aprender como nos direcionar as pessoas que nos cercam,
muitas vezes elas precisam apenas de uma palavra amiga ou uma mão
estendida".


Mãe, um presente de Deus


Para completar o homemDeus a fez mulherMas para participar do milagre da vida
Deus a fez mãe
Para liderar uma casaDeus a fez mulherMas para edificar um lar
Deus a fez mãe
Para estudar, trabalhar e competirDeus a fez mulherMas para guiar a criança insegura
Deus a fez mãe
Para os desafios da sociedadeDeus a fez mulherMas para o amor, a ternura e o carinho
Deus a fez mãe
Para fazer qualquer trabalhoDeus a fez mulherMas para embalar um berço e construir um caráter
Deus a fez mãe
Para ser princesaDeus a fez mulherPara ser rainha
Deus a fez mãe
Mamãe, você é o mais lindo presente de Deus para mim,e eu, quero ser uma dádiva de Deus para você

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